[...] A nossa terra é rica em topónimos singulares, a Quinta da Arealva não foge à regra.
Segundo o historiador, Raul Pereira de Sousa, a sua origem está ligada à praia de areia branca que existia naquele local, da qual hoje só se descobre uma pequena franja na maré baixa, e menos clara.[..]
[...] A Quinta da Arealva era enorme, não se resumia apenas ao espaço rente ao Tejo. As suas terras prolongavam-se até à encosta onde se construiu o monumento ao Cristo Rei. Quando se começou a preparar a sua construção, os Serras venderam aqueles terrenos sem qualquer tipo de discussão e a um preço simbólico. Podemos adiantar que aquela parte da Quinta foi vendida apenas a um escudo por metro quadrado, porque as senhoras da família, eram muito religiosas [...].
Estas transcrições fazem parte de um texto meu, ainda inédito, que irá acompanhar um álbum de fotografia sobre a Quinta da Arealva.
12 comentários:
Ainda há senhoras generosas! :-))
Gostaria de saber se a generosidade delas foi além disso...
Abraço
Deve ter recantos belíssimos para fotografar...
Beijos, Luís M.
Venha de lá esse álbum o mais rápido possivel sr Luis Eme.
É muito bom se registou a grande indústria que ali havia. Agora nem restos.
Em algumas visitas que por lá fiz, bebi lá bom moscatel.
"Morreu tudo, até as pessoas"
Vou aguardar!!! E não só por curiosidade...
Um abraço ;))
não te posso responder, porque não sei, Rosa...
mas espero que sim.
tem mesmo, M. Maria Maio...
já esteve mais longe, Nabisk...
podes aguardar, MM...
Muito, mas muito interessantes esses trabalhos, Levam-nos longe. Que te corra bem, Luís.
obrigado, Lúcia.
Cuidado que Arealva nada tem a ver nem com areia nem com brancura. É constituído por dois termos: hr (âarâ), monte em fenício; alb- , monte também em indoeuropeu. Isto tem no entanto que confirmar-se com base na observação do terreno.
obrigado pela dica, Rui.
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