terça-feira, dezembro 31, 2013

O Rio da Minha Aldeia


Escolhi esta minha fotografia do Tejo, com as palavras de Fernando Pessoa, para vos desejar um ano de 2014 com vontade de desafiar o "mundo", de lutar contra todas as arbitrariedades que nos obrigam a enfrentar diariamente.

E que apareça a tal luz que perseguimos há anos, na caminhada pelo "túnel" fora...

terça-feira, dezembro 24, 2013

A Noite de Natal



Em a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.

Vão se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.

Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.

– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.

                        Mário de Sá-Carneiro

O óleo é de Alvaro Reja.

sábado, dezembro 21, 2013

A Banda da Incrível Voltou a Animar Almada


Como de costume a banda filarmónica da Incrível Almadense saiu à rua, neste sábado, pela manhã, para espalhar pelas ruas de Almada, músicas alusivas a esta época festiva.

O ponto alto voltou a ser o mercado municipal da rua Olivença, completamente invadido pelos músicos, para gáudio dos comerciantes e dos clientes.

quarta-feira, dezembro 18, 2013

"Também Escrevi o Meu Livro"


João da Cunha Dias, depois de ter ajudado a fazer centenas de livros (como tipógrafo e fotocompositor) resolveu publicar o seu e com um título muito peculiar, "Também Escrevi um Livro".

Embora a capa indique que se trata de uma autobiografia, é mais uma fotobiografia, que têm outro pormenor singular, na maior parte das suas páginas o João homenageia os amigos e os familiares de uma forma original. Há  um capítulo em que faz um "Tributo a Figuras Almadenses ou Ligados a Almada na Sua Maioria  Sócios da Incrível" (onde também consto, surpreendentemente...).

Ao folhear esta "autobiografia" de 160 páginas, não posso deixar de focar a generosidade do autor, pois esta obra é sobretudo um hino de amizade, um espaço de partilha com os familiares, os amigos e alguns vultos que admira.

A sua apresentação realiza-se amanhã, às 21 horas, na sede da Incrível Almadense.  E é, sem qualquer dúvida o lugar certo, pois o João foi um pouco de tudo na Incrível, até Presidente da sua Direcção, mais que uma vez, colectividade da qual é Sócio de Mérito.

sábado, dezembro 14, 2013

A Biblioteca da Incrível e os Amigos


A apresentação do livrinho, "A Biblioteca da Incrível Almadense - pequeno esboço histórico", correu bem, graças ao ambiente familiar que se conseguiu criar em volta da nossa Incrível, da biblioteca e dos livros... 

A Ana foi a escolha certa como apresentadora, pela sua qualidade humana e também pelo seu amor aos livros. 

Como tinha previsto foi um lançamento mais informal que o costume, permitindo que se trocassem palavras com mais facilidade e autenticidade entre todos.

Além do livro e da biblioteca, também falámos nos fundadores da Incrível, que com a oferta de mais meios para se investigar dos nossos dias (há mais documentos e arquivos à nossa disposição...), poderá possibilitar a chegada a bom porto, em relação a alguns nomes que andam no ar há alguns anos e a outros desconhecidos.

quarta-feira, dezembro 11, 2013

A História da Biblioteca da Incrível


No próximo sábado será apresentado um pequeno opúsculo da minha autoria, na qual conto um pouco da história da Biblioteca da Incrível Almadense, a mais antiga do Concelho de Almada, fundada a 4 de Outubro de 1931.

Ana Rodrigues, professora e bibliotecária, será a apresentadora da obra, porque um livrinho destes tinha de ser apresentado por alguém que ama os livros...

O lançamento decorrerá na Sala de Reuniões da Incrível Almadense (edifício da Sede, 2º andar, rua Capitão Leitão, nº 3), às 16 horas.

Será também uma boa oportunidade para revisitarem a biblioteca e o espaço museológico da Colectividade mais antiga de Almada, que festejou em Outubro 165 anos de vida.

domingo, dezembro 08, 2013

Os Gatos nas Ruas de Almada


Na minha infância, passada numa cidade provinciana, era habitual cruzar-me com cães na rua, uns com donos, outros nem por isso. Normalmente não eram perigosos, era mais comum fugirem à nossa aproximação que assustarem-nos.

Hoje reparo que nas ruas de Almada existem sobretudo gatos. Um animal que na minha infância era caseiro e familiar, com o tempo tornou-se um bicho de rua. 

Grande parte são alimentados pela vizinhança. Todos os dias vejo uma ou outra senhora a deixarem-lhes água e alimentos junto a um contentor do lixo. Estão de tal forma afeiçoadas a eles, que lhes falam como se eles lhes "pertencessem". 

Mais inteligentes que os cães, raramente lambem às mãos de quem os alimenta ou têm atitudes de animais vadios. Preferem manter alguma distância, sem provocar qualquer animosidade...

Não sei se se trata de um "fenómeno" apenas de Almada, sei sim que é no mínimo estranho, ver por aí  nas ruas tantos gatos sem dono.

O óleo é de Alex Carter.