sábado, novembro 29, 2008

Palavras ao Tejo

Não é nada de novo, é apenas um caderno com poemas que foi escrevendo, aqui e ali, e que agora reuni...

como abertura, escrevi entre outras coisas:
«Como vocês sabem, de vez enquanto escrevo poemas. Não é uma coisa tão natural como escrever prosa, porque as palavras pedidas nem sempre aparecem. Provavelmente não é verdadeira poesia (se isso existe...), talvez seja mais prosa poética, talvez sejam apenas palavras mais espaçadas, mais calmas e mais sentidas...»

quarta-feira, novembro 26, 2008

Metro em Festa

Hoje foi dia de inauguração do Metro no coração da cidade. Não sei se houve corta-fitas, presumo que sim.

Nem sei se o primeiro-ministro veio cá (era mais giro que se tivesse feito representar pela dupla "alegre", lino e piño, para ajudarem a festa...). Acredito que sim, já é tempo de "campanha eleitoral", nacional e local, pelo que deve ter andado a distribuir sorrisos com a Maria Emília...
Falando de coisas sérias, não sei se o Metro fica apenas a um metro do futuro, nem tão pouco se os novos arruamentos vão trazer as pessoas para as ruas. Gostava que sim, mas como há uma dúzia de anos que nos transformámos numa terra farta em "tapa-olhos"...
Era bom que quem nos governa levasse à prática as suas próprias palavras, ou seja, que todos os almadenses sentissem que Almada é a sua cidade, independentemente da sua escolha de credos ou bandeiras.

terça-feira, novembro 25, 2008

Uma Data Sem Consensos

O 25 de Novembro de 1975, continua a ser uma data pouco consensual.

Para a verdadeira esquerda é um dia triste, significa o fim do sonho, o regresso ao passado, com a porta de novo aberta ao capital (e de facto eles começaram a regressar às suas casas no Restelo, vindos principalmente do Brasil)...
Para o centro e esquerda democrática continua a ser um marco histórico da Revolução de Abril, porque simbolizou o regresso da democracia e da liberdade, sem qualquer tipo de ameaça ditatorial...
Para a direita foi quase um "milagre". Foi a possibilidade de voltarem a respirar e a sonhar com o país desigual que tinham ajudado a construir (e a destruir...) até 24 de Abril de 1974, e continuarem a obra, com os resultados que todos conhecemos, trinta e quatro anos depois...
Claro que esta pequena análise, é demasiado simplista. Mas é difícil fazer história, a uma distância tão curta e com tantos intervenientes ainda vivos, cada um a puxar a "brasa à sua sardinha"...
A escolha do cartaz da autoria de Vespeira, não é inocente. O MFA, tal como no 25 de Abril de 1974, voltou a ser o principal protagonista do 25 de Novembro de 1975, como garante da Liberdade...

segunda-feira, novembro 24, 2008

O Simulacro em Almada

Na tarde de sábado pude assistir "in loco", a algumas operações que se desenrolaram na chamada Almada Velha.

A passividade dos intervenientes era tal, que percebia-se que o simulacro ia seguir dentro de momentos...
Não sei como foi efectuado o planeamento, mas era notório que a coordenação da Protecção Civil com todas as entidades presentes (forças policiais, bombeiros, emergência médica e voluntários), deixava muito a desejar.
Claro que isso irá acontecer sempre, a não ser que queiram tornar os simulacros quase reais, provocando mesmo acidentes (como foi feito em alguns locais), de forma a ter de haver mesmo uma intervenção no terreno. Não basta andar a apitar por toda a cidade, a cortar estradas, etc.
No entanto devo referir que acho extremamente úteis todas estas operações, especialmente em locais onde seja necessária a evacuação de milhares de pessoas. É com os erros "a brincar", que se podem corrigir as eventuais falhas, numa situação real...

sábado, novembro 22, 2008

O Aniversário da Junta de Freguesia Cacilhas

Como de costume, a Junta de Freguesia de Cacilhas, comemorou o aniversário com um jantar, onde há sempre diversão e convívio, entre autarcas, associativistas e comerciantes locais.

O Beira Mar de Almada continua a revelar-se um bom anfitrião, exibindo a excelente nível a dança das suas "muchachas", com ares sevilhanos e também das arábias.
Há também lugar para discursos, para a entrega dos prémios do concurso de gastronomia local, para a primeira apresentação de uma obra literária editada pela Junta sobre Cacilhas, e claro, para colocar a conversa em dia.
Dos discursos retive o desagrado com que o presidente da Junta, Carlos Leal, falou, dos cortes do governo em relação ao apoio às mais pequenas autarquias do país, as Freguesias. Acho um escândalo, por pensar que, de uma forma geral, estes órgãos fazem autênticos milagres de Norte a Sul, quase sempre com parcos meios. Desde a Freguesia do interior, que vai de aldeia em aldeia, buscar a miudagem para a escola, até à Freguesia urbana que apoia algumas actividades desprezadas pelos Municípios...
Das conversas entre amigos, retive o drama de um ex-técnico do Museu da Cidade, o Julião (presente, com uma bonita mostra de fotografias de Cacilhas...), que ao fim de dez anos de trabalho precário na Câmara de Almada, foi despedido.
Casado e pai de filhos, foi atirado para o "lixo", por um Município que gosta de se afirmar solidário, justo e amigo das boas causas.
Claro que esta CDU que governa Almada, não é a mesma que barafusta no parlamento contra a existência do trabalho precário e do novo código do trabalho. É por isso que vos aconselho a lerem o Infinit'os da Minda...

sexta-feira, novembro 21, 2008

A Arte Lisboa

Ontem fui à "Arte Lisboa" (na Fil até dia 24), apreciar a contemporaneadade artística lusa e do mundo.

Não fiquei deslumbrado por aí além, talvez pela forma como tudo está exposto e organizado, muito feira de qualquer coisa, sem a arte que merecia...
Achei curiosa a apresentação significativa de arte chinesa. É mais um exemplo de que eles já deixaram há muito de se interessarem apenas pelo comércio de bugigandas baratas.
Qualquer dia somos nós que ficamos com os olhos em bico...

A imagem é de um postal de Anna, uma artista do sol nascente...

quarta-feira, novembro 19, 2008

A Esperteza do Liberalismo

Não sei se lhe chame liberalismo ou capitalismo, ou outra coisa qualquer, sei que este sistema político-económico consegue reunir as piores qualidades humanas.

Sim, a inveja, a ganância o cinismo, a arrogância, o egoísmo, tal como a falta de respeito pelo seu semelhante, estão sempre na primeira linha desta ideologia, contra qualquer tipo de regulações.
Infelizmente já não é preciso visitar a América Latina ou os EUA, para descobrir "ilhas", cheias de contrastes, mundos quase à parte, de um lado os ricos (em quase prisões de luxo...) e do outro os pobres. Portugal também caminha nesta direcção. É por isso que a pobreza aumenta diariamente entre nós, ao mesmo tempo que os muito ricos se vão tornando ainda mais ricos.
Isto trás mais desigualdades, mais descontentamentos, e claro, mais violência. Nada acontece por acaso, por muitas desculpas que se inventem...
Não sei como as coisas irão acabar, mas acho no mínimo curiosa a forma como os "ricos" tentam contornar a crise, asfixiando ainda mais as classes médias e baixa, com desemprego e cortes salariais, esquecendo que são eles quem verdadeiramente contribui para o aumento da sua riqueza. Só que para que isso aconteça, têm de ter dinheiro no bolso...
Será que os "capitalistas" ainda não perceberam que por este caminho continuam a construir casas, a fabricar carros, máquinas, bugigangas, para ninguém (se exceptuarmos os seus bólides e condomínios de luxo limitados)?
Por isso não me venham dizer que os capitalistas são inteligentes. Serão quanto muito "xico-espertos", que foram reconstruindo o mundo à sua imagem.
Esperteza essa que se pode e deve estender, a um governo "subsidiário" dos grandes interesses capitalistas, apesar das duas grandes ironias com que tem de conviver diariamente - chamar-se socialista e ser chefiado por Sócrates -, que se vai perpetuando no poder, apenas pelo demérito gritante da oposição...

Parece-me que vão aparecer por aí, muitos "Carros Derretidos", como este de Robert Doisneau.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Hoje Apeteceu-me Fumar um Cigarro...

Hoje apeteceu-me fumar um cigarro, eu, que praticamente nunca fumei, se excluir a meia-dúzia de cigarros fumados no começo da adolescência no ciclo preparatório, sem qualquer importância.

Apeteceu-me porque tenho a mania de andar em sentido contrário em relação a algumas regras e manias da sociedade. E hoje parece que é o dia do não fumador...
É uma boa altura para falar de uma coisa que sempre me incomodou.
Sempre achei obsceno os avisos que aparecem nos maços de cigarro. Nem sequer sei se isso contribuiu ou contribui para a diminuição de fumadores. A nova lei que proibiu de se fumar em quase todos os recintos fechados (excepto nas nossas casas...), essa sim, deve ter reduzido drasticamente o consumo.
E penso que se o Ministério da Saúde está assim tão preocupado com a "vida" e a "saúde" dos outros, deveria fazer o mesmo nos rótulos da bebidas alcoólicas, que tenho a certeza que provocam muito mais mortos, directa e indirectamente. Nas estradas é o que todos sabemos. E nos lares, quantas cenas de violência doméstica, não são provocadas pelo uso e abuso de álcool?
E nem falo da cada vez menor prestação de cuidados de saúde nos serviços públicos e do vazio de médicos de família por esse país fora, outra preocupação esquecida...
É só hipocrisia!
A fotografia, para variar, é de Robert Doisneau...

domingo, novembro 16, 2008

A Cidade da Árvore de Natal Verde

Também estive lá, ao cair da tarde, para ver a cidade ficar iluminada pelas luzes de Natal.

A Praça da Renovação estava bem composta, por isso além das canções houve discursos e palmas.
Não vale a pena sequer questionar os custos da árvore e afins, porque o povo almadense gosta da cidade decorada com luzes, nesta época festiva.
Um dos únicos comunistas que continuam contra estas "festanças" é o Alfredo. A sua ortodoxia e o ódio ao capitalismo fazem-no sempre torcer o nariz a estas coisas. Nunca aceitou a forma como a Autarquia se tem vendido ao capital. É por isso que foi contra o "Almada Fórum", é contra o "Metro de Superfície", e destas iluminações de Natal nem se fala...
Só mesmo ele para falar, inocentemente, na oferta de cabazes de natal pelas famílias mais desfavorecidas do concelho. Ainda lhe perguntei como é se iam encontrar as famílias mais pobres, a carga de trabalhos que seria, além das injustiças que se cometeriam, apesar da boa vontade que pudesse existir...
Não o convenci. Raramente o convenço. E ele a mim. Deve ser por isso que nos damos bem.
Desta forma as iluminações de Natal são para todos, para os que gostam e também para os outros...
E a árvore até é bonita, tem luzes verdes, de esperança.
Como nada é inocente, esta cor deve ser a que mora nas hostes da CDU local, que se preparam para mais uma vitória eleitoral em 2009...

sábado, novembro 15, 2008

Conversas de Café (16)

- Quando olho para o teu "casario", apetece-me sempre perguntar-te se ainda vives neste mundo. Não vives, pois não?

- Tenho dias. Quem me dera, às vezes descobrir outro mundo, melhor e diferente deste. Como isso só pode acontecer em sonhos, é possível, que de vez enquanto me ausente para parte incerta...
- Estou a provocar-te para reagires, mas sem poesia...
- Isso agora é mais difícil. Já não me chateio muito com coisas e pessoas pequeninas.
- Mas pelo menos vais logo à inauguração da iluminação da árvore grande de natal?
- A pedido de várias pessoas, com destaque para os meus filhos, devo ter de comparecer na festança da constança cá do sitio...
- Foi uma grande jogada da Maria Emília, não foi?
- Acho que sim. É a prenda de natal para os almadenses...
- E os almadenses vão gostar?
- Concerteza, eles gostam da presidente...
- E tu, gostas?
- Gosto. É difícil não gostar dela...
- E esta?
- É verdade. É uma personagem simpática, dava uma boa rainha, embora o nome não ajude muito.
- Sim, rainha Maria Emília, não lembra a ninguém. Achas que ela é mais rainha que primeira-ministra de Almada?
- Às vezes parece-me que sim, mas não sei. Estou demasiado afastado das ruas do poder, para ter uma opinião válida sobre a sua verdadeira força política.
- Eu acho que ela é uma poderosa. E gosta de ter poder e de decidir.
- Se tu achas...
O óleo é de Mark Keller.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Fui Avisado, Mas...

Até joguei no "euromilhões" antes do tal dia 30 de Outubro, porque estava interessado naquela grande parcela de terreno, na Avenida 25 de Abril, em Cacilhas...
Podia fazer quase tudo. A área está destinada á construção para os usos de comércio, habitação e estacionamento. É verdade, mais cimento armado para Cacilhas...
Como moro perto, talvez criasse por ali, um oásis.
Mas o "euromilhões" não quis nada comigo...
Claro que fiquei curioso. Que razões levavam uma Autarquia sem dívidas, a desfazer-se deste património?
Embora já estejamos em Novembro, continuo esperançado. Será que o prazo voltou a ser prorrogado, por falta de propostas "interessantes"? Poderei voltar a jogar na sorte?

segunda-feira, novembro 10, 2008

As Velhas do Café

O pintor Manuel Henrique Pinto, natural de Cacilhas, foi um dos vários artistas plásticos que fez parte do "Grupo do Leão", a tertúlia artística mais importante da segunda metade do século XIX.

Pintor naturalista, foi premiado em vários salões internacionais. Como se nota neste quadro, sofreu influências de José Malhoa, de quem foi grande amigo, tendo mesmo partilhado o seu atelier em Figueiró dos Vinhos.
Escolhi as suas "Velhas do Café", porque tem as cores deste Outono...

sábado, novembro 08, 2008

Edmundo Pedro em Almada

Conheci Edmundo Pedro em Almada, no lançamento do meu livro, "Almada e a Resistência Antifascista", na qual constava a biografia do pai, Gabriel Pedro, um nome grande na luta contra a ditadura salazarista.
Depois deste primeiro encontro encontrámos-nos várias vezes, inclusive na sua casa, onde me contou pormenorizadamente as suas muitas lutas, desde o 18 de Janeiro de 1934, a passagem de quase dez anos pelo Tarrafal, ao 25 de Abril de 1974. Falou-me com grande admiração e orgulho de Bento Gonçalves, secretário geral do PCP nos anos trinta e quarenta, e claro, de seu Pai.
Embora não tenha presente a data certa, penso que foi durante o centenário do nascimento de Bento Gonçalves, que a Cooperativa Piedense organizou um colóquio em sua homenagem. Fui convidado e estive presente, assim como Edmundo Pedro, que até levou a maquete de uma das máquinas criadas por Bento Gonçalves, revelando a sua enorme capacidade e inovação técnica.
Infelizmente fiquei com más recordações desta sessão. Não gostei logo da maneira como foi feita a abertura da sessão, em que o escritor Modesto Navarro, em vez de falar em nome da Cooperativa, falou em nome do PCP, para todos os camaradas presentes, como se estivéssemos num encontro partidário e não numa sessão pública de homenagem a um grande lutador antifascista, que também era comunista.
O pior ainda estava para vir. Edmundo Pedro pediu a palavra, para falar de Bento Gonçalves, até por ser, de todos os presentes, o único que teve o privilégio de conviver e trabalhar com ele, diariamente, quer no Arsenal da Marinha, quer no Tarrafal, onde Bento Gonçalves viria a falecer.
Pouco agradados com esta "intromissão", os elementos da mesa não descansaram enquanto não lhe cortaram a palavra, deixando-o a meio da sua intervenção.
Completamente indignado com esta actuação do PCP, assim que Dias Lourenço começou a falar, levantei-me e sai porta fora...
Embora continue a ter muitos amigos comunistas e me sinta em tantas coisas, marxista, continuo a ter muitas dificuldades em compreender a postura do PCP na história recente, demonstrando pretender ter a exclusividade da luta antifascista em Portugal, durante o salazarismo e marcelismo, coisa que não é possível, por muitas tentativas que faça, porque a história é feita com todas as pessoas que lutaram pela liberdade, independentemente do seu credo político...

quinta-feira, novembro 06, 2008

«Isto está Porreiro Pá!»

Nunca assisti em "directo" a tanta incompetência, como nas obras para o Metro de Superfície de Almada.

Á boa maneira portuguesa, dizem-me que todas as obras do Estado são assim. É possível. Mas não deixa de ser a negação do tal país que nos tentam vender, em quase todas as notícias, mais moderno, mais capaz e mais rigoroso.
São as obras do "nacional-porreirismo", onde ninguém fiscaliza ninguém e os trabalhadores a soldo das incontáveis sub-empreitadas, fazem o que todos observamos diariamente. Assentam os mosaicos sem qualquer esquadria ou nível; colocam a calçada cheia de lombas e de espaços entre pedras; abrem valas e esquecem-se sempre dos fios ou tubos de qualquer coisa; remendam as estradas e os passeios sem qualquer sentido estético, etc.
Talvez seja este o, «porreiro pá!», do primeiro-ministro.
Responsáveis? Ocorre-me imediatamente a empresa que ganhou o concurso para a realização das obras, essa mesmo, a Mota e Engil, do senhor Coelho, que deve estar cheio de cartolas lá em casa.
Entretanto fico sentado na plateia, a ver se a Autarquia, quando receber a "Nova Almada", vai fazer ou não ondas...

terça-feira, novembro 04, 2008

Há Sempre Peixe no Tejo

Quem passa pelo Ginjal, encontra sempre pescadores a darem "banho à minhoca", na Primavera, no Verão, no Outono ou no Inverno.

Não sei se é apenas vicio, se é prazer de estar por ali na companhia do Tejo ou se existe mesmo muito peixe nas suas águas...
Eles sim, são os verdadeiros guardiões do Ginjal e do Tejo...

domingo, novembro 02, 2008

Boa Notícia Para Cacilhas

Fiquei satisfeito, quando passei na sexta-feira pelo antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas e vi que as obras de recuperação do imóvel, já começaram...

Era bastante penoso ver este edifício histórico, completamente abandonado. Especialmente depois de ter sido adquirido pelo Município...
Tive a oportunidade de visitá-lo e posso dizer que se trata de um edifício maior do que pensava.
Além de albergar os serviços de turismo do Município (destino já traçado pela Autarquia...), poderia e devia ter uma vocação cultural importante no concelho. Cacilhas possui três associações culturais da Freguesia, pelo que podiam ser desenvolvidas várias actividades artísticas neste espaço, bastava que existisse vontade para se erigir no local uma galeria de arte e um pequeno auditório...

sábado, novembro 01, 2008

O Dia de Cacilhas

O sol apareceu e Cacilhas voltou a encher-se de gente, atrás da tradição secular que dá graças ao milagre da Senhora do Bom Sucesso, de 1 de Novembro de 1755, com a procissão religiosa que percorre as ruas da Freguesia.

Os restaurantes e os vendedores ambulantes que assentaram arraiais próximo da Igreja, bem devem ter agradecido à Senhora, apesar da crise...