domingo, maio 30, 2010

Quatro Anos Depois...

Quatro anos depois, ainda cá estamos, neste "Casario", ligeiramente cansados e sem grande vontade de falar das mesmas coisas (neste país e nesta Margem Sul, parece que os problemas são sempre os mesmos, que pouca coisa muda...).

É por isso que nos últimos tempos tenho preferido "postado" fotografias e fazer a respectiva legenda.
Acho que começa a ser notório que o "Largo da Memória" é o blogue principal cá da "casa", o "Casario" e as "Viagens" são cada vez mais, espaços regionais, que não pretendo abandonar, mas que começam a ser secundarizados, por falta de tempo e também de assunto.
Esta fotografia foi tirada debaixo do cais do Olho de Boi, numa maré baixa das boas, dando o efeito quase de gruta.

Nota: O mais curioso, é que se não tivesse passado pela "Dona Redonda" (também em festa...), este aniversário tinha passado ao lado...

sábado, maio 29, 2010

Sporting Vence Taça Challenge em Almada

O Sporting venceu ao fim da tarde a Taça Challenge de andebol, no Pavilhão dos Desportos de Almada (Feijó), frente à equipa polaca, MMTS Kwidzyn.

Pensar que estive ali a gritar pelo Sporting, que depois de ter chegado ao intervalo a vencer com uma diferença de sete golos, acabou a partida com apenas um golo de avanço.
Cada vez tenho menos dúvidas, de que os "lagartos" estão mesmos condenados ao sofrimento...
Mas foi um grande jogo e uma grande vitória.

Centros de Lazer Ambulantes

Lisboa é invadida diariamente por paquetes gigantescos, que dão um bom contributo à economia das duas margens (há grupos com refeições marcadas para restaurantes ribeirinhos de Cacilhas).
Claro que não pernoitam nos hotéis da Capital, têm a "barca" gigante da imagem, onde encontram um pouco de tudo, para se divertirem, para descansarem ou para outra coisa qualquer...
Felizmente turistas não faltam a Lisboa e arredores, gente de todas as idades, gostos e nações...

quinta-feira, maio 27, 2010

Contar Barcos...

Ontem esteve uma tarde daquelas, boa para contar barcos, a entrarem e a saírem do Tejo.
Além dos paquetes, passarem muitos cargueiros, alguns cacilheiros com turistas que devem ir até quase ao largo de Cascais, e claro, alguns veleiros, a aproveitar o vento do fim da tarde...

sexta-feira, maio 21, 2010

Vestigios de Outro Ginjal (2)

Durante décadas foi lugar de "amarração" de barcos de vários tamanhos, que vinham carregar os seus porões de mercadoria.
Mercadoria que tanto podia ser barris de vinho (antes de aparecerem as garrafas e os garrafões...) como fardos de cortiça...
Hoje é um pedaço de ferro, que pode servir de banco a pescadores ou de um motivo para fotografar o Tejo...

quarta-feira, maio 19, 2010

Uma Fotografia do Ginjal

Ao folhear um álbum de fotografias de viagens de um inglês (num alfarrabista, o qual não fixei o nome...), vi uma fotografia do Ginjal, que aparece como sendo de Lisboa, é "Tejo, Lisabon".
O mais curioso foi esta fotografia ter sido a única tirada de Lisboa, impressa no livro. Havia um pouco de tudo, de margens de rios, desde o Sena, ao Tamisa, passando pelo Danúbio.
A fotografia era desta porta aberta, escancarrada para o Rio, não deste meu ángulo. Tinha sido tirado de frente, talvez de manhã, por não existirem reflexos de Sol nas águas do Tejo.
E é normal que seja identificada como Lisboa, para qualquer turista, ambas as margens do Rio pertencem a Lisboa...

sábado, maio 15, 2010

A Margem do Rio Está Mais Colorida

Lisboa, rente ao Cais Sodré, está mais colorida, com a colocação de vários "bancos-canteiros" multicolores, com oliveiras, à beira Tejo.

É sempre bom verificarmos que se começa a olhar o Rio de frente, que se deixa de viver de costas voltadas para um dos aspectos mais bonitos e luminosos de qualquer cidade: o leito de água doce, neste caso particular já com o "saleiro" da foz (e claro com ar quase de mar)...

terça-feira, maio 11, 2010

Levar, Ler, Libertar... Agora em Almada

Levar
, Ler, Libertar, é a melhor forma para caracterizarmos o "bookcrossing", o acto de deixar livros num espaço público, depois de os lermos, para que possam ser encontrados por outros, que irão continuar a cadeia, transformando o mundo numa biblioteca.

Felizmente este projecto está a chegar às escolas de Almada (Agrupamentos de escolas Comandante Conceição e Silva e D. António da Costa), envolvendo todo o pessoal dos estabelecimentos de ensino, desde os alunos aos funcionários.
A professora Ana Rodrigues, é uma das responsáveis por este projecto no Concelho, que tem o apoio do Município e pretende alargar o seu território aos espaços públicos de Almada. Já tive a tive oportunidade de conversar com a professora Ana e de sentir o seu entusiasmo por esta iniciativa que anda por aí, a girar pelos cinco continentes.
A escolha do meu livro para ilustrar esta notícia não foi de todo inocente, pois ele também anda por aí, a ser "levado, lido e libertado" (há quase um ano)... embora eu não saiba nada dele. Mas segundo os testemunhos, é frequente alguns livros, só darem notícias passados anos, em cidades, países e continentes diferentes.

sábado, maio 08, 2010

Oscilações Temporais...

O Tejo estava extremamente transparente na quinta-feira, não me lembro de conseguir ver os peixes com tanta facilidade, mesmo a alguma profundidade, nas águas do rio.

As margens estavam cheias de pescadores. Nunca sei se esta avalanche de gente a "dar banho à minhoca", se deve às marés e aos peixes, ou a desocupação dos homens (este desemprego que não se vai embora...).
Fiquei a olhar as águas, quase ao lado de um pescador cuja idade deveria andar entre os sessenta e setenta e acabei por trocar algumas palavras com ele.
Também não se lembrava de ver o Tejo tão límpido.
Falámos do fim da indústria, do tratamento dos esgotos, do aumento da quantidade de peixes e também da existência de uma maior variedade de espécies. Contou-me que nos anos sessenta e setenta, quando pescava, muitas vezes tinha de lavar os fios e as próprias canas de pesca, por causa da "nafta"...
Talvez esta transparência fosse um aviso, sobre a chuva que vinha aí...

quarta-feira, maio 05, 2010

Vestigios de Outro Ginjal (1)


Quando era uma propriedade, havia uma ponte, um cais, ambos privativos...
Agora é outra coisa qualquer. Nem tudo ruiu, ainda há uma placa, para nos recordar ontem.
É aquilo que se chama um "museu" vivo...

sábado, maio 01, 2010

Um de Maio não é Um de Abril

Afinal não era nada assim, os gajos que mandam neste país não iam prescindir das ajudas de custo a que têm direito, nem dos prémios, muito menos dos carros e motoristas pagos pelo estado (sim esses, ministros, secretários de estado, deputados, gestores públicos, assessores políticos, etc).

Eles querem sim, é acabar com a "malandragem" que não quer fazer nada e vai para o Sol da Caparica e Carcavelos, ver se chove na praia, à custa do subsídio de desemprego "milionário". Até porque foram eles que "deitaram o país abaixo".
Ontem ao ver a reportagem/ sondagem televisiva sobre se as pessoas estavam dispostas a "oferecer" o décimo terceiro mês à crise, vi que nem toda a gente anda a dormir. Houve mais que uma pessoa a dizer, sim senhor, vamos lá sacrificar-nos (mais uma vez...) pelo país, mas os exemplos têm de começar de cima.
O problema é que esta "Ilha" solarenta não é a Irlanda, é outra coisa entre Angola, Brasil, Marrocos e Lusitânia (sem esquecer Roma e Nova Iorque, claro). E esta gente pensa que todas as crises têm de ser pagas pelo "povo"...
O óleo é de Edward Hopper.