quarta-feira, fevereiro 29, 2012

O Tejo, da nascente... à foz


O excelente livro-álbum do professor Manuel Lima, "O Tejo, da nascente... à foz", dá o mote à "Tertúlia do Dragão", que se realiza amanhã, no café almadense, "Dragão Vermelho", organizada pela SCALA.

A obra editada pela Plátano é muito boa, pela história que contém e também pelas fotografias que nos oferece.

A "Tertúlia" será de certeza um excelente momento de cultura e de convívio, pela projecção multimédia e por o professor Manuel Lima ser um excelente comunicador...

sábado, fevereiro 25, 2012

Para o Zeca Afonso


Hoje recebi um poema, escrito há dois dias, pela Clara Mestre, poetisa almadense. O seu título diz tudo:

"Para o Zeca Afonso
que nos deixou há 25 anos"

Cantou-nos o Natal dos Mendigos
o Menino D'oiro e sua Mãe
Fez as Cantigas de Maio
Trouxe um Amigo Também
Altos Castelos cantou
Andarilho das fronteiras
Vejam Bem onde ele andou
Com as suas sementeiras...
Alerta-nos com os Vampiros
Seguindo a Canção do Mar
Com a Balada do Sino
Junta a Canção de Embalar
Tantas mais ele cantou
Tanto aviso, tanto norte
para que o Canto Jovem 
Tivesse um pouco de sorte.

Temos saudades de ti
Cantamos tuas canções
estás sempre connosco aqui
junto dos nossos corações.

Obrigado Clara!

domingo, fevereiro 19, 2012

Sempre o Ginjal...


No lançamento dos meus livrinhos, excelentemente apresentados pelo prof. Vitor Alaiz, a mesa esteve muito bem composta, com a presidente do Município de Almada, Maria Emília de Sousa, o vereador da Cultura, António Matos e a presidente da SCALA, Maria Gertrudes Novais, o apresentador e eu próprio. Durante a minha intervenção li um pequeno trecho do "Almoço de Poetas do Ginjal", por homenagear três escritores Almadenses:

«[...] Mas o Tejo ainda tinha mais uma surpresa guardada para mim. Quando olhei para o rio vi o bom do Henrique Mota a acenar-me, no interior do "Ninette", barco de tão boa memória cacilhense, que se aproximava da praia. Poucos segundos depois entrou pelas portadas e ofereceu.me um abraço fraterno, o melhor dos "poemas" à amizade.
O mais curioso é que quando dei por mim, estava rodeado pelo Romeu Correia e pela Maria Rosa Colaço, poetas de Cacilhas e arredores, que também se aproximaram para cumprimentar o Henrique.
Romeu aproveitou o momento para voltar à sua meninice, passada rente às águas do rio, «de manhã e de tarde o Cais do Ginjal era visitado por bandos de fedelhos que invadiam as praias e as muralhas. Os mais pitorrinhas punham-se nus em pêlo, trazendo os mais espigadotes as ceroulas ou um trapo para ocultar o sexo.» [...]»

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

O Almoço de Poetas no Ginjal


No próximo sábado serão apresentados dois livros na Oficina de Cultura, da minha autoria, pelo prof. Vitor Alaiz, após a inauguração da Festa das Artes da SCALA.

Um deles tem a cara do ginjal, não tivesse ele o título, "Almoço de Poetas no Ginjal".

Posso acrescentar que relata uma viagem poética de sonho, com a "aparição" de trinta e duas ilustres personagens da nossa literatura, enquanto o narrador espera pela companheira num dos restaurantes à beira rio.

Todos os "visitantes" falam do Tejo, uns mais que outros. Entre eles encontramos Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernão Mendes Pinto, Irene Lisboa, José Cardoso Pires, Dinis Machado, Manuel da Fonseca, Alves Redol, Romeu Correia, Henrique Mota e Maria Rosa Colaço, que ilustra a contracapa com esta frase: «O Tejo é um rio mágico, onde navegam os nossos olhos.»

domingo, fevereiro 12, 2012

Maré Baixa


Não me lembro de ver a maré tão baixa rente ao Ginjal, como hoje de manhã.

Até tirei uma fotografia junto à praia das Lavadeiras, na zona dos restaurantes, sem se ver uma poça de água...

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

A Ignorância Sempre foi Atrevida


Hoje, casualmente, folheei o "Jornal da Região - Almada".

Na mesma página em que se falava no Carnaval ser um dia normal em Almada e dos diferentes pontos de vista  da Autarquia e das Associações sobre a ausência de corso (já escrevi sobre isso...), aparece um texto intitulado, "Socialistas Debatem Realidade Associativa".

Um texto quase surreal, que começa com a afirmação de que o movimento associativo em Almada  não está em perigo, e que esta terá sido a conclusão da secção de Almada do PS, depois do debate promovido pelo Clube Recreativo Barroquense, na Cova da Piedade.

Como é que alguém poderá chegar a esta conclusão, quando todas as colectividades do Concelho passam por dificuldades, e algumas, como a  Academia Almadense e Ginásio Clube do Sul, têm o futuro em risco?

Só alguém completamente ignorante sobre a realidade do movimento associativo almadense, é que poderia afirmar uma coisa destas. E é uma pena, pois Almada precisa mais que nunca de uma oposição atenta e bem informada.

domingo, fevereiro 05, 2012

Um Momento Ímpar de Amizade e Reconhecimento


Ontem, a mais de uma centena de pessoas, que se deslocaram à sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia, em Almada, viveram um momento único de amizade e reconhecimento, a uma das grandes figuras do desporto almadense.

O lançamento do livro, "Eu e Almada em Quadras Soltas", quase que foi colocado em segundo plano, porque o mais importante da tarde foi a mensagem transmitida por todos aqueles que quiseram agradecer publicamente ao prof. Silva Marques, dizer-lhe que nunca mais esqueceram o pedagogo, o treinador e o amigo, que tinha sempre uma palavra de incentivo para todos, inclusive para aqueles que achavam que nunca poderiam ser atletas disto ou daquilo. Porque o prof. Silva Marques, além de ter formado campeões (até atletas internacionais), teve a preocupação de formar homens e mulheres de carácter, provando que através do esforço e do treino, tudo é possível.

Almada e o nosso País devem-lhe muito pelo que fez e lutou pelo Desporto Escolar, que infelizmente sempre se alimentou mais da boa vontade dos professores que das boas graças dos governos.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

"Eu e Almada em Quadras Soltas"


Amanhã, às 16 horas, será apresentado o livro, "Eu e Almada em Quadras Soltas", da autoria do prof. António Silva Marques, na Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia.

Embora seja um pequeno livro, o seu conteúdo é revelador do grande amor que este excelente pedagogo da Cultura Física sente pela Terra que o acolheu.

Mas mais importante que o livro é o seu autor, uma figura carismática, que fez de cada aluno um amigo para a vida toda.

E esta é uma boa oportunidade para revermos o professor Silva Marques e lhe darmos aquele abraço.

A fotografia mostra-nos uma das suas classes de ginástica desportiva, do Ginásio Clube do Sul, no começo da década de cinquenta.