segunda-feira, março 26, 2018

O Ginjal entre o Abandono e os Poderes...


Não sei quanto tempo mais o Ginjal irá continuar abandonado. Mas parece-me que está a atingir o seu "prazo de validade", cada vez há mais muros e telhados e ruir...

Fala-se agora com mais insistência do seu "Plano de Pormenor", que é agora que vai avançar, por que somos governados pela mesma força política que ocupa o Poder Central.

É uma "teoria" que me causa algumas dúvidas. Se todo aquele espaço é privado, não sei porque razão estão à espera do Governo para avançarem com as respectivas obras...

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, março 21, 2018

Porque Hoje se Abraçam os Poetas...


Não esqueço a Primavera e as queridas Árvores... Apenas lembro com um abraço os Poetas. E é por isso que vos ofereço a minha "Rima de Poetas", cheia de gente bonita:


Rima de Poetas

Camões começou a epopeia
Pessoa trouxe a complexidade
Natália quis ser sereia
Torga agarrou a realidade
Zé Gomes foi militante
Florbela a deusa do amor
Ary o poema cantante
Herberto pintou a dor
Rosário abraçou a saudade
Luísa a memória
Teresa a felicidade
Vasco a história
Adilia é a infância
O’Neill as frase certas
Alegre a errância
David as portas abertas
Zeca foi revolução
Sophia é tranquilidade
Belo a inquietação
E Sena a verdade.
   
Luís [Alves] Milheiro

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, março 17, 2018

Movimento Associativo Homenageia Alexandre Castanheira


Hoje à tarde, às 16 horas, uma boa parte do movimento associativo almadense homenageia Alexandre Castanheira, dando particular destaque à paixão poética, que sempre o acompanhou a vida inteira, como autor e como declamador.

A homenagem realiza-se no Salão de Festas da Incrível Almadense, a "casa" onde se iniciou nas culturas e no associativismo.

Por não me poder dividir em dois, não estarei lá no seu começo, mas espero conseguir passar por lá...

Acabei por escrever um poema em sua homenagem (que em princípio será declamado pelo meu amigo Francisco Gonçalves), que publico com a devida vénia, a uma das grandes figuras da cultura almadense, que nos deixou há um mês...

Alexandre

Alexandre é um nome inesquecível,
Que continua vivo e presente
Na história da nossa Incrível
E à qual ninguém fica indiferente

Cedo se encantou com o associativismo,
Os livros, o teatro eram a paixão
E ajudaram-no a descobrir o comunismo
A que se entregou de alma e coração.

Um dia foi obrigado a partir,
Vagueou de cidade em cidade
Porque sabia que era preciso resistir
E lutar todos os dias pela Liberdade

Num quase acidente da clandestinidade
Descobriu o amor, e logo em Paris,
A Capital das luzes e da fraternidade
Foi tão forte que o levou a abandonar o País

Felizmente aconteceu Abril
E o Alexandre voltou a Almada
A Terra dos seus sonhos mil
Que com o tempo ficara quase encantada

No meio de tanta alegria e amor
Voltou a ser o homem que sonhara
O Professor, o poeta e o escritor
Abril, felizmente, também o libertara
  
Luís [Alves] Milheiro

quarta-feira, março 14, 2018

A "(Na)Tureza" de Anabela Luís


É no sábado, às 16 horas, na Sede / Galeria da SCALA...

sábado, março 03, 2018

As Praias do Ginjal no Inverno...

Hoje esteve um dia bom para o combate à seca, para desespero de alguns empresários agrícolas que passam o tempo de "mão estendida".


Passeei pelo Ginjal na parte da manhã, com a companhia da chuva, embora fosse uma chuva suave. Reparei que as praias estavam mais visíveis que de costume, e até tinham algumas onditas...

(Fotografias de Luís Eme)