sexta-feira, novembro 30, 2007

A Greve e os Números

Não tenho qualquer dúvida sobre a justeza da Greve Geral da Função Pública de hoje, mas se tivesse, elas tinham sido dissipadas pelas afirmações mentirosas de João Figueiredo, nas notícias televisivas.
Quando um secretário de estado (ainda que seja apenas a voz do dono...) diz que os números da greve são 20,03% (esta preciosidade dos 0,03, só mesmo de um governo socrático...) e nós percebemos que a maior parte das escolas estão encerradas, assim como os serviços autárquicos; que os hospitais e os tribunais estão a funcionar muito abaixo dos 50%, é preciso ter muita lata para apresentar estes números, e claro fazer juz ao cartaz da imagem...

quinta-feira, novembro 29, 2007

Carlos do Carmo, de Noite e de Dia...


Só hoje é que ouvi o CD "À Noite", de Carlos do Carmo, que foi vendido na semana passada, juntamente com a "Visão".
E gostei bastante.
Aliás, o Carlos é um dos meus fadistas preferidos. Além de ter um leque de fados extremamente poéticos, canta sempre de uma forma viva, sentida e perceptível (acho muito importante percebermos as palavras ditas por quem fala, recita ou canta...).
Este álbum ainda tem ainda outra qualidade especial, as letras foram escritas por poetas como o Nuno Júdice, José Manuel Mendes, Fernando Pinto do Amaral ou a Maria do Rosário Pedreira.
E a capa e contra-capa são obra do nosso genial Júlio Pomar, que também escreveu dois poemas...
Se gostam de fado, não percam...

terça-feira, novembro 27, 2007

Bom Dia D. Fernando


Ontem o Vitorino deu-me a novidade de que a fragata D. Fernando II e Glória já estava em Cacilhas.
Hoje de manhã passei por lá, para lhe dizer um olá...
Claro que ela está na antiga doca do "Parry", para continuar a ser alvo de reparações e remodelações, as visitas ficam para mais tarde.
Provavelmente esta transferência deu-se para disponibilizar a doca que a fragata estava a ocupar no Arsenal do Alfeite. Mesmo assim não deixa de ser bem vinda a Cacilhas, e com certeza que será mais um atractivo para cativar visitantes à nossa Margem, num futuro próximo...

domingo, novembro 25, 2007

Não à Violência Doméstica


Hoje comemora-se o Dia Internacional Contra a Violência Doméstica.
A Kalinka lançou-me o desafio de colocar um "post" sobre este tema, que nos devia envergonhar a todos, cidadãos do século XXI.
Os números divulgados pela UMAR são elucidativos e mostram-nos mais uma "realidade quase escondida" neste nosso país, com tantas bestas humanas: 20.595 casos denunciados; 39 casos que acabaram em homicídio e 43 em tentativas goradas.
É preciso dizer, alto e a bom som, «Basta!», que ninguém é propriedade de ninguém, todos nós temos os mesmos direitos, independentemente do sexo, da raça ou da idade.

O óleo é de Edward Hopper...

sábado, novembro 24, 2007

A ASAE e os Informadores

Apesar de vivermos em Liberdade há mais de trinta anos, continuamos a cultivar velhos hábitos, estranhos e nocivos para a sociedade.
O mais execrável de todos é a manutenção e o elogio ao bufo, em tudo o que são entidades policiais, fazendo jus às práticas da famosa PIDE.
Incomoda-me que a generalidade das polícias, em vez de fazerem o trabalho de investigação que lhes compete, funcionem, vezes demais, graças a denúncias (quase sempre anónimas), que têm como intuito principal lixar a vida a alguém...
No tempo da outra senhora também era assim...
Em relação aos inspectores da ASAE, além de não gostarem de "ginjinha", nota-se que andam aqui e ali, a pensar no espectáculo televisivo e em tramar alguém, mesmo que nem faça parte do lote de casos deploráveis que se conhecem, aqui e ali.
O mais grave é a ramificação destes maus exemplos também fazer escola em algum jornalismo, que não resiste à tentação de apelar à denúncia anónima...
E como não custa nada esticar o dedo e apontar...

quinta-feira, novembro 22, 2007

Que Farei Com Este Livro?

A Companhia de Teatro de Almada estreia hoje a peça, "Que Farei Com Este Livro?", da autoria de José Saramago, encenada por Joaquim Benite.
Esta peça baseada no livro do nosso prémio Nobel assinala o inicio da comemoração dos trinta anos deste grande grupo teatral sediado em Almada, que tem realizado um trabalho notável como agente cultural. Além de ser o principal promotor da Arte de Talma no concelho, também tem funcionado como uma excelente escola de actores.
O mês de Novembro tem sido memorável para José Saramago: fez 85 anos de idade e a sua obra mais representativa, "O Memorial do Convento", fez vinte cinco anos, tendo ultrapassado o milhão, com edições em todos os continentes.
Se gostam de teatro não faltem, a peça está em exibição na sala principal do Teatro Azul até 21 de Dezembro...

terça-feira, novembro 20, 2007

A Piscina da Gil Vicente


Com as primeiras chuvas, além da confusão natural no trânsito e da lama dos caminhos improvisados, nasceu uma piscina natural na Praça Gil Vicente, com escadinhas e tudo...
Como vêm, nem tudo é mau nas obras do Metro...

segunda-feira, novembro 19, 2007

O Teatro de Romeu


No passado sábado comemorou-se o 90º aniversário do nascimento de Romeu Correia.
Como tem acontecido nos últimos anos, alguns amigos e familiares reuniram-se junto à casa onde Romeu nasceu, em Cacilhas, e deixaram um ramo de flores e algumas palavras em sua homenagem.
Desta vez não vou fazer qualquer comentário sobre os "silêncios" em redor do escritor, embora não deixe de lamentar, que nesta cidade que se tem afirmado culturalmente com a Arte da Talma, e que fique encantada ao olhar os jornais de Julho, títulos como: "Almada Capital do Teatro", tenha passado ao lado do aniversário deste grande dramaturgo.
É que além da Companhia de Teatro de Almada e do Teatro Extremo, existe mais de uma dezena de grupos de teatro amador e Romeu é reconhecido como o autor português mais representado, de Norte a Sul, por companhias e grupos cénicos amadores...

sábado, novembro 17, 2007

Os Estrangeirados Reinam na Rádio

Não tenho qualquer dúvida que os "estrangeirados" da rádio, quase ao jeito do Eça, embora com muito menos categoria e talento, não gostam de ouvir cantar em português.
O Samuel chamou-me a atenção e eu quis ir ainda mais longe...
Vinte cinco por cento é igual a um quarto de hora, ou seja, seis, sete músicas que não sejam muito longas, por hora... um bicho de sete cabeças para os senhores...
Querem um conselho, colocadores de música na rádio? Emigrem para as américas!
E podem levar o Pacheco Pereira...
Claro que o Sinatra não tem nada a ver com isto, mas como ia de viagem...

sexta-feira, novembro 16, 2007

A Desumanização no Seu Melhor

Já falei várias vezes das obras do Metro e dos incómodos que provoca aos almadenses que residem, ou têm de circular, no chamado coração da cidade.
Hoje vi uma senhora de idade a cair no chão, vitima de um obstáculo pouco natural. Os trabalhadores de colete amarelo, que estavam próximos, nem sequer esboçaram uma tentativa de ver se a mulher estava bem, foram os transeuntes que passavam, que se aproximaram e a ajudaram a levantar. Felizmente, não foi nada de muito cuidado. Houve outra senhora mais exaltada que chamou «selvagens» aos operários, que também não lhe deram qualquer resposta...
O que me irrita nisto tudo, é o facto de os pontos mais críticos (mais esburacados e com mais obstáculos, inclusive na forma de atravessar as ruas, de um lado para o outro) continuarem a ser próximos de escolas, da Secundária Cacilhas - Tejo (onde a senhora caiu), e da Básica nº 1 de Almada.
Provavelmente vai ser assim até ao fim...
Calculo que o Município não seja ouvido nem achado na forma como se têm processado as obras, mas poderia, no minímo, registar muitos dos percalços que têm acontecido e tentar minimizá-los junto da construtora.
A população agradecia...

quinta-feira, novembro 15, 2007

Quinta da Arealva


Mais um lugar de eleição de Almada, completamente abandonado, rente ao Tejo...
A Quinta da Arealva faz parte do polémico plano de qualificação do Cristo Rei, em que os "profetas" do Municipio afirmam querer equiparar este espaço a Fátima, Lurdes ou Santiago de Compostela...
Talvez um dia destes aconteça algum milagre por estas bandas, com o beneplácio da "católica" CDU e consiga atrair os tais milhares de peregrinos crédulos...

terça-feira, novembro 13, 2007

O Novo Largo de Cacilhas


Durante o lançamento do livro, "Cacilhas, a Gastronomia, a Pesca e as Tradições Locais", falei do meu desencanto em relação ao facto de Almada viver quase de costas para o rio e do desaproveitamento do grande potencial turístico do Ginjal e do Largo de Cacilhas.
José Manuel Maia, presidente da Assembleia Municipal de Almada e Carlos Leal, presidente da Junta de Freguesia de Cacilhas, aceitaram o meu repto e disseram aos presentes que o Largo não irá ficar à espera dos outros projectos a médio e longo prazo, que terá forçosamente que sofrer alterações, quanto mais não seja, devido à chegada do Metro a Cacilhas.
E foi assim que se falou: da Fragata D. Fernando e Glória, que dentro de pouco tempo virá para a antiga doca da Parry & Son; do regresso do Farol ao Largo; da construção de uma réplica do chafariz no mesmo lugar; e do fecho do trânsito na rua Cândido dos Reis...

sábado, novembro 10, 2007

A Contra-capa...


A amizade não tem idade, credo, cor, clube, sexo ou partido.
O livro "Cacilhas - a Gastronomia, a Pesca e as Tradições Locais", apresentado hoje nesta Localidade, é um bom exemplo.
O pequeno texto da contra-capa é bem elucidativo:
«A amizade e a paixão por Cacilhas uniu estes dois bons amigos em mais uma aventura literária, com uma única pretensão: valorizar a história deste lugar bonito, rente ao Tejo, repleto de memórias...»
Estou a falar de Fernando Barão e de Luís Alves Milheiro, separados por quase quarenta anos de vida...

In "Rádio Azul"

sexta-feira, novembro 09, 2007

A Realidade e o Humor


O "Bartoon" de hoje do "Público" é o retrato fiel deste país.
Luís Afonso fala-nos da metamorfose, em que nos anos de eleições, os políticos transformam contribuintes em eleitores...
E isto não se passa só a nível nacional, passa-se também a nível local, da Capital à Vila mais insignificante.
Almada é um grande exemplo deste "retrato" desenhado. Todos sabemos que as obras do "Metro" estão à espera do ano de eleições para serem inauguradas, com pompa e circunstância.

quinta-feira, novembro 08, 2007

A "Moral" do Motorista da TST


Todos os dias de manhã levo o meu filho à escola. Vamos a pé e somos obrigados a passar diariamente pelas obras intermináveis da praça Gil Vicente e a percorrer os habituais carreiros criados pela construtora.
Por razões compreensíveis, as passadeiras, mudam várias vezes de sitio, na mesma semana, causando sempre maior transtorno aos peões que aos automobilistas. Isto faz com que os condutores respeitem menos as passagens para as pessoas e estas também tenham uma atitude mais defensiva, só passando (mesmo nas passadeiras) quando vêm os carros a reduzir a marcha.
O facto de algumas passadeiras serem colocadas em lugares estranhos, faz com que quase todos nós, atravessemos as estradas onde se torna mais fácil (sim, há passadeiras, colocadas em lugares, que são verdadeiros obstáculos, principalmente para quem anda com mais dificuldade, sem falar de cadeiras de rodas ou carros de bebé...).
Estava num desses lugares, sem as riscas, mas com mais segurança para se atravessar, parado, com o meu filho distraído a olhar para as máquinas e a mexer-se, o que fez com que um condutor da TST começasse a mandar vir, como se o meu filho fosse atravessar à sua frente, embora não tivesse parado o autocarro... limitou-se apenas a refilar. Uma senhora a nosso lado abanou a cabeça e disse: «o mundo está mesmo perdido».
Depois do almoço, estava numa outra passadeira, quando descubro o mesmo sujeito a conduzir o autocarro, desta vez a fingir que não via ninguém e a tentar continuar a marcha. Claro que, como sou um gajo lixado, meti-me à frente do autocarro e obriguei-o a parar. Ele ofereceu-me o seu melhor olhar de "amigo". Claro que lhe lembrei que estava a atravessar numa passadeira e que ele tinha de parar, apenas com gestos...
Notei qualquer coisa nos seus olhos, quase a faiscar, sorri, abanei a cabeça e segui o meu caminho. Provavelmente o senhor motorista não se devia lembrar da cena de manhã...
Infelizmente esta é a moral da generalidade das pessoas que conduzem nas nossas estradas. E é por essa razão que acontecem tantos atropelamentos, mesmo nas passadeiras...

quarta-feira, novembro 07, 2007

Quanto Vale Uma Vida Hoje?


Não consigo responder à minha pergunta, porque a vida é algo que não se pode contabilizar, pelo menos desta forma. Mas pelo menos posso acrescentar, seguramente, que vale muito menos que há uns anos atrás.
Os acidentes rodoviários dos últimos dias, especialmente os atropelamentos mortais em passadeiras, são o melhor exemplo de que a vida há muito tempo que foi desvalorizada nas estradas portuguesas, onde se mata todos os dias, de uma forma perfeitamente inconsciente, com a complacência das autoridades e da justiça (sim, há por aí muito "assassino" à solta, que deveria ser proibido de voltar a conduzir qualquer veiculo).
A novidade são os assaltos violentos, que estão a ser notícia diariamente, um pouco por todo o lado. Tal como nos filmes, surgem fugas rocambolescas, assaltantes encapuçados, muitos tiros, mortos e feridos, com gravidade. A novidade são as mortes na noite portuense, provocadas por rivalidades mesquinhas e poderes ocultos. A novidade (ou talvez não...) é também a notória incapacidade das autoridades portuguesas em enfrentarem estes novos tipos de violência, com resultados positivos.
Será que os "bons" estão a perder a batalha para os "maus"? Será que é inevitável, perdermos a segurança e a tranquilidade, que faziam do nosso país uma excepção no mundo do crime violento?
O óleo que dá cor a este texto é o "Arsenal" ou "Frida Kahlo Distribui Armas" de Diego Rivera.

terça-feira, novembro 06, 2007

Sophia e o Seu Mar de Palavras


No "O Scala" do Verão de 2004, escrevi um artigo de homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, após o seu falecimento, com este mesmo título.
Hoje ela faz 88 anos...
Depois de ter voltado a ler o que escrevi, resolvi retirar algumas palavras, partilhando-as com todos vós:
[...] Foi através dos seus poemas que percebi que a poesia de qualidade pode ser simples, verdadeira e compreensível, e não apenas um "corpo quase estranho" virado para o umbigo dos poetas.
Mas ela além de ser uma extraordinária poeta, também era uma pessoa muito bonita, por dentro e por fora. Toda a vida de Sophia foi pautada por uma grande dignidade, associando-se a inúmeras jornadas de luta, pela liberdade e pela justiça.
É por isso que a sua poesia é tão envolvida, e ao mesmo tempo, envolvente com o mundo onde vivemos. Ninguém como Sophia conseguiu encontrar palavras, cuja beleza, limpidez. luminosidade e sentido, explicassem e decifrassem todo o nosso quotidiano. [...]

Esta é a Sophia de Francisco Simões, escultor almadense...

domingo, novembro 04, 2007

A Princesa do Tejo

Gosto bastante da Trafaria.
Acho mesmo que não me importava de viver nesta vila do concelho de Almada, ancorada rente ao Tejo.
Apesar do abandono a que tem sido votada nas últimas décadas - parece que parou no tempo -, transpira tranquilidade.
Além de ter restaurantes óptimos, possui uma atmosfera artesanal muito própria, ligada ao mundo da pesca. Todos aqueles pequenos barcos estacionados rente à praia, assim como os que se amontoam no areal sujo, de tantas cores e nomes de baptismo, dão uma beleza especial a este lugar.
Quem diria, nem mesmo o abandono e a falta de limpeza da areia da praia, que já foi das mais concorridas e chiques da área de Lisboa (na primeira metade do século XX), retiram beleza a esta "Princesa (do Tejo) da Adiça"...
Além do excelente repasto que me foi servido - massada de peixe e marisco -, soube-me bem ter passado um pedaço da tarde solarenta de ontem, nesta terra cheia de potencialidades turísticas...

sábado, novembro 03, 2007

A História de Cacilhas em Livro


Ontem foi feita uma primeira apresentação do livro “Cacilhas – a Gastronomia, a Pesca e as Tradições Locais”, da autoria de Fernando Barão e Luís Alves Milheiro, integrada na cerimónia de entrega de prémios da “7ª Festa de Gastronomia de Cacilhas” e na festa de aniversário da Junta de Freguesia de Cacilhas.
Esta sessão contou apenas com a presença de convidados e decorreu numa das salas do Beira Mar de Almada.
O verdadeiro lançamento da obra destes dois cacilhenses vai ser no próximo sábado, dia 10 de Novembro, pelas 16.00 horas, no auditório da Escola Secundária Cacilhas – Tejo, com a apresentação do engenheiro Luís Filipe Bayó Veiga, grande apaixonado por tudo o que esteja ligado à história local.

sexta-feira, novembro 02, 2007

A Tradição Cumpriu-se


Ontem o Sol iluminou Cacilhas e a tradição cumpriu-se.
Não sei se houve dedo da Senhora do Bom Sucesso, na encomenda de um dia tão luminoso, ela que se passeou em procissão durante a tarde pelas principais artérias da Freguesia, até se aproximar da margem do Tejo e abençoar as suas águas, com milhares de testemunhas...
Tenho muita dificuldade em separar a tradição da devoção, mas não deixa de ser agradável, ver tanta gente pelas ruas e pelo Largo de Cacilhas...

quinta-feira, novembro 01, 2007

O Milagre da Senhora do Bom Sucesso

«[...] O grande dia de Cacilhas continua a ser o 1 de Novembro, data em que se comemora o Milagre de Nossa Senhora do Bom Sucesso, com uma procissão que percorre as principais artérias da freguesia e tem o seu ponto alto no Largo Alfredo Dinis, com a realização de uma missa campal e o momento solene em que a Senhora do Bom Sucesso olha as águas do Tejo, para lhes dar a sua benção, acompanhada pelo sinais sonoros de dezenas de embarcações decoradas que se associam à devoção da Santa de Cacilhas.
As ruas da freguesia recebem a visita de milhares de pessoas, que enchem o Largo e as imediações da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso e se associam todos os anos a esta tradição local religiosa [...]».


(Continuação da pré-publicação do livro: "Cacilhas - a Gastronomia, a Pesca e as Tradições Locais", da autoria de Fernando Barão e Luís Alves Milheiro)