sábado, janeiro 30, 2010

A Arte de Francisco Simões

Quem gosta de escultura não deve perder a exposição de Francisco Simões, escultor almadense, natural do Porto Brandão, patente na galeria do "Diário Notícias", até 13 de Fevereiro.

Além das suas bonitas esculturas, também estão expostos desenhos de nus femininos e algumas peças de cerâmica.
Existe ainda um outro "bónus", a oferta de um bonito catálogo da mostra artística.
A pena que eu tenho de não existir em Almada, qualquer escultura deste grande escultor.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

E Ainda Há o Livro...

O historiador Raul Pereira de Sousa escreveu um livro, "Pequena História da Torre Velha", onde nos conta a história deste monumento, com alguns documentos, plantas e e fotografias que continuam actuais, apesar de terem sido tiradas na década de noventa do século passado.

Aos possíveis interessados informo que o livro ainda está à venda no Município, na Biblioteca Central.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Ainda a Torre Velha

Como disse anteriormente, não tinha pensado que a Torre Velha fosse tão grande.

É um lugar magnífico, com uma vista espectacular para o rio e para os campos ainda verdejantes (nas proximidades não existem casas...). É certamente um bom lugar para escrever, Artur, pelo sossego e pela beleza da paisagem.
Nesta fotografia consegue-se ver um pouco da sua perspectiva.

domingo, janeiro 24, 2010

A Torre Velha

Hoje armei-me em aventureiro e visitei pela primeira vez a Torre Velha, edificação do século XVI, que fica no alto do Porto Brandão, praticamente ao lado do velho asilo "28 de Maio", da Casa Pia (também chamado "Lazareto Novo", construido no começo da segunda metade do século XIX), que depois da revolução de Abril deu guarida a centenas de famílias, que viviam em condições bastante perigosas e degradantes, devido ao mau estado do conjunto de edifícios, daí terem sido realojados noutros lugares, tendo o edificio sido "selado" com tijolos.

Foi uma aventura um pouco arriscada, já que depois de ter ultrapassado várias redes (algumas com arame farpado), tive de ir saltando muros do antigo asilo (quase todos com a certeza que dificilmente os subiria no regresso...) até chegar á Torre Velha, que foi usada até ao século XIX como fortificação de defesa marítima no Tejo.

Foram quase três horas de aventura, ainda por cima a solo.
Curiosamente, apenas me cruzei com animais: ovelhas, cabras e um cão (além de um corvo, uma perdiz e vários pombos, que nunca se afastaram da sua "casa"), que me ladrou preso e que depois percebi que estava à solta no interior do asilo e que acabou por se aproximar de mim, sem ares de animosidade e em silêncio, embora eu estivesse em cima de um dos muros.
Acabei por "regressar a casa" por outro caminho, sem ter de voltar para trás...
Nunca pensei que a Torre Velha fosse tão grande (em área), nem que fosse tão complicado visitá-la, mas fiquei bastante agradado, com o monumento e com as vistas.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Ser Incrível

Se há coisa que me dá satisfação, é ser sócio da Incrível Almadense, uma colectividade que já conta com mais de 161 anos de vida, repartidos por três séculos.

Não tem sido uma vida fácil, tem resistido a vários contratempos ao longo deste tempo. Os mais graves terão sido as cisões de 1872 e 1894 (esta daria origem à fundação da Academia Almadense, também centenária...).
Além de gostar do nome, "Incrível", gosto da sua personalidade, do seu gosto em ser popular, em lutar contra elitismos, estar aberta a todos os almadenses.
E depois há outra coisa especial, que nos leva para algo próximo do "amor clubista". Por exemplo, o sapateiro onde costumo levar o calçado cá de casa, quando me viu por lá numa sessão solene, em que recebeu o emblema de 50 anos de sócio, passou a tratar-me de outra maneira, passei a ser "dos dele"...
Na imagem, alguns jovens da banda da Incrível, formados na sua escola de música, a génese da fundação da Colectividade...

domingo, janeiro 17, 2010

Para Inglês Ver

Todos nós sabemos que a publicidade serve-se de todas as "armas" para vender o que quer que seja.

Não é por isso de estranhar a aposta de um instituto de inglês na figura algarvia que se costuma transvestir de macho latino, afirmando-se mesmo como um dos últimos exemplares (com estatística e tudo)...
O que acho estranho é o "famoso macho" oferecer mais a imagem de "metrossexual" que de macho latino, principalmente no cartaz que publicamos, onde surge com uma camisinha de alças, sem pelinho à mostra...
Ou seja, à vista, consigo vislumbrar muito pouco de "macho latino" e de "comedor de fêmeas". Fica sim um travo a "azedo"...
E pensar que o senhor ficou muito escandalizado quando o Ricardo Araújo Pereira, numa crónica da revista "Visão" colocou em causa a sua masculinidade, ao ponto de dizer que o iria processar...

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Nêsperas no Ginjal


Foi este o nome que Aníbal Sequeira escolheu para "baptizar" esta sua fotografia do Ginjal...

In "Almada / Tejo" (na sala Pablo Neruda até ao dia 23 de Janeiro...)

domingo, janeiro 10, 2010

Fotografias de Aníbal Sequeira


"Conversa Matinal" (Trafaria) e "O Mar e o Céu" (Costa de Caparica), de Aníbal Sequeira para a Rosa dos Ventos e a Maria P.
Fotografias retiradas do catálogo "Almada / Tejo".
A Exposição está patente ao público até ao dia 23 de Janeiro, na Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia, em Almada.

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Almada / Tejo

Amanhã, às 16 horas, será inaugurada na Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia, a exposição de fotografia, "Almada / Tejo", da autoria de Aníbal Sequeira, um dos fotógrafos amadores portugueses mais premiados internacionalmente.

Não temos dúvidas de que se trata de uma das melhores exposições de fotografia de sempre, sobre Almada. Estarão expostas 60 fotografias que abarcam todas as freguesias do Concelho.
Será também apresentado um catálogo alusivo à exposição, pelo prof. Alexandre Castanheira e pela minha pessoa, editado pela SCALA, com o Apoio do Município de Almada e das Juntas de Freguesia do Concelho.
Apareçam de certeza que irão gostar.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Espremer a Fotografia

Em quase todas as fotografias é possível tirar qualquer coisa...
Sem saber explicar muito bem, gosto mais de fotografar o velho, o vulgar, o decadente, que os seus sinónimos.
Nesta fotografia, sem puxar muito pela minha cabeça, surgem-me logo três coisas: a solidão, a pobreza e a viuvez.

domingo, janeiro 03, 2010

Passeio de Cacilhas à Arealva

Antes do almoço já tinha previsto dar um passeio por Cacilhas, à beira do Tejo.

Depois de passar pelo café e conversar um pouco, acabei por receber um companheiro inesperado de passeio. Chama-se Luís como eu e também se interessa pela história local, com a particularidade de ter vivido a infância próximo do Cais de Cacilhas, conhecendo muito bem toda aquela zona.
Fomos andando e conversando, identificando espaços de antigas fábricas, armazéns e moradias, quando demos por isso estávamos no Olho de Boi, a um passo da Quinta da Arealva, que também acabou por receber a nossa visita.
Foram mais duas horas de passeio, com a visita a alguns recantos mais escondidos, contando histórias da história de Almada com as pessoas do Ginjal dentro.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

O Tejo com Ondas

O ano começou sem surpresas, com todas as estações presentes num só dia: uma temperatura amena longe da sombra, a oferecer-nos a lembrança da Primavera; um Sol agradável, a espaços forte, a lembrar o Verão; umas nuvens cinzentas que se tapam o céu azul e pintam tudo o que nos rodeia de Outono; uns aguaceiros transversais que nos obrigam a arranjar um abrigo, assim como um Tejo cheio de ondas, fazem-me voltar à realidade, ao Inverno, do nosso contentamento ou descontentamento...
A fotografia é fresquinha, foi tirada um pouco antes do almoço...