terça-feira, outubro 29, 2013

O Novo Pelouro do Associativismo


Uma das novidades do novo executivo da CDU, que comanda os destinos de Almada, é a atribuição do pelouro do Associativismo à sexta vereadora eleita, Mara Figueiredo, como foi transmitido publicamente pelo novo presidente da Autarquia, Joaquim Judas, durante a abertura do Festival de Bandas Filarmónicas organizado pela Incrível Almadense.

Aparentemente tem tudo para ser uma boa notícia para as Colectividades Almadenses.

Mas quem já anda por aqui há já alguns anos, tem sempre motivos para desconfiar da "esmola"...

Provavelmente a CDU não estava à espera de eleger o sexto vereador e então na distribuição de pelouros teve de "inventar". Se o "invento" se revelar positivo para o Movimento Associativo, com um tratamento mais igualitário entre todas Colectividades, assim como uma maior atenção para os problemas que existem e que "têm sido varridos" muitas vezes para debaixo do tapete, estaremos todos de parabéns.

Só espero é que na prática não seja usado para o "jogo do empurra", entre vereadores, neste caso entre o vereador da Cultura e do Associativismo, quando for preciso assumir responsabilidades...

quinta-feira, outubro 24, 2013

A "Ilha" do Ginjal


Esta fotografia já é de Outubro, uns dias antes do começo da "estação das chuvas" (parecida com outras que já aqui publiquei).

Apesar do abandono e das costas voltadas pelo poder autárquico para com a margem esquerda do rio, há uma "Ilha" no Ginjal, que desperta não só a curiosidade das pessoas, mas também a paixão pelo sabor diferente de uma refeição ou uma bebida, tomadas a um metro das águas do Tejo...

Pena que a maior parte da gente que passa e fica por ali, seja de outras paragens, de outras nações.

É a prova de que o Ginjal, esquecido por tantos almadenses, está presente em muitos guias internacionais de Portugal...

quinta-feira, outubro 17, 2013

A Cultura Popular e a das Elites em Almada


Embora a CDU continue no poder, há sempre a esperança de que se olhe de outra maneira para a Cultura em Almada.

Uma das coisas que me faz mais confusão, é ver que até aqui tem sido mais fácil dar um milhão de euros para o Festival de Teatro, que uns miseros mil euros para um Festival de Bandas Filarmónicas (os valores são apenas comparativos).

Mesmo sabendo que os jornais e as televisões não escrevem uma linha ou filmam um segundo sobre bandas filarmónicas, há a história e a tradição popular que é preciso preservar.

Posso mesmo dizer que é quase um milagre ainda existirem quatro bandas filarmónicas no concelho de Almada (todas centenárias...), se pensar na despesa que têm em fardamentos e instrumentos musicais (esquecendo o resto...).

Era bom que as coisas mudassem, até porque faz falta música na Cidade para animar os rostos cada vez "depressivos" de todos nós.

terça-feira, outubro 15, 2013

Ainda Não se Sente


Ainda não se sente a falta da Junta de Freguesia em Cacilhas.

Lá virão os dias, em que percebemos que há decisões que serão decididas por outras pessoas, de outras freguesias...

Até porque Cacilhas apenas tem um elemento no grupo de sete do executivo...

Não tenho dúvidas que a população cacilhense perdeu um dos seus "faróis"...

sexta-feira, outubro 11, 2013

O Ressentimento é Horrível...


Nem todos os políticos percebem que tudo tem um tempo, e que é bom sair em alta. Isso acontece porque  se julgam quase sempre melhores do que o que realmente são. 

No rescaldo das eleições autárquicas, percebemos que os chamados "dinossauros" não abandonaram os seus lugares de ânimo leve. Apesar de terem mais de trinta anos de poder, não gostaram de ser "empurrados" e acham que ainda ficaram muitas coisas por fazer...

Percebe-se  nos seus discursos de despedida, cada vez com mais clareza, que se acham mesmo "insubstituiveis".

Ao ouvi-los sinto sobretudo que o ressentimento é uma coisa horrível. E também percebo que sair com dignidade de qualquer cargo, não é para todos, é mesmo só para alguns...

O óleo é de Timos Batinakis.

quarta-feira, outubro 09, 2013

Pescar e Contemplar o Rio


Ontem passei pelo Ginjal e encontrei vários pescadores, espalhados ao longo do paredão, entretidos com o peixe que passa por ali e que nem sempre quer ser "pescado"...

Reparei que um dos pescadores estava sentado e mais preso á paisagem que à cana de pesca...

terça-feira, outubro 08, 2013

Uma Outra Lisboa


Apesar da crise, Lisboa está diferente, para melhor. Pelo menos a parte histórica e mais agradável, próxima do Tejo.

Lisboa é hoje  uma cidade mais aberta e com mais pontos de interesse, especialmente para quem vem de fora.

Era bom que este exemplo fosse seguido de Norte a Sul, que se apostasse mais a sério no turismo como uma mais valia económica, criando novos empregos, ao mesmo tempo que se pintava o país com cores mais alegres.

O óleo é de Ricardo Paula.

domingo, outubro 06, 2013

A Festa do Orlando, com Teatro, Poesia, Música e Amizade


O lançamento do livro, "Deixem-me Ser Quem Sou!", foi um acto cultural e de amizade de grande significado, para as mais de duzentas pessoas que encheram a plateia e a primeira galeria do Salão de Festas da Incrível Almadense.


Isto só foi possível graças ao autor, Orlando Laranjeiro, cuja autenticidade, capacidade de fazer amigos e amor aos valores colectivos, faz como que seja uma das principais figuras do movimento associativo almadense.


Além destas qualidades pessoais, o Orlando tem um talento único para a poesia e para o teatro, oferecendo-lhe uma musicalidade e vida únicas, como foi possivel apreciar no quadro teatral, "Amigos Completos", sobre as Pazes entre a Incrível e a Academia, tal como nas canções interpretadas pela Luisa Basto, que encerraram a Festa do Orlando e deixaram toda a gente satisfeita por este belo serão, passado entre amigos que viveram tanto, juntos, como se percebe no livro de memórias, "Deixem-se Ser Quem Sou!".

sábado, outubro 05, 2013

A Arruada da Incrível e o Poder do Dinheiro


Todos os anos a banda da Incrível Almadense realiza uma arruada pelas ruas de Almada,  no primeiro sábado de Outubro, mês da comemoração do seu aniversário. Esta "marcha musical" também faz várias paragens para apresentação de cumprimentos junto às sedes das Colectividades vizinhas e amigas, oferecendo música aos seus dirigentes, sócios e a quem passa pelo coração da Cidade.

De uma forma geral as pessoas reagem com satisfação a esta Incrível oferta musical, mesmo os automoblistas que têm de circular em marcha mais lenta ou até de parar.

Este ano houve um pequeno incidente, apareceu a divisão de trânsito da PSP, que embora tenha sido informada  da arruada e do respectivo trajecto (tendo inclusive efectuado três dias antes um telefonema para a Incrível a dizer que este serviço era pago, recebendo como resposta que a Incrível não estava a requisitar nenhum serviço à PSP, mas  sim a informá-la, como fazia todos os anos. E que além disso era uma colectividade centenária que vivia com dificuldades, sem dinheiro para pagar este ou outro serviço policial...), fez-se de novas e começou por perguntar, quem é que era o responsável por aquela "manifestação cultural", pedindo a sua identificação e dados sobre o número de "manifestantes", etc.

Além dos modos pouco amigáveis do agente, foi notória a sua ignorância e a falta de respeito pelo Movimento Associativo e pelas Tradições Almadenses.

Parece que tudo tem um preço nesta era, em que nos querem  "troicar" todas as voltas. Dizemos isto porque nem nos tempos salazarentos foram colocados obstáculos às Arruadas...

quinta-feira, outubro 03, 2013

As Memórias do Orlando


Amanhã, dia 4 de Outubro, é apresentado ao público o livro de memórias, "Deixem-me Ser Quem Sou!", da autoria de Orlando Laranjeiro, uma das grandes referências do movimento associativo almadense.

A sessão de lançamento realiza-se no Salão de Festas da Incrível Almadense, às 21 horas. 

Haverá também teatro, poesia e canções (pela voz de Luísa Basto), cujos textos e poemas são da autoria do Orlando.

Além de participar no lançamento, escrevi o "posfácio" do livro, onde saliento, entre outras coisas, as palavras do autor sobre a importância do associativismo em Almada: «Poucos conseguiram fazer um esboço desta Vila-Cidade (que nos últimos cento e cinquenta anos abraçou a sua verdadeira génese colectivista, sem nunca esconder o orgulho pelas suas raízes operárias) tão apaixonado e autêntico como o Orlando.»

terça-feira, outubro 01, 2013

Incrível Comemora 165 Anos


A Sociedade Filarmónica Incrível Almadense comemora hoje o seu 165º aniversário e fazendo juz à tradição, à meia-noite a Banda Filarmónica tocou o hino da Incrível, enquanto se içava a Bandeira da Colectividade na Sede Social (que ficará hasteada durante todo o mês de Outubro...).

Depois, dirigentes, músicos, sócios e amigos subiram ao primeiro andar da sede, onde cantaram os parabéns à Colectividade mais antiga de Almada e uma das mais antigas do país.

Além dos discursos dos presidentes da Direcção (José Luís Tavares) e da Assembleia Geral (Alfredo Guaparrão dos Santos), também usou da palavra, Fernando Barão, sócio honorário da Incrível e um dos Incríveis mais antigos vivos, quase com noventa anos (é ele que está a discursar na foto)...