É ele que mantém viva a chama do "Festival de Almada", que já vai na sua 42 edição (sem se assustar com a redução de apoios...).
(Fotografia de Luis Eme - Almada)
Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
É ele que mantém viva a chama do "Festival de Almada", que já vai na sua 42 edição (sem se assustar com a redução de apoios...).
(Fotografia de Luis Eme - Almada)
«Há uma frase atribuída a Albert Einstein que me parece muito adequada aos tempos que vivemos: "O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que o observam sem fazer nada".»
Sem ter nada de teatro, verifiquei que o lixo continua em abundância junto aos contentores de plástico da Cidade, que só devem ser esvaziados de três em três dias (pelo menos nas ruas que percorro...), pelos serviços municipalizados de higiene urbana.
Não sei se os funcionários estão em greve, ou se agora o lixo só é recolhido de três em três dias. Como todos nós pagamos este serviço através da factura da água do SMAS (resíduos urbanos...), acho vergonhoso o que se está a passar nas ruas de Almada, e claro, uma grande falta de respeito pelos Almadenses.
Como estou plenamente de acordo com o que, supostamente, disse Einstein, estou aqui, novamente, a denunciar este problema grave de falta de higiene pública na nossa Cidade.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Não ilibo os "porcos" que transformam as nossas ruas em lixeiras, da mesma forma que também não aceito que a União de Juntas e o Município, não façam o seu trabalho, através dos respectivos serviços de limpeza.
É uma pena, que o que em outros lugares é normal (ter uma cidade limpa e agradável), em Almada seja uma utopia...
(Fotografias de Luís Eme - Cacilhas - tiradas em dias diferentes)
É por isso que quando nos deixam duas pessoas num curto espaço de tempo (uma semana...), ligadas ao mundo dos livros, perguntamos, por onde andámos, que nunca tivemos "tempo" para ter uma simples conversa (ao telefone não conta...) com elas...
Falo de Armindo Reis e Teresa Rita Lopes, professores, escritores e poetas... O homem esguio que gostava de escrever para crianças e a mulher de olhos cor de mar, que viveu sempre apaixonada por Pessoa.
Se com a Teresa Rita só falei, uma vez, ao telefone, com o Armindo, começámo-nos a cumprimentar há menos de um ano, de uma forma simpática, por almoçarmos às segundas no mesmo restaurante e termos um ou outro amigo em comum...
Não foi por nos deixarem que passaram a ser boas pessoas ou melhores escritores. Até porque nos deixaram os seus livros para os revisitarmos... Mas não deixa de ser estranho, que tenhamos vivido na mesma cidade e tenhamos passado a vida a percorrer ruas diferentes...
Nota: texto publicado inicialmente no "Largo da Memória".
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Aliás, a degradação das instalações é tal, que parece que as piscinas são muito mais velhas, em idade e em abandono...
Sim, durante oito anos, o PS e o seu companheiro de coligação (PSD) fizeram de conta que não existiam as duas piscinas, tal como fizeram com tantas outras coisas.
Mas não há nada como a "inovação", especialmente quando se aproximam eleições, para transformar um antigo espaço de desporto e lazer, numa singular galeria de arte...
Vinha para casa a pensar, se só eu é que achava aquela ideia ligeiramente, estapafúrdia, apesar do ar "pós-moderno" da operação de "transformismo"... E não é que, ao passar pela Rua Capitão Leitão, descubro um sinal (bem visível, diga-se de passagem) de protesto, no Centro de Trabalho do PCP.
É a oposição a acordar de um sono de quase quatro anos...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Fiquei surpreendido pelas notícias que fui lendo e quis ver o que realmente se passava lá para os lados do São Paulo de Almada.
Foi por isso que esta tarde passei por lá.
Afinal, as piscinas continuam a ser piscinas (muito degradadas, diga-se de passagem...), sem água e com as paredes ocupadas pela obra gráfica de um artista angolano (cartazes simbólicos), sobre as guerras de Angola, com a companhia de música também das áfricas.
Fica para amanhã...
(Fotografias de Luís Eme - Almada)
Esta mostra de fotografia está patente num dos espaços das instalações do "Arco Ribeirinho do Sul" (ao lado da Escola Profissional da Lisnave...) e não no interior da Lisnave.
É uma exposição a não perder, por todos aqueles que se identificam e gostam de Abril. E está à nossa espera até ao dia 24 de Agosto...
(Fotografias de Luís Eme - Margueira)
Há a esperança de que se avance, que depois de se destruir, se construa, que se dê uma nova vida e um novo rumo, a um dos lugares mais aprazíveis da "Outra Banda" (tem mais significado histórico que "Margem Esquerda"), graças ao Tejo...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Foi muito melhor visitar o Convento dos Capuchos na sexta feira de manhã e ter todo aquele espaço só para mim (pode parecer egoísta, mas adoro visitar exposições das quais sou o único visitante...) e ver se esta mostra de arte era mesmo: "Diferentes de Todas as Outras" (o título estranha-se mais depois "entranha-se"...).
(Fotografias de Luís Eme - Monte de Caparica)
Nota: texto publicado inicialmente no "Largo da Memória".
Quem já privou com o Mário, sabe o quanto ele preza a solidariedade, a igualdade e a fraternidade. Está sempre disponível para os outros, imbuído num espírito colectivo cada vez mais raro, que pede meças a este tempo estranho, onde o "eu" quer ser quem mais ordena.
Apesar de não sermos muitos, todos os que participámos na "Tertúlia de Abril", que se realizou ontem na sede social da "Catedral do Associativismo Almadense", saímos de lá mais ricos, porque surge sempre algo de novo nos testemunhos da Gente de Abril que viveu intensamente o antes e o depois da Revolução.
Voltei a ter dificuldades em moderar, porque as palavras ditas eram demasiado importantes para serem "cortadas" a meio. Sabia que qualquer um dos convidados, poderia estar a tarde toda a contar os episódios que viveu, como agente activo ou como simples observador.
E é por isso que foi um prazer imenso passar a tarde de ontem na companhia de Mário Araújo, Joaquim Judas, Luísa Ramos, José Manuel Maia, António Matos, e também, de uma plateia interessada pela história recente do nosso país, na nossa Incrível.
Nestas conversas, com e em Abril, há sempre alguma coisa de novo que fica, sobre a história do nosso país, da nossa cidade e das nossas gentes...
Se puderem apareçam.