terça-feira, julho 31, 2012

A Esperança, Entre a Ilusão e a Desilusão...


Embora fosse perceptível que iria ser muito difícil conseguir medalhas em Londres, a esperança consegue sempre alimentar-nos algumas ilusões.

A maior esperança nestes Jogos era a Telma (como escrevi na posta anterior...), por ser a número dois do mundo e a campeã europeia. Ela tinha toda a legitimidade para acreditar em medalhas (e nós também...).

Embora a pressão e os holofotes tenham um peso terrível, a Telma, o Pina e outros campeões, não são o "Mamede", como alguns ignorantes já escreveram. Caíram perante atletas próximos da sua qualidade.

Até por respeito a esse grande campeão, que foi o Fernando Mamede, não deviam fazer estas comparações (sem nexo).

Penso que só quando atingirmos um patamar, em que seja normal conquistarem-se medalhas, as coisas mudarão (talvez do dia de são nunca à tardinha...).

Mas para isso era necessário que o Desporto em Portugal não se limitasse ao Futebol. E que os jornalistas que fazem turismo desportivo, de quatro em quatro anos, andassem pelos campeonatos da europa e do mundo, a ver e a conhecer os nossos campeões.

O mais curioso, é que apesar de tudo, ainda tenho esperanças na canoagem e no remo...

sábado, julho 28, 2012

Começou o Maior Espectáculo Desportivo do Mundo


Começaram os Jogos Olímpicos de Londres, com um espectáculo de abertura extraordinário.

Os portugueses desta vez partiram mais modestos, não se apontam medalhados antecipadamente, apesar de existirem várias modalidades que nos dão alguma esperança, como são os casos do judo, da vela, do remo e da canoagem.

Mas não deixa de ser curioso que a grande candidata às medalhas seja almadense. Essa mesmo, a Telma Monteiro, que teve a honra de ser a nossa porta-estandarte no desfile de atletas desta noite.


Que desta vez a sorte dos campeões a proteja.

quarta-feira, julho 25, 2012

A Marca da Autarquia na Cultura


Uma das coisas que acho mais incríveis no panorama cultural almadense, é o  total desaproveitamento que se tem feito do antigo Teatro Municipal, desde que a Companhia de Teatro de Almada se mudou para o Teatro Azul.

Numa cidade que ano após ano, se quer afirmar como a "Capital do Teatro", com mais de uma dezena de grupos teatrais amadores, além de três profissionais - e com falta de salas... - é incompreensível o que se tem passado.

Só há uma forma de compreender isto e tem a ver com a ânsia de "controlar" tudo o que se faz no panorama cultural de Almada, por parte da Autarquia.

Também nunca percebi por que razão em vez de se "distribuírem canas de pesca, se prefere dar peixe", ao movimento associativo (algum, claro)... 

Como cada vez sou menos ingénuo, não acredito que a crise "obrigue" a uma mudança de política, que poderia ser melhor para todos, com mais autonomia, independência e liberdade criativa.

sábado, julho 21, 2012

O Chafariz de Cacilhas


Chegámos a casa ao fim do dia, depois de quase vinte dias de férias. 

Depois de um banho refrescante fomos jantar a Cacilhas e ver o Chafariz, que tinha sido inaugurado alguns dias antes.

Como podem ver pela fotografia, a réplica ficou uma beleza...

terça-feira, julho 10, 2012


O mundo não foi organizado para nós vivermos melhor, mas sim para alguns viverem melhor.

Parecia um pensamento egoísta, mas não, era realista...

terça-feira, julho 03, 2012

Há Sempre uma Razão, Especial ou Não


Perguntaram-me se havia uma razão especial para toda esta publicidade a um lugar em ruínas, ainda por cima recentes, sem grande interesse arqueológico.

Sorri e disse que deveriam existir pelo menos meia-dúzia de razões.
Claro que ao dizer isto, tive mesmo que ir buscar a tal meia-dúzia de razões. E fui.

Comecei pela possibilidade que temos de passear lado a lado com o Tejo, quando ele já sabe que está quase a ser mar. E quem fala com as paredes como eu, mais facilidade tem em trocar palavras com o "rio da minha Aldeia".
Também nos podemos sentar em qualquer lugar e ficar ali a contar "barcas", ou então tentar descobrir coisas distantes na outra margem.
Quem precisa de andar (precisamos todos...), para que o coração não fique "sem corda", tem ao longo de Ginjal um passeio de quase uma hora (ir e vir...), plano e com uma paisagem que não cansa a vista.
Num plano superior, não há melhores miradouros para se olhar Lisboa, que os de Almada, sejam os da Boca do Vento, da Casa da Cerca ou do Jardim do Castelo...
E há ainda outro atractivo, quem gosta de fotografia, tem um manancial de imagens, que nunca mais acaba...

Do outro lado renderam-se e deixaram de "desconsiderar" o Ginjal, que não tem culpa que meia-dúzia de pessoas apenas se preocupe em tentar "extrair ouro", de uma "mina" que só existiu na imaginação de alguns cronistas...