O Tejo estava extremamente transparente na quinta-feira, não me lembro de conseguir ver os peixes com tanta facilidade, mesmo a alguma profundidade, nas águas do rio.
As margens estavam cheias de pescadores. Nunca sei se esta avalanche de gente a "dar banho à minhoca", se deve às marés e aos peixes, ou a desocupação dos homens (este desemprego que não se vai embora...).
Fiquei a olhar as águas, quase ao lado de um pescador cuja idade deveria andar entre os sessenta e setenta e acabei por trocar algumas palavras com ele.
Também não se lembrava de ver o Tejo tão límpido.
Falámos do fim da indústria, do tratamento dos esgotos, do aumento da quantidade de peixes e também da existência de uma maior variedade de espécies. Contou-me que nos anos sessenta e setenta, quando pescava, muitas vezes tinha de lavar os fios e as próprias canas de pesca, por causa da "nafta"...
Talvez esta transparência fosse um aviso, sobre a chuva que vinha aí...
4 comentários:
Como por milagre o sol apareceu por aqui!
Mas está fresquinho... :-))
Hoje não dá para ir ver o Tejo a Constância onde gosto de o ver a encontrar-se com o Zêzere!
Abraço
Por aqui houve tempo para todos os gostos:)
Beijinho, Luís M.
é um bom lugar de abraços e de traquinices dos dois, Rosa...
por aí e em quase todo o país, M. Maria Maio.
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