
Não tenho qualquer prazer em falar de partidos e de políticos, mas é impossível passar ao lado das últimas posições e afirmações de Manuela Ferreira Leite.
Santana Lopes, o fulano em quem ela se recusava votar há poucos meses atrás, já está perdoado, e, provavelmente, até é um bom candidato a Lisboa, para ela claro...
Sobre o orçamento a senhora tem dito as coisas mais estranhas, se pensarmos nas "engenharias" que ela fez, quando era ministra das finanças. Além de ter vendido património do estado para "equilibrar" o défice, ainda conseguiu essa coisa brilhante, de possibilitar aos contribuintes com dividas em atraso às finanças e à segurança social, de as pagarem com um desconto significativo (o que eu considero um convite ao não cumprimento do pagamento destas obrigações e também uma falta de respeito e de honestidade para com quem tem os impostos em dia).
O mais engraçado, é que esta postura é normal entre políticos. Quando regressam a posições de responsabilidade e de poder, falam sempre como se tivessem vindo de outro país, ou fossem "virgens" nas jogadas e habilidades políticas...
Este desenho do Rui já é antigo, ainda dos tempos do "Jornal", mas permanece actual, tal com as palavras de Eça ou Ramalho, do século XIX. Agora o "comboio fantasma" é a crise, como se não vivêssemos em crise há uma boa meia-dúzia de anos. E sobre acordos secretos, estamos falados...
8 comentários:
"O mais engraçado, é que esta postura é normal entre políticos. Quando regressam a posições de responsabilidade e de poder, falam sempre como se tivessem vindo de outro país, ou se fossem "virgens" nas jogadas e habilidades políticas... "
Não posso estar mais de acordo...
Um abraço.
Já nem é possível saber quando usam mais a máscara, se no poder, se na oposição...
Tocas na ferida, Luís. Mete impressão tanta hipocrisia à solta embrulhada em papéis de credibilidade.
Beijos
pois, Graça...
sim, é verdade, M. Maria Maio.
se mete, Lúcia...
O problema da Oposição, seja ela qual for, é que orienta-se sempre por critérios eleitoralistas e pouco por interesses nacionais. Pauta-se pela lei do "bota abaixo", só porque acha imprescindível demarcar território.
Bjs
tens toda a razão, Paula...
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