segunda-feira, março 03, 2008

Precisamos de Mostrar Que Somos Cultos?

A fotografia que escolhi, quase de certeza, que foi tirada como resposta à pergunta que faço, por parte da Catarina Furtado, que nunca quis ser apenas um "bibelot" televisivo.

Talvez exista encenação a mais, até na escolha do jornal de leitura.
Bárbara Guimarães também quis andar pela "SIC Notícias" a dar cultura, para mostrar que era mais que um rosto sensual, um corpo curvo, ou a esposa de um filósofo ex-ministro.
Acho que existem sempre situações em que nos tentam menorizar, de alguma forma, e em que temos de puxar de alguma coisa, para mostrar, que somos mais que o tal ser insignificante, prestes a ser "fotografado" pelos retratistas mundanos, sem olho clinico...
Claro que também há o reverso da medalha. Há quem quase tome banhos de cultura, apenas para se exibir, para demonstrar em público qualquer coisa como: «Vêem? Eu sou muito culto!»
Claro que estes "cromos" em vez de ler, decoram os títulos de livros, em vez de ouvirem música, memorizam os nomes dos compositores, e mais tarde ou mais cedo, são apanhados na curva como o Secretário de Estado da Cultura, que adorava os violinos de Chopin...

18 comentários:

Maria disse...

Perdi essa, Luís....
... quem sabe se Chopin não tinha violinos escondidos no piano?

Maria P. disse...

Nem imaginas como me soube bem ler HOJE este post..."adoro" esses cromos.

Beijinho Luís M.

Cristina Caetano disse...

Ih...mas será que a Catarina não sabe que meio mundo já leu o "Le Monde"? rsrsr Até eu, que tenho um francês mais ou menos, já passei os olhos na versão "online" do jornal... he he

Abraços, Luís.

CAP CRÉUS disse...

Muito bom!
É isto mesmo. Eu sempre disse que a BG, tem a mania que é culta que vive um mundo de cultura e que dá a todos nós um banho de imersão de cultura.
Quanto à outra "concorrente", é mais uma que quer dar uma imagem de culta e ao mesmo tempo de moça muito humilde e amiga de dar autógrafos!
Belo post!

Ida disse...

Olha, francamente, a Cat Furtado e a Bárbara Guimarães, não dá nem para acreditar que lêem jornais, quanto mais imaginar que lêem o "Le monde". AInda que consigam ler em francês, são palavras a mais, e imagens a menos para suas cabecinhas, madeixas e aquela boquinha da Bárbara que parece recheada de silicone. Acho que elas estão mais para Madame Figaro, na melhor das hipóteses! É que eu hoje estou magnânima! :)
Beijos... sempre sabe bem ler-te!

Anónimo disse...

este teu último pensamento vem muito a propósito da minha acta *

(adoro a catarina, acho-a fabulosa, e já escrevi sobre ela num texto da tradução, mas camufladamente...)

beijinhos, luís

Debaixo do Bulcão disse...

Eu cá prefiro os solos de guitarra eléctrica o Mozart e os breaks de bateria do Beethoven, eh eh eh!

Vitorino

Rosa dos Ventos disse...

Voltei, depois de uma semana de ausência devido a problemas técnicos.
Também costumo passar pelo Le Monde on line, mas preferia lê-lo num café parisien tal como a sortuda da Catarina.
Que saudades de Paris!
Pelo cenário deduzo que ela esteja lá.
Estas miúdas não perdem tempo com outras cidades francesas!

Abraço

Luis Eme disse...

Perdeste esta do "menino guerreiro"?

Na altura foi muito comentado (e gozado), mas o Santana, consegue sair-se sempre bem, porque a sua pessoa já é em si, um disparate...

Luis Eme disse...

São cromos que deixam o mundo mais "cor de rosa", Maria Maio...

Luis Eme disse...

São uma bela dupla, da nossa "coltura", Cap...

Luis Eme disse...

Claro que lêem, Ida...

Po acaso o jornal está de pernas para o ar?

Luis Eme disse...

Não achas que há por ali algum "plástico" a mais, Alice?

Luis Eme disse...

E preferes muito bem, Vitorino...

Luis Eme disse...

Mas ela está a ler num café de Londres (quando esteve por lá a fazer um curso de representação), a escolha do "Le Monde" foi porque é mais "cultural" que o "Sun"...

Luis Eme disse...

Claro que ela sabe Cris, mas não deixa de ser "chic"...

Ida disse...

Não, meu querido Guardador, o jornal não está de pernas para o ar, mas entre fazer pose, ler sem entender e tirar sentido do que se lê, vai a distância de três etapas muito distintas. Há também, os analfabetos funcionais, sào pessoas q reconhecem as letras conseguem juntá-las em palavras, mas não são capazes de retirar informação (e reproduzí-la) do que lêem. E podes me chamar do que quiseres, tás bonzinho demais, deve ser por conta do mês da mulher. :) Beijocas!

Luis Eme disse...

Eu estava "usando" alguma ironia, Ida...

Claro que o jornal foi escolhido para a fotografia...