
Não é de espantar que apareça por aí um novo partido e que queira ocupar o espaço entre o PS e o PSD.
Na minha modesta opinião há espaço ainda para mais partidos. Têm é de ser partidos com pessoas e para as pessoas, sem esta gente que fez carreira política, desde os "jotas", habituados a jogos de bastidores pouco recomendáveis, que se iniciam logo nas eleições para as associações de estudantes.
Tal como o Francisco, também estou farto destes pantomineiros (adoro esta palavra...) e sei que não são os meneses, os santanas ou os ribaus, que vão tirar o tapete aos socráticos. Além de não terem uma noção do país real, são incultos e não sabem, nem querem saber, o que significa sentido de Estado. Encaram a política como um "tacho", que se estende aos familiares e amigos, empurrados para cargos públicos, sem terem a mínima competência para os exercer.
Se pensarmos que metade dos portugueses não votam, percebe-se bem que tem de se fazer alguma coisa. O ideal seria uma limpeza geral, "varrer" esta gente sem qualidade que se tem afirmado na política e que tem a lata de se olhar ao espelho e compor a gravata, com a vaidade de pertencer à "élite" deste país...
O desenho é do Rui, ainda do tempo de "O Jornal", assinado em 1989, mas serve para caracterizar esta classe política que nos (des)governa...
10 comentários:
Eu gosto mesmo é da palavra "aldrabões" creio que é mais forte para essa élite...
Beijinhos Luís*
Há muito espaço, Luis.
À esquerda, à direita, no meio, por cima, por baixo ...
Há, de facto muito espaço.
Para quem se quer aproveitar da política para fazer outras coisas, chamemos-lhe ... aproveitamentos.
Hipócritas, é o que são.
E porque não, oportunistas? Também lhes assenta bem.
Gostei, também acho válida a criação de de novos partidos com "gente nova". Acho que tirava o ranço que há atualmente na política portuguesa e quem sabe?... Se isso não poderia deixar os portugueses mais entusiasmados a irem às urnas?! Quem sabe...
Eu voto a favor! :)
Beijinho
querido luís, não tenho jeito nenhum para a política, é um tema tão complexo, tão problemático e tão dramático que nunca consegui acompanhar com rigor. para teres uma ideia, nunca fui capaz de escolher um partido da minha preferência... beijinho grande*
(obrigada pela tua visita de hoje)
Entre o PS e o PSD?
Acho muito apertado! ;-))
Também, Maria Maio...
Mas eu estava a pensar na "reforma", desta gente e que aparecesse, outras gerações, com uma outra forma de estar noa vida e na política, Observador.
Claro que estou a ser utópico...
A ideia era essa, limpar o "ranço", Cris...
Foi também a pensar em ti, Alice, que escrevi o "post", Orfandades 21...
Depende, Rosa, lembra-te que é o único espaço que é poder...
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