Podia dizer que José Pacheco Pereira ensandeceu, mas não, ele esta a ser igual e ele próprio.
Ao ler o "Público" de hoje, só posso acrescentar que fiquei ainda mais esclarecido sobre a sua seriedade.
Não posso deixar de transcrever algumas das palavras de JPP: [...] «Não houve mentiras porque Bush e Blair estavam convencidos de que armas de destruição maciça existiam no Iraque, como também o estavam Chirac, Putin e o Estado-Maior iraquiano. Os interrogatórios feitos aos responsáveis militares iraquianos mostram que também eles estavam convencidos da existência destas armas e ficaram surpreendidos quando Saddan lhes disse no príncipio da guerra que não existiam. Muitos, aliás, continuaram convencidos de que as armas existiam em unidades muito especiais sob o controlo dos filhos de Saddan, Uday e Quday, e que Saddan os estava a enganar. [...]»
Melhor que estas palavras, só mesmo o "chamada de atenção" do artigo: «Sim, algumas "provas" eram "mentira, mas a convicção de que havia armas de destruição maciça não era mentira.»
Quando acabei de ler o artigo de JPP, esta manhã, no café, passei da "convicção" para a "certeza" de que ele é uma pessoa pouco séria (até por não ter a coragem de sair definitivamente do PSD, já que é incapaz de respeitar os seus dirigentes, eleitos democraticamente, por muito maus que sejam, há uma década...).
Quando alguém, que se tem em grande conta, continua a defender a legitimização da "convicção" de que existiam armas de destruição maciça, depois da destruição de um país e do assassínio de centenas de milhares de inocentes, só posso dizer que o mundo está realmente de pernas para o ar...
18 comentários:
E perante estas palavras, nada mais a acrescentar...
Beijinhos e bom fim-de-semana*
É preciso voltar a dizer que "o rei vai nu".
Tenho, há muito tempo, a ideia de que JPP é a voz de um dono qualquer - talvez imaginário - que nunca sabe bem o que há-se dizer/escrever para tentar chamar a atenção sobre si próprio, quando se perde em conversas pouco claras mas sempre confusas.
O artigo aqui em destaque, ainda que parcial, demonstra claramente um JPP absurdo, aparentemente sem ideias próprias, sempre à espera que o que diz/escreve seja algo bombástico.
JPP é assim. Ponto final.
Hoje, para variar comprei o Diário de Notícias, mas já tinha ouvido uns ecos da crónica de JPP.
E é que está mesmo, Luís...
E as certezas que têm sobre tudo?!
Abraço
Mas dizem e escrevem as coisas, com tanta convicção, que me fazem lembrar o outro: "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas".
Boa semana.
Beijitos
Passei os olhos nos comentários e gostei de ter lido "o rei vai nu". Pois é! E já agora, digo: "Peraí senhor JPP! Se até mesmo os EUA, chegaram a confessar - pós-invasão - que não tinham tanta certeza assim de que lá havia as tais armas, como é que agora, o senhor diz o que disse?"
Ah, Luís, políticos... salva-se um aqui e outro ali e olhe lá! :(
Beijinhos
Considera-se a sumidade terrena. Para além dele só ele.
de pernas para o ar, com os pés mal assentes no chão e... a tentar dar cambalhotas aos outros... vergonha...
Pois não M. Maria Maio...
O pior é a indiferença ao facto, Em Almada...
Defende o indefensável, além de gostar de nadar contra a corrente, Observador...
Cada vez tem menos crédito, por culpa própria...
é um perfeito "sabão", Rosa.
A cartilha é a mesma, Anoris...
é uma tristeza esta gente, Cris...
é verdade, Rui...
é realmente uma vergonha, Inominável...
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