Não queria escrever mais sobre as obras do "metro", mas é impossível passar ao lado de tanta "agressão" diária aos peões almadenses.
Hoje de manhã, descobri que, pura e simplesmente, tinham eliminado a passadeira provisória onde costumo passar com o meu filho, quando o levo à escola. A única solução que nos restou foi atravessar a estrada, mesmo no meio da rotunda, com a compreensão habitual dos condutores, que até aceleram, para que fiquemos quietinhos no nosso canto.
E nem vou falar dos buracos, que têm provocado tantas quedas, especialmente nas pessoas mais idosas (algumas tem sido mortais, conheço pelo menos três casos de pessoas idosas, que depois de hospitalizadas, acabaram por falecer, devido às lesões sofridas na cabeça, devido aos vários objectos perigosos que são deixados nos carreiros, sem qualquer segurança...).
Gostava que fosse feito um estudo independente (e divulgado, claro), sobre o desleixo com que é tratada a segurança, quer dos trabalhadores, quer dos transeuntes, em Almada.
Lastimo ainda mais o silêncio do Município, que continua a afirmar-se humanista e solidário para com os almadenses, sempre que lhe dá jeito...
14 comentários:
que vergonha, luís. podiam ter colocado um semáforo provisório. ou um agente da autoridade a comandar o trânsito. e indemnizar as famílias das vítimas. e evitar outras. tem cuidado, sim? beijo.
Estamos a atingir o pico máximo do pior.
Mas há mais.
Trabalhadores que laboram sem capacete (eu vi), trabalhadores que se afundam em valas que não estão escoradas (também vi).
Ora, se o mais comum dos cidadãos vê, o que se espera que façam os fiscais, ditos responsáveis?
O que não fazem sabemos. Só queríamos mesmo saber o que fazem.
É importante continuarmos a alertar todos para a situação.
Fiz um link deste post no EMALMADA para seu blog.
Espero que não se importe.
Eu também gostava de ver um estudo independente sobre esta matéria, Luís.
Aliás, gostava de ver mais rigor e menos demagogia nas críticas e apreciações (pró e contra) que se têm feito sobre o assunto.
E julgo que sabes que, ao dizer isto, não me estou a referir a este teu artigo...
António Vitorino
Olá Luis reparou hoje que pura e simplesmente não existe passagem da avenida 25 de Abril para a praça do repuxo (é assim que a conheço) do lado esquerdo de quem sobe??? Ou vai pela estrada sujeito a ser atropelado ou vai dar a volta pelo lado direito da praça para ir para os nossos lados!!! Isto está bonito!
Como pode ser o dono de obra fiscal de si mesmo?
O resultado está à vista de todos!
E todos esses exemplos que mencionou vejo-os todos os dias!!!
Não sei como agradecer á nossa câmara...
Estou contigo neste problema, Luís.
Já é tempo demasiado, já é muita falta de respeito pelos almadenses...
É mesmo uma vergonha, Alice. A falta de respeito pelas pessoas está a passar todos os limites...
É mesmo isso, Observador, está a passar todos os limites do razoável.
Claro que não me importo, "Em Almada".
Infelizmente é a nossa realidade.
Concordo contigo, Vitorino.
Eu não sou prós nem contras, sou apenas um cidadão, que há bastante tempo, que se sente prejudicado, pela forma como têm decorrido as obras (especialmente na Gil Vicente), sem o minimo respeito pelas pessoas.
Ao longo destes meses, tem sido quase impossivel alguém circular nestas artérias de carrinho de bébe ou de cadeiras de rodas. Os caminhos abertos parecem carreiros de cabras, mesmo nós, temos de andar com mil cuidados, para não torcermos os pés, já que é buraco sim, buraco não, à medida que caminhamos.
A mudança sistemática das passagens para peões, fazem com que os condutores não tenham o minimo respeito pelas pessoas, já que querem é sair da confusão, o mais rapidamente possível...
E ainda há tanto a dizer...
Foi isso mesmo que me aconteceu de manhã e motivou este "post", "Blackbird"...
Como percorremos mais ou menos o mesmo caminho, sabemos bem do que falamos. O que mais critico, é a falta de respeito pelos peões, que deviam ser os primeiros a ser protegidos e são os últimos da fila.
É por isso que estou farto das "cassetes", cheias de solidariedade, humanismo, companheirismo, e depois é o que vemos, diariamente, nas ruas...
O problema, Maria, é que o calendário eleitoral é mais importante que os almadenses, para o Municipio...
lastimável! obrigada pela visita luís.
Lastimável mesmo Isabel...
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