Lisboa é conhecida como a Cidade Branca, porque a luz solar entra em todas as suas colinas sem pedir licença, em qualquer estação do ano.
O Ginjal, graças à sua situação geográfica privilegiada, também é um Cais "Branco", com uma luminosidade muito própria, capaz de nos "iluminar" o ano inteiro.
Ás vezes achamos graça a alguns comentários de forasteiros, que deixam escapar com um sorriso, que não sabem o que fizemos para ter este país, este clima e estas paisagens tão especiais.
Normalmente não sabemos o que responder. Outras vezes inventamos...
Foi o que eu fiz, quando Ingrid me disse qualquer coisa parecida, num português com pronúncia do Norte da Europa. Disse-lhe que tinhamos andado por aí, a descobrir mundo, e o sujeito a quem costumamos chamar Deus, em vez de nos cobrir de ouro, achou por bem, dar-nos um país dourado...
6 comentários:
A história está bem inventada e se Deus fez isso, pode-se dizerque foi um gajo bem porreiro.
Gostei de ver o Ginjal ser apelidado de "Cais Branco".
Luz é coisa que não falta à beira do Tejo, em qualquer altura do ano. Lá mais para o Inverno, às vezes sopra é um vento gelado. Mas não se pode ter tudo.
Porque será que só os estrangeiros é que acham que o nosso país é um paraíso à beira mar plantado?
Cais Branco ?
Sim... gosto do nome :-)
Eu acredito que Deus é um gajo porreiro, Pedro, embora não esteja em todo o lado, como nos ensinaram na catequese.
A prova disso é que às vezes anda por aí, meio distraído, e acontece tragédia...
Ainda bem que a Maria e a Alice gostaram do "Cais Branco"...
Em relação ao facto dos estrangeiros, aparentemente, gostarem mais do nosso país que nós, não é verdadeiro. Apesar de sermos muito distraídos e termos algum défice de amor próprio.
Pois é António, essa do "Cais Tinto" até vem muito a propósito, pela profusão de tascas e tabernas que existiam rente ao cais, julgo que até aos anos sessenta, altura em que começaram a ser substituídas pelos cafés, um pouco mais "finórios".
E também podia ser (e foi...) "Cais Preto", quando se armazenavam toneladas de carvão em vários armazéns, isto ainda no tempo dos navios a vapor...
Obrigado pelas palavras elogiosas. Sabem sempre bem.
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