Cinco anos pode ser uma eternidade,
Ou ser apenas o dia seguinte...
Nova Iorque não voltou a ser igual,
As pessoas perderam tantas coisas...
Até a liberdade de serem quem eram.
O simples gesto, de um aceno ou sorriso,
Foi suprimido pela ditadura da segurança,
Assim como qualquer palavra circunstancial
Trocada na rua, com estranhos.
Cinco anos pode ser uma eternidade
Ou ser apenas o dia seguinte...
Podemos banalizar o que aconteceu
Fingir que as Torres Gémeas desapareceram,
Num truque qualquer de magia,
Podemos dizer que a vida continua,
Que o que já lá vai, lá vai...
Cinco anos pode ser uma eternidade
Ou ser apenas o dia seguinte...
Mas os rostos daqueles que partiram,
Sem marcar qualquer viagem,
Permanecem vivos no coração de Nova Iorque.
Sim, coração, de Nova Iorque!
O coração de qualquer cidade
São sempre os seus habitantes.
(foto de Fina e palavras de Luís MIlheiro)
Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
segunda-feira, setembro 11, 2006
Cinco Anos Depois...
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9 comentários:
Cinco anos é muito pouco tempo, pelo menos para quem viveu todos aqueles reflexos da violência humana.
Se vivesse em Nova Iorque, sei que sempre que olhasse para o vazio, que ficou no lugar das Torres Gémeas, ficava arrepiada.
Cinco anos depois, continuamos a perguntar, porquê?
Ainda não consegui perceber, porque razão, escolhem sempre os inocentes para pagarem a factura de qualquer guerra...
Pois é, Zé do Carmo Francisco, as pessoas em vez de andarem à procura de inimigos, de escolherem os "bons" e os "maus" da fita, deviam pensar que, tanto os israelitas, os libaneses, os iraquianos ou os americanos, pertencem todos à espécie humana...
Realmente foi uma situação, uma catastrofe que abalou todos nós recordo-me bem o sucedido como se fosse o ano passado...... DE qq forma fica os parabens pelo site e a escolha de colorir o gingal das cores q fazem falta por estes lados!!! nos por AQUI! convidamos a fazer uma visita e a tornarem se nossos"cumplices" eheheh :) prometemos "roubar" imagens e "recortar" artifos escritos por voces no vosso site para colocar em destaque no nosso, lololol, ok claro que sempre com a intenção de mostar e indicar novas vontades, imagens, sons e palavras :) porque brevemente... IRÁ NASCER ALGO ESPECIAL EM ALMADA VELHA.... ;)
Apareçam sempre.
Em relação à vossa promessa, estão à vontade.
Acredito que é por uma boa causa.
Olá, eu foi há um ano a NY, e gostei da cidade e senti-me mais segura lá, e eramos 2 mulheres, doque em Lisboa.
Mas tenho pena de ver um buraco, que tiramos fotografias que para muitos de nós a nossa vida mudou apartir dessa data, gostaria de ter visto a vista do último piso, mas quem vai visitar a estatua da liberdade, e quando está no barco, mesmo que não tivessemos estado lá parace que falta algo, e não estamos a ver o buraco,( que +- otamanho do jardim do parque eduardo VII).
Passaram cinco anos, e perdemos tempo a ver todos os canais a falar daquilo, a tristeza daquela gente , que tb podia acontecer a nós.
Agora pergunto, os combatentes da guerra colonial, onde estão eles, a suas familias, como sobrevivem.
Sim o meu pai morreu faltava um mês para eu nascer, nasci em angola.Como as vezes digo, foi em materia prima e vim em produto acabado. Por direito eu e a minha mãe inicialmente tivemos pensão preço de sangue e de sobrevivência. A minha mãe ficou viuva com 22 anos e voltou a casar passado 11 anos. Logo a pensão foi toda para mim, a guerra começou em 1961 e acabou 1974, porque há fihas de combatentes falecidos em combate, e outros não, que por terem nascido 1 ano asntes de mim, ainda recebem as 2 pensões, tem assistencia da tropa, são funcionarias publicas, tem filhos vivem com juntas com pai dos filhos, mas porque o bi dizer solteira dá o direito a ter as mesma regalias.HÁ FILHOS DA GUERRA E ENTEADOS NA GUERRA, eu quando nasci já tinha direitos, muitas talvez só tiveram depois da guerra acabar. Assim o estado secalhar poupava umas croas, porque eu sou do tempo de 1º ir buscar o recibo, e levar ao presidente da junta de freguesia, para que eu e a minha tinhas-mo bom comportamento.Prova de vida e agora já não fazem nada.
As promessas que dão ao ex-combatentes para receberem mais votos, e depois passam para o caixote do lixo. ( mas se quiser saber mais eu terei muito gosto em contar ).
Só é fazer um monumento, não é uma coroa de flores, não é um almoço do batalhão, porque durante 37 ninguem veio ter comigo e perguntar como estás, e agoram são todos camaradas e o teu pai era um gajo porreiro. E chegarem a ti, abracarem e dizer que tive com o teu pai antes falecer as as suas palavras foi" dá um beijo quando a vires a minha filha".
O meu pai foi o patrono do ultimo curso de sargentos dos paraquedistas, queriam que nós fossem lá e fomos.MAs para quê, para eu chorar por uma pessoa que nunca me deu um beijo, um abraço, e um colinho.
Estamos a perder tempo com a realidade dos outros que nos afectou economicamente, mas a historia é deles não é nossa.
Nos temos ex-combatentes com graves problemas de pos guerra, sabe o que matar por matar porque foi para isso que o ESTADO mandou fazer, para depois ser dado como foi dado, e para alguns teren os diamantes e nos as dividas.POVO IRMÂO. Uma PORRA.
Vamos ser mais patriotas e olharmos pelos NOSSOS, que ainda hoje são mandados para a guerra que os outrs fizeram.
Compreendo a sua dor e até a sua revolta, porque de facto, temos tratado muito mal os nossos "combatentes do ultramar", usados pela teimosia e por um patriotismo exarcebado, em que a «defesa da pátria com a própria vida», não era para todos os jovens portugueses, mas só para alguns.
Em relação ao 11 de Setembro, temos de falar dele, porque quase todos nós assistimos, pela televisão, e em directo, a toda aquela tragédia.
Lembro-me bem desse dia, de não conseguir decifrar muito bem aquelas imagens. Questionava se aquilo estava mesmo a acontecer, porque pensava não ser possível assistir a toda aquela tragédia... a não ser em filmes.
São muito bonitos, muito doces, certos comentários aqui postos, mas apenas mostram para melhor esconder.
Quando os terroristas muçulmanos fizeram aquilo, sabiam o que faziam, não foi por razões de revolta justa mas sim por assassinato puro.
Quando alguns comentadores dizem que certos inocentes é que pagaram,exercem uma separação moral, sem perceberem que ante o terrorismo islâmico são todos culpados.
Ao exercerem esta distinção, justificam os fins do terrorismo, que é separar a população dos que elegeram.
Era assim que procediam os comunistas, é assim ainda agora a sua retórica.
É assim que justificam o ódio ao povo americano em particular e ao ocidente democrático em geral.
Ao darem-lhes ouvidos, vocês tornam-se cúmplices do terrorismo que dizem não apoiar.
Fingindo não escolher partido, escolhem o dos terroristas com a vossa cegueira que tentam fazer passar por lirismo.
"Meia Desfeita", primeiro que tudo, todos nós temos direito à nossa opinião.
O 11 de Setembro foi um acto criminoso, que ceifou a vida de cerca de 3000 pessoas. penso que ninguém tem dúvidas disso.
Não precisa de tentar acusar as pessoas de "cúmplices" do terrorismo, por pensarem pela sua cabeça e não se deixarem levar por fundamentalismos.
É lirismo dizer que as maiores vitimas de qualquer guerra são inocentes?
Se calhar é.
Cegueiras...
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