Aqui há dias criticava a postura de um comerciante, em nome de várias coisas, inclusive da modernidade, ou seja do "acompanhar os tempos".
Mas este não é necessariamente o único caminho a seguir.
A "Casa Alves" em Alfama é um bom exemplo de como o antigo pode confrontar o moderno e até dar-lhe cartas...
Os donos mantiveram (e muito bem) a traça inicial, com o cartaz que adjectiva a "Casa Alves" como "a melhor do bairro", em grande destaque.
E é impossível passar sem olhar. A limpeza e o bom gosto fazem com que a "Casa Alves" dê nas vistas, mesmo para quem apenas passa disfarçado de turista...
12 comentários:
Não faz falta ir a Lisboa para encontrar deliciosas lojas que são pequenas jóias, limpas, com grande variedade de produtos e novidades a preços competitivos, com serviço personalizado, ainda se contínua a levar as compras a casa dos clientes.
Aqui em Almada temos a DROGARIA CENTRAL com uma antiguedad de 80 anos e que hoje em dia está especializada em uns maravilhosos sabões naturais com infinidade de propriedades que são vendidos a peso.
Podem ver esta delícia de loja na seguinte página de internet.
http://www.drogaria-central.pt.vu
Até apetece lá entrar!
Abraço
Liiiindo... e faço minhas as palavras da Rosa dos Ventos.
Beijinhos
Pois pode...
:)Beijos, Luís M.
foi apenas um exemplo, Luíz...
pois apetece, Rosa. e o senhor foi simpático, quando lhe pedi para tirar uma fotografia...
é linda mesmo, Cris.
é só uma questão de gosto e imaginação, M. Maria Maio...
Adoro este género de casa de comércio. Irrita-me que pensem que o que é moderno é que é bom!
Concordo, Luís, faz falta inovar no comércio: reabilitação dos espaços, renovação de montras , qualidade dos produtos e do serviço, qualificação dos profissionais, parcerias. Todos ganhamos: os centros urbanos, nova vida; os residentes, elos de proximidade; os visitantes, esses voltam, concerteza! Parece-me, todavia, que é difícil convencer a nova geração, filhos de comerciantes, a pegarem no negócio, e muitas lojas vão morrendo. Quantos não começaram aos 14/15 anos no comércio e na restauração e, agora, com 50/60 ou mais anos, depois de uma vida de trabalho, já só esperam que o tempo passe? Para além de todas as problemáticas de contexto, falta também gente nova, com visão e qualificações empresariais, que, infelizmente, ainda não se ensinam generalizadamente desde tenra idade. O nível de exigência, a todos os níveis, deveria subir.
sim, Cap, é tudo uma questão de gosto e de criatividade...
e isso tudo, Ana.
mas por estes lados as coisas têm mesmo de mudar, para se inverter o rumo...
Enviar um comentário