Só ontem é que vi o documentário sobre o arquitecto Nuno Teotónio Pereira, transmitido no sábado à noite, na RTP2.
O Ginjal também apareceu, a espaços, não tivesse o Nuno passado por ali alguns pedaços da infância e adolescência, nos armazéns de vinho da família.
O que me despertou mais a atenção foi a sua confidência de que costumava vir para o Ginjal com um dos primos da mãe, Vitorino Nemésio (só pode ser o escritor...), que gostava muito daquele lugar para escrever os seus livros e crónicas. Acrescentando ainda que para Nemésio, a Capital do Ginjal de Cacilhas, era o Cais Sodré.
Nuno explicou que ele dizia isto porque na época (anos cinquenta/ sessenta?) o Cais Sodré era um lugar muito animado, cheio de gente que, ora atravessava o rio para a Outra Banda ora apanhava o comboio para a linha de Cascais.
Claro que é uma frase simbólica, que talvez queira centrar todo aquele movimento de operários em redor do Ginjal, no Cais de Sodré, onde havia realmente um pouco de tudo...
2 comentários:
O fascínio da Outra Banda!
"Vou-me até à outra banda
No barquinho da carreira
Faz que anda mas não anda
Parece de brincadeira."
Abraço desta banda
é quase assim...
as viagens são sempre rápidas de mais, Rosa.
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