Nunca assisti em "directo" a tanta incompetência, como nas obras para o Metro de Superfície de Almada.
Á boa maneira portuguesa, dizem-me que todas as obras do Estado são assim. É possível. Mas não deixa de ser a negação do tal país que nos tentam vender, em quase todas as notícias, mais moderno, mais capaz e mais rigoroso.
São as obras do "nacional-porreirismo", onde ninguém fiscaliza ninguém e os trabalhadores a soldo das incontáveis sub-empreitadas, fazem o que todos observamos diariamente. Assentam os mosaicos sem qualquer esquadria ou nível; colocam a calçada cheia de lombas e de espaços entre pedras; abrem valas e esquecem-se sempre dos fios ou tubos de qualquer coisa; remendam as estradas e os passeios sem qualquer sentido estético, etc.
Talvez seja este o, «porreiro pá!», do primeiro-ministro.
Responsáveis? Ocorre-me imediatamente a empresa que ganhou o concurso para a realização das obras, essa mesmo, a Mota e Engil, do senhor Coelho, que deve estar cheio de cartolas lá em casa.
Entretanto fico sentado na plateia, a ver se a Autarquia, quando receber a "Nova Almada", vai fazer ou não ondas...
14 comentários:
Mais que porreiro pá!
Ficamos, dia a dia, estupefactos com esta forma de fazer buracos.
Chama-se a isto obras?
Com a permissão do Jorge Palma, "deixa-me rir"...
Referes obras em Almada, mas podias estar a traçar o retrato de qualquer lugar por neste "porreiro país, pá!"
Beijos, Luís M.
Pois é Luís - aí como um pouco por todo o lado. Não há responsabilização...
beijos
Estou de acordo contigo, Luís.
Mas se não fossem estas eternas obras do Metro, onde irias buscar tanta matéria para publicares aqui no Casario?
hehehehehehehehe
Ai, deixa-me rir que já torci um pé por aí, nas obras, um dia destes...
Beijinho, Luís
Quem lè esta postadela, fica a pensar que andaste a passear pelo País!
E não percebo como é possivel serem tão desleixados e deixar os passeios com buracos anos a fio, sem que o senhor vereador por ali passe e mande fazer qualquer coisa!
Subscrevo o que diz a Maria P.
Triste sina a nossa!
Abraço
é melhor rirmos mesmo, Observador.
enquanto pudermos...
não queria ir tão longe, M. Maria Maio...
esse é o principal problema da coisa pública, Lúcia.
têm existido administradores que ainda recebem prémios pelos prejuizos e maus negócios que fazem ao Estado...
nem por isso, Maria. Digo isto porque fui às etiquetas (Obras), para ver se não me estaria a repetir, e verifiquei que não...
só tenho escrito mesmo quando a "mostarda" me chega ao nariz. as vezes que dou o beneficio da dúvida, provavelmente a quem não merece...
tens razão, Cap...
não deve haver terra que não tenha passeios esburacados, por incúria municipal...
é verdade, Rosa.
não sei porquê, mas devemos ter alguma culpa...
Esta nossa cidade está mesmo sem rumo! Pura e simplesmente ando com vontade de desistir de viver por aqui!
Existem locais perto de nós em que o cidadão ainda é levado em conta...o que pelo os nossos lados não acontece!
Por isso para acho que a pulbicidade espalhada por Almada do Finalmente...qualquer dia é finalmente vou-me embora!
Abc
nem sei que diga.
se calhar há pessoas que até pensam que nós metemos um bocado de ficção neste "filme" Blackbird...
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