Sempre me fez confusão o discurso político pós-eleições, em que todos os partidos se declaram vencedores, apesar de todos sabermos que só houve um vencedor...
Este facto deveria fazer com que não me admirasse muito da reacção de Miguel Cadilhe, depois da Assembleia Geral do BCP, em que a sua lista obteve apenas 2,14% dos votos dos accionistas. Estas duas unidades com catorze décimas foram suficientes para que ele cantasse vitória, em directo na televisão, adjectivando-a como uma coisa extraordinária...
Extraordinário é a noção do ridículo destas nossas personagens, quase todas "romanescas", ao jeito do Eça...
O boneco é do Rui, recorda-nos o episódio da "casinha" do Cadilhe, nas Amoreiras, explorado pelo "Independente", do Portas, até ao tutano, ao ponto de o levar à demissão. No tempo em que se demitiam ministros...
10 comentários:
Oh Luís
Mas quem é que disse que Miguel Cadilhe tem a noção do ridículo?
Capoeira onde não há galo, até as galinhas tem crista!
Diz o povo...
:)
Beijoca*
há pessoas que têm uma lata incomensurável. conhecem a noção do ridículo e isso ainda os impulsiona a fazer piores figuras. se esse senhor soubesse como lhe ficava bem desaparecer num buraco, nem sequer falava aos microfones... haja paciência!
Li por aí que tudo o que era pequeno accionista votou nele.
Provavelmente até aquele senhor que tu estavas à espera que eu mencionasse, coisa que não vou fazer para não ser alvo de algum processo em tribunal.
Ora:)
Abraço
"execrável".
lastimável.
falta de pudor.
e etc e etc...
uma vergonha.
Claro. É a única explicação para o seu discurso de vitória, Observador...
E diz muito bem, Maria P...
E eles são cada vez mais, Alice...
Não é essa a questão, Sininho.
É o discurso de vitória, e também o facto de se querer apresentar como "reserva" moral...
É mesmo uma vergonha, tanta falta de pudor, Isabel...
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