Há bastante tempo que não me perdia pela Feira da Ladra.
Gostei de assistir a todo aquele movimento de vendedores, clientes e curiosos.
Continua a haver um pouco de tudo: livros, revistas, discos, electrodomésticos, quadros, louças, roupas, calçado, relógios, ferramentas, antiguidades, etc, a preços quase sempre convidativos.
Felizmente ainda há ali um bocado da Lisboa bairrista e até marginal, distante das ASAE's...
22 comentários:
:)) era uma das minhas fugidas a Lisboa no meu tempo de jovem - as coisas que tu nos fazes relembrar...
Beijoca*
É um movimento bairrista, sem dúvida.
E que arrasta, até, algum saudosismo.
Mas, num tempo em que a ASAE vai a todas, admiro-me que ainda ali não tenha metido o nariz.
Não vou à feira da ladra há mais de dez anos.
Folgo em saber que as coisas estão iguais.
Espero que a ASAE perceba que aquele território tem leis próprias.
Beijinho Luís
Já não vou à feira da ladra há muitos anos mas costumo calcorrear as feiras de velharias de norte a sul do país.
Beijinhossss
Não tenho ido(saudades..)sabes algumas das peças que aparecem na "Última gaveta" da Casa foram adquiridas nessa Feira.
Beijinho, boa semana*
e ainda bem que assim é, luís. as tradições também são cultura. e o roubo aqui é quase consentido por parte de quem compra os artigos...
um grande beijinho e boa semana *
O que sempre me preocupa nessas feiras (e claro que no Brasil ainda tem feiras desse tipo também), são os objetos roubados ali vendidos. Seria bom que fossem só quinquilharias, mas enfim...
Abraços
agora vão lá, queres ver?
Também gosto da Feira da Ladra...
Aliás onde vou e encontro feiras, meto sempre o nariz.
Abraço
Continua igual, Cor do Mar...
Se eles aparecerem acaba-se a feira, Observador.
Acho (e espero) que vão resistir à tentação...
Também espero Alice...
As feiras de velharias são sucursais da feira da ladra, embora mais pindéricas, especialmente pelos preços que pedem, Sophiamar...
A feira é isso, Maria P.
Pensas que lá fui porquê?...
Eu não diria consentido, Alice, mas sim "esquecido"...
Mas a maior parte das coisas que se vendem são quinquilharias, Cris (o que não quer dizer que não sejam de outro dono...).
Espero que não, Ana.
Espero que a malta da ASAE não leia a "blogosfera", que diga-se, farta-se de lhes dar "porrada"...
Eu também Rosa, é mais forte que eu, a vontade de encontrar algo, com o cheiro de "tesouro"...
EU adoro essas feiras como a da Ladra, que boa idéia tiveste (como sempre, aliás!)! E não posso deixar de mencionar o Sergio:
É terça-feira
e a feira da ladra
quase transborda
de abarrotada
E a rapariga
vende tudo o que trazia
troca a tristeza
pela alegria
E todos querem
regateiam
amarguras
ilusões
trapos e cacos e contradições.
Sempre ele! Beijos... enormes, de carnaval!
PS: Numa dessas, aqui no Rio, já comprei um missal, pequeno, em papel-bíblia, capa de couro legítimo, em latim e francês, impresso na Bélgica e com santinhos dentro, pasma, de 1909.
Grande retrato poético da Feira, do imenso Sérgio.
És um "love" Ida...
Gostei de ler e ver este artigo sobre a Feira da Ladra.
Sabes que trabalhei «quase dentro» da Feira durante 5 anos, e estava tão farta da Feira, pois à 3ª feira nunca havia lugar p/estacionar o carro, aquilo é uma tremenda confusão e começa bem cedo.
Mas...hoje era capaz de lá voltar, pois gosto de assistir a todo aquele movimento de vendedores, clientes e curiosos.
Concordo com o que escreveste: Felizmente ainda há ali um bocado da Lisboa bairrista e até marginal, distante das ASAE's...
Pois há Kalinka.
É isso que torna aquela feira diferente...
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