terça-feira, novembro 13, 2007

O Novo Largo de Cacilhas


Durante o lançamento do livro, "Cacilhas, a Gastronomia, a Pesca e as Tradições Locais", falei do meu desencanto em relação ao facto de Almada viver quase de costas para o rio e do desaproveitamento do grande potencial turístico do Ginjal e do Largo de Cacilhas.
José Manuel Maia, presidente da Assembleia Municipal de Almada e Carlos Leal, presidente da Junta de Freguesia de Cacilhas, aceitaram o meu repto e disseram aos presentes que o Largo não irá ficar à espera dos outros projectos a médio e longo prazo, que terá forçosamente que sofrer alterações, quanto mais não seja, devido à chegada do Metro a Cacilhas.
E foi assim que se falou: da Fragata D. Fernando e Glória, que dentro de pouco tempo virá para a antiga doca da Parry & Son; do regresso do Farol ao Largo; da construção de uma réplica do chafariz no mesmo lugar; e do fecho do trânsito na rua Cândido dos Reis...

13 comentários:

Maria disse...

E de tudo o que se falou e como se falou esperemos que a Fragata D. Fernando e Glória fique mesmo por aí ancorada, e o Ginjal recuperado, para que a zona ribeirinha possa ser visitada e devidamente disfrutada por quem vaí até aí, à outra margem...

Beijinho, Luís

Maria P. disse...

E assim se espera que as palavras e os alertas não sejam em vão.

Um bom dia*

Maçã de Junho disse...

Confesso...
A minha visão de Cacilhas equipare-se a um cenário de filme nocturno onde homens e mulheres do cais se escondem atrás dos cartazes rasgados que anunciam que o circo chegou à cidade.
Ingénua? Tonta? Turva?
Uma visão tão irreal com outra qualquer...

Abraço
Maçã de Junho

Anónimo disse...

Vamos lá ver se as promessas não passam disso mesmo.

MGomes disse...

Acho que toda a zona ribeirinha, desde o Olho de Boi até ao Arsenal, mereciam um projecto global de desenvolvimento. Mas como estamos em Portugal, vamos esperando pelas pequenas melhorias, aqui e acolá!!!
Cassiano Branco arriscou na Costa da Caparica há muitos anos, ninguém ligou e hoje é o que vemos!!!!

Umm Abraço

Rosa dos Ventos disse...

Todas as terras que têm o privilégio de ter um rio a correr a seus pés ou a passar pelo seu interior têm a obrigação de transformar as zonas ribeirinhas em espaços de lazer, de cultura, de convívio.
Mas olha para a margem norte do rio "da nossa aldeia"!
A maior parte está ao abandono, cheia de ruínas...e é a capital deste país à beira-mar plantado!

Luis Eme disse...

Acredito que sim, Maria.

Poderá é demorar mais tempo do que aquele que desejamos...

Abraço

Luis Eme disse...

Acredito que não, Maria P.

Há que ter esperança...

Abraço

Luis Eme disse...

Muito curioso o teu comentário "Maçã".

Mas olha que Cacilhas tem muita luz, não estivesse logo, ali ao lado do Tejo...

Abraço

Luis Eme disse...

Esperemos que não, Repórter.

Embora as coisas estejam pouco dependentes do José Manuel Maia e do Carlos Leal (infelizmente...).

abraço

Luis Eme disse...

É mais uma atitude vergonhosa da filosofia socrática...

Luis Eme disse...

Concordo contigo Manuel.

Mas este país é assim mesmo.

O projecto de Cassiano continua actual... como sabemos.

abraço

Luis Eme disse...

Tens alguma razão, Rosa.

Mas como Lisboa tem sete colinas, há a possibilidade de espreitar o Tejo de várias ruas, de miradouros diversos... Almada tem mais sombras...

Abraço