Embora nos nossos dias, possa ser "politicamente incorrecto", dizer que os vapores a rodas davam uma beleza especial ao Tejo - graças aos gases que libertavam na atmosfera -, não há qualquer dúvida que eram, no mínimo diferentes, como o "Vapor Progresso" de 1862, segundo cacilheiro da frota de Frederico Guilherme Burnay, que podemos ver, na excelente aguarela de Rodrigo Bettencourt da Câmara.
11 comentários:
Assim a aguarela até nem poluem nada e lembram tempos diferentes, mais calmos. :))
Esta imagem faz-me sentir saudades dos tempos que não vivi.
Recordo com alguma saudade quando apanhava o cacilheiro para a Trafaria, no meu tempo de infância e adoleccência. Passava as minhas férias de Verão na Costa da Caparica que hoje em dia está cheia de problemas ambientais e não só...
abraço
Ana Paula
emendo: adolescência
Tens toda a razão, Rosa. Só a aguarela, em si, é apenas arte... e beleza.
Também a mim Repórter.
Aliás, vapores com rodas, só conheço os da "Eurodisney"...
Deviam ser viagens especiais...
Por falares nas viagens para a praia Ana, lembrei-me de quando apanhava o "comboio-correio" nas Caldas para Salir de Porto, a caminho da praia também...
Digo o mesmo dos " Citroen dois cavalos " e os " carochas ", também deixam saudades apesar de serem impróprios para o ambiente (segundo me explicaram, acho que libertavam muitos gases). O meu primeiro carro foi um Renault 4L e também me deixou saudades, com aquelas mudanças ...
Bem, mas eu vim agora aqui por outra razão _______________
Oh, Luís éme ! Que boa companhia me tens feito ...
e os parabéns (mesmo a caminho de Março) ainda vêm muito a tempo.
Beijo de final de festa*
(ainda aqui tens bolo e champanhe, fica mais um pouco ...)
Não deixa de ser curioso, tive uma namorada há muitos anos, chamada Isabel, que também tinha uma 4L (do pai, claro...), com aquelas mudanças de mão...
o bolo estava delicioso...
São uns barcos muito bonitos, com rodas, e que nos habituámos a ver no cinema, a descerem o Misissipi.
Nessa altura, se calhar ainda nem existia a palavra poluição, Luís!
Provavelmente não existia mesmo a palavra "poluição", Alice.
Enviar um comentário