No "O Scala" do Verão de 2004, escrevi um artigo de homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, após o seu falecimento, com este mesmo título.
Hoje ela faz 88 anos...
Depois de ter voltado a ler o que escrevi, resolvi retirar algumas palavras, partilhando-as com todos vós:
[...] Foi através dos seus poemas que percebi que a poesia de qualidade pode ser simples, verdadeira e compreensível, e não apenas um "corpo quase estranho" virado para o umbigo dos poetas.
Mas ela além de ser uma extraordinária poeta, também era uma pessoa muito bonita, por dentro e por fora. Toda a vida de Sophia foi pautada por uma grande dignidade, associando-se a inúmeras jornadas de luta, pela liberdade e pela justiça.
É por isso que a sua poesia é tão envolvida, e ao mesmo tempo, envolvente com o mundo onde vivemos. Ninguém como Sophia conseguiu encontrar palavras, cuja beleza, limpidez. luminosidade e sentido, explicassem e decifrassem todo o nosso quotidiano. [...]
Esta é a Sophia de Francisco Simões, escultor almadense...
11 comentários:
Bonito. Junto as minhas palavras às tuas.
Abraço.
Gosto muito da poesia da Sophia!
E tenho o desplante de dizer"da Sophia"...é que a sinto tão próxima!
Também hoje lhe prestei a minha homenagem...
Abraço
Gostei Luís, e muito, de teres lembrado esta data.
E mais, ainda, de teres escrito:
"hoje ela faz 88 anos..." porque, de facto, Sofia de Mello Breyner Andresen não morreu. Ela continua a viver em nós através da sua poesia.
Obrigada por nos lembrares disso.
Um abraço (e até sábado que vem).
Muito bem, Luís.
Como diziam os outros, queremos mais!
É Sophia.....
E juntas muito bem, Berta...
A Sophia é genial.
Sempre a senti próxima, Rosa.
A sua poesia sempre me transmitiu tranquilidade.
Pois continua, Minda...
com uma beleza única...
A Sophia merece tudo, Repórter.
É Sophia,
é mar, é céu, é ilha, é branco, é transparência...
é amor...
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