terça-feira, janeiro 29, 2008

E se Aproveitássemos Estes Ventos e Marés Rente ao Tejo?


Era bom que o Município de Almada aproveitasse estes "ventos" e "marés" governamentais - e até o discurso socrático -, para lutar pela devolução da nossa Margem Esquerda, aos almadenses, tal como foi conseguido pela Autarquia Lisboeta.
Claro que esta devolução tem os seus quês. Depois deixa de haver espaço para culpar a Administração do Porto de Lisboa, do que não se faz, por exemplo, no nosso Ginjal...

sábado, janeiro 26, 2008

A Feira da Ladra


Há bastante tempo que não me perdia pela Feira da Ladra.
Gostei de assistir a todo aquele movimento de vendedores, clientes e curiosos.
Continua a haver um pouco de tudo: livros, revistas, discos, electrodomésticos, quadros, louças, roupas, calçado, relógios, ferramentas, antiguidades, etc, a preços quase sempre convidativos.
Felizmente ainda há ali um bocado da Lisboa bairrista e até marginal, distante das ASAE's...

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Madrugada Negra na Trafaria


Na madrugada de 24 de Janeiro de 1777, Trafaria foi vitima de uma acção cobarde e miserável, de duas figuras cimeiras do poder de então, o Marquês Pombal e o intendente Pina Manique.
Tudo teve início quando o governo do Marquês resolveu fazer um recrutamento, rápido e obrigatório, para fazer frente à ameaça de invasão, espanhola, provocando a fuga de muitos jovens, que se refugiaram na Trafaria, com a protecção da povoado de pescadores, de cerca de 5000 habitantes.
A forma de castigo escolhida pelo homem que governava o país, foi queimar, pescadores e fugitivos, numa grande fogueira, como exemplo para o país.
O intendente Pina Manique foi o chefe operacional desta vingança monstruosa. Na calada da noite atravessou o Tejo, juntamente com trezentos soldados, para de seguida fazer um cerco ao aldeamento de casas de madeira, cobertas por colmo. Depois deu ordens para os soldados acenderem os archotes e começarem a incendiar as casas, que em poucos minutos, envolveram toda a área em chamas e fumo, semeando o pânico entre as gentes da Trafaria, que corriam para todos os lados, quase sem roupa no corpo, muitas transportando crianças ao colo e velhos às costas...
A chacina não foi completa porque alguns soldados, compadecidos com a aflicção dos habitantes da aldeia, transgrediram as ordens de Pina Manique e deixaram algumas clareiras abertas, para que pudessem escapar...
A povoação, essa ficou reduzida a cinzas...
Este foi um dos actos mais bárbaros da governação do Marquês de Pombal, ao qual não tem sido dado grande relevo, pelos nossos historiadores.

A fotografia que ilustra este texto é de uma casa tipica de pescadores das praias da Margem Sul, com uma das habitantes a provar a comida. Se quiserem conhecer este episódio com mais pormenores, aconselho-vos a leitura da obra, "Perfil do Marquês de Pombal", de Camilo Castelo Branco.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

A Liberdade nas Escolas


As escolas e os programas de ensino de hoje não têm nada a ver com as do passado. Apesar das críticas que escutamos todos os dias, penso que estão muito melhor.
Os alunos podem escrever com mais erros e não saber toda a tabuada, mas possuem um maior grau de conhecimentos sobre o mundo que nos rodeia.
De longe a longe sou convidado por professores amigos, para participar em acções nas suas escolas, sobre a importância da leitura.
Normalmente as conversas não incidem apenas sobre a minha pessoa, embora fale de experiências pessoais, de como era a escola no meu tempo, da quase ausência de livros nos nossos lares, da utilidade das bibliotecas públicas da Fundação Calouste Gulbenkian, dos primeiros livros que li, das viagens que fiz através dos livros, etc.
Na semana passada os alunos tiveram uma parte mais activa, porque tinham vários trabalhos de grupo para fazer, sobre o tema. Fizeram-me inclusive uma entrevista, com perguntas que nunca me tinham feito e que me deixaram quase sem resposta. Perguntas objectivas mas um pouco para o "cor de rosa". Há três que me ficaram na retina, e que decidi partilhá-las convosco: «A quem se compara como escritor?» perante a surpresa, disse: «A ninguém». A segunda foi ainda mais inesperada: «Como descreve os seus livros?» com um sorriso disse que: «não os descrevia, só os escrevia...» A terceira também foi gira: «Em quem se inspira?», pois, como não me inspiro em nada especial, disse a verdade: «No mundo que nos rodeia.» Claro que não ficaram muito convencidos, com estas respostas curtas...
Os miúdos de hoje são completamente diferentes do meu tempo. São sobretudo mais livres, na maneira de pensar e de agir, com tudo o que isto tem de positivo e de negativo.
Acho que é essa liberdade que ainda nos divide, em casa e nas escolas, que nos coloca dúvidas sobre quais são os melhores métodos de educação.
A perfeição, essa, continua a ser uma utopia...

A Fotografia é de Alfredo Cunha, datada de 1974, pouco tempo antes da revolução, onde a timidez e a vergonha eram qualidades escolares...

domingo, janeiro 20, 2008

Pombal de Cacilhas

Com os primeiros casos da "gripe das aves", à boa maneira portuguesa, fez-se um grande alarido, com muita "intoxicação informativa" à mistura. O Estado também resolveu participar de uma forma activa neste episódio. Chegou a proibir a venda de aves em mercados públicos e a planear a quase "exterminação" dos pombos das cidades, inclusive em Almada...
Claro que pouco tempo depois, esqueceu-se o assunto, como se ele tivesse deixado de existir...
Em Almada, apesar das queixas de muitos moradores, nunca foi feito nada pelo Município, para controlar a natalidade destas aves. Alguns habitantes continuam a alimentá-las (assim como aos gatos e cães vadios...), ao fim da tarde, nas praças da cidade, contrariando as normas de higiene, que foram e são difundidas...
Quem também contribui para o crescimento desta população, são os proprietários de habitações, completamente degradadas, como a do exemplo da fotografia, na rua António Feio, em Cacilhas, que devem estar à espera que surja algum furacão, que as transforme num monte de entulho...

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Crónica Curta de Um Bom Malandro


Há quem adore espalhar a ideia de que essa coisa da "malandragem" é coisa recente, coisa de "Abril"...
Eduardo Gageiro com o seu extraordinário "Cais da Memória", demonstra-nos o contrário.
Em 1960 (data da fotografia...) já havia quem oferecesse a "Sina Pensativa" por vinte centavos, nos Restauradores, com a contemplação das autoridades...
E o "passarão" da pose, contava com a ajuda de outras aves, nos seus jogos do "Sim é Certo"...

quarta-feira, janeiro 16, 2008

A Vitória de Cadilhe...


Sempre me fez confusão o discurso político pós-eleições, em que todos os partidos se declaram vencedores, apesar de todos sabermos que só houve um vencedor...
Este facto deveria fazer com que não me admirasse muito da reacção de Miguel Cadilhe, depois da Assembleia Geral do BCP, em que a sua lista obteve apenas 2,14% dos votos dos accionistas. Estas duas unidades com catorze décimas foram suficientes para que ele cantasse vitória, em directo na televisão, adjectivando-a como uma coisa extraordinária...
Extraordinário é a noção do ridículo destas nossas personagens, quase todas "romanescas", ao jeito do Eça...

O boneco é do Rui, recorda-nos o episódio da "casinha" do Cadilhe, nas Amoreiras, explorado pelo "Independente", do Portas, até ao tutano, ao ponto de o levar à demissão. No tempo em que se demitiam ministros...

terça-feira, janeiro 15, 2008

Não é o Mundo, nem os Deuses, Somos Nós...


Embora este "nós" seja demasiado vasto (quase planetário), de certeza que não é o Mundo, nem são os Deuses, os grandes culpados da ascensão ao poder de figuras como Bush, Sarkozy ou Chavez, para não divagar mais...
Somos nós, através do poder do voto popular, que colocamos gente desta, a liderar os nossos países...
Somos quase sempre enganados pelas promessas populistas, ou então queremos, pura e simplesmente, "castigar" a incompetência de quem (se) governou anteriormente...

A "Recriação do Mundo", de António...

segunda-feira, janeiro 14, 2008

E se Utilizassem os Lucros?

Na edição de sábado do semanário "Semmais", é atribuída a seguinte frase a Maria Emília de Sousa: «Os resultados não podem ser medidos só em números, mas também em qualidade de vida para as populações».

Como na dita reportagem o Município congratula-se com o saldo positivo de 9,5 milhões de euros (nós também...), com o pensamento na qualidade de vida dos almadenses, sugerimos que parte desse dinheiro (que não deixa de ser um bom "euromilhões"...), seja investido nas estradas do concelho, em péssimo estado, para evitar males maiores, pois os acidentes rodoviários não são provocados apenas pelos condutores...
Outra parte poderia muito bem ser utilizada para recuperar os edifícios de renda económica, que agora são da Autarquia e que tanta polémica têm causado, devido aos aumentos de rendas. Não basta colocar placares e escrever cartas aos municípes, para fazerem obras de oito em oito anos, nas suas casas. É bom que os exemplos venham de cima...

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Nunca Digas Nunca, Muito Menos "Jamais"...


Sei que uma das condições para se ser ministro ou secretário de estado, além dos dotes artísticos (que lhes permitem dizer mentiras com o ar mais sério do mundo...), é ter um estômago de "aço", capaz de digerir um sapo do tamanho de um aeroporto...
A malta dos "Desertos do Sul", congratula-se com esta viragem a Alcochete, por uma única razão: a forma como um simples ministro, tratou os habitantes de um dos distritos mais povoados e industrializados do país e que agora teve de encher-se de desculpas e cair no ridículo, quando o caminho lógico seria a demissão.
Já houve quem fosse demitido por muito menos, como o senhor da anedota de mau gosto...

Razão tinha Rafael Bordalo Pinheiro, quando comparou a política com a "Grande Porca"...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Uma Escolha Difícil...

Sei que ultimamente ando a escrever coisas sérias demais (e longas), mas é difícil passar ao lado da realidade, tão travessa para algumas pessoas...
Muitos de nós temos a ideia peregrina que o subsídio de desemprego é vitalício, mas é mentira. Uma boa percentagem dos desempregados de média e longa duração já não recebem apoios do Estado.
É por isso que o Alberto, anda desesperado. Com apenas 49 anos, não consegue arranjar nenhum emprego decente, com um vencimento normal.
A companheira ganha menos de quinhentos euros e os seus dois filhos, adolescentes, estudam no ensino secundário...
Num dia mais cinzento que os outros, desabafou que só lhe restavam duas alternativas: andar por aí a mendigar ou começar a roubar. Como sabia que como pedinte não se ia governar, assumiu que só lhe restava roubar...
Armado em Robin dos Bosques, afirmou que se decidir mesmo roubar, só atacaria gente rica ou então as caixas de alguns bancos, antes da polícia chegar.
Nós não sabíamos se o deviamos levar a sério ou não, embora estivéssemos conscientes de que o desespero pode transformar qualquer cidadão digno, num potencial fora da lei, principalmente num país desigual como o nosso...

A fotografia expressiva da Baixa de Lisboa, é de Eduardo Gageiro...

terça-feira, janeiro 08, 2008

Resposta a um Amigo

Ao abrir a minha caixa postal, há minutos, dei de caras com um e-mail de um amigo, incomodado com o meu último "post". Como não lhe foi possível comentar, resolveu escrever-me, perguntando se tinha lido o artigo de Pedro Magalhães (publicado ontem no "Público"), lançando-me ainda duas questões com alguma pertinência, mas de fácil resposta.
Em relação ao artigo de Pedro Magalhães, é muito bonito, correcto, mas não entendo a diabolização que faz dos comentadores portugueses, como se as suas reacções fossem diferentes dos colunistas ingleses, espanhóis, franceses ou americanos, quando se tentam alterar os comportamentos da população, com proibições. Há vários exemplos de reacções iguais ou piores, nos ditos países civilizados.
E ainda bem que ele resolveu dar também exemplos de outros países, onde é perfeitamente natural respeitar as normas existentes, ao contrário do que acontece em Portugal. Os exemplos que Pedro dá do trânsito noutras cidades, não cabem em Lisboa nem nas nossas principais cidades, onde os transportes públicos, com a excepção do metro, são uma vergonha, onde os parques de estacionamento são caros e estão longe de satisfazer a procura, e onde a polícia continua a ter uma atitude permissiva, a não ser que seja dia de "caça" à multa...
Mas vamos lá às respostas às duas questões que o Rogério me colocou:
Só falei do António Barreto, porque os "outros remadores" contra toda esta corrente normativa, são sociais democratas e não socialistas (Pulido Valente, Sousa Tavares ou Pacheco Pereira).
Não, não quero que o nosso país continue a ser um paraíso da contrafacção nem que a falta de higiene seja a norma dos cafés e restaurantes, mas irrita-me que a ASAE funcione ao sabor das informações da "bufaria" e que telefone quase sempre para as redacções dos orgãos de comunicação social mais sonantes (especialmente a televisão, devem adorar ver-se no pequeno ecran, durante as notícias...), para aparecerem na hora do "ataque".
O que eu acho, é que a solução para os problemas deste país, não passa por encerramentos, como se tem feito na saúde. É preciso que se criem alternativas para as pessoas modificarem os seus hábitos, colocar apenas sinais de proibição, recorda-nos o salazarismo de tão má memória...

Como muito bem disse Rafael Bordalo Pinheiro, com a "A Actualidade", de 1901: «A indifferença mascára a miséria.» E isso acontece no nosso país. Pelo que ainda bem que existem comentadores que escrevem "contra a corrente"...

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Há Orelhas a Arder no PS

De um momento para o outro, António Barreto é notícia em vários canais da "blogosfera". O principal motivo é a sua caminhada, quase solitária, contra o "socratismo".
Há mais algumas vozes, mas são pouco sonantes, como as de Medeiros Ferreira e Manuel Alegre, ainda muito dentro do partido. Mário Soares também diz umas graças, mas não quer deixar de ser imperador (de coisa nenhuma...), muito menos politicamente incorrecto.
De longe a longe aparece um estrangeirado, como aconteceu agora com Ferro Rodrigues (que fez um retrato realista do país, na entrevista que deu à "Visão", mesmo vivendo em Paris... o argumento usado para o "apanhador" de Canas do PS, para o distanciar do Portugal Socrático).
O que se percebe à légua, é que esta gente que governa não gosta mesmo nada de ser criticada. Aliás, Ele, não gosta de ser criticado (contrariando a tradição socialista...). O "Pá da Europa" só gosta de sorrir (em tons amarelados) ao humor dos Gato Fedorento, que para sua felicidade, foram de férias...
É no meio destes "embaraços" que vêm ao de cima as parecenças com Salazar e com o melhor Cavaco (ambos sócios do clube dos que nunca se enganam)...
Parecenças que aumentam com a sua notória capacidade em "manipular" a informação, com a televisão sempre à cabeça (se nos melhores tempos de Salazar existisse televisão ele tinha feito ainda mais "milagres"...).
Só com muita manipulação é que Sócrates consegue transmitir a imagem de alguém que está a fazer tudo para retirar Portugal da quase cauda da Europa, embora o país continue a perder pontos, com os seus "adversários" directos.
Não tenho dúvidas, que com todos estes sacrifícios exigidos aos portugueses, o nosso país devia oferecer-nos melhores perspectivas, em relação ao futuro.
É uma pena sentir que se está a perder mais uma oportunidade de ouro (talvez a última dos próximos anos), para nos aproximarmos dos países mais desenvolvidos.
É por isso que digo: abençoado Barreto, que não te falte o fôlego, para desmascarares esta farsa socrática, que não tem nada de socialista.

sábado, janeiro 05, 2008

As Minhas Janeiras


Plagiando ligeiramente o inesquecível Zeca Afonso, ofereço-vos as minhas Janeiras:

Vamos cantar as Janeiras,
Vamos cantar as Janeiras,
Pelo meio dos buracos de Almada,
preparados para todas as ratoeiras.

Vamos cantar as orvalhadas,
Vamos cantar as orvalhadas,
À porta dos Paços do Concelho,
Para a Maria Emília e camaradas.

Eles vão bater palmas e sorrir,
Eles vão bater palmas e sorrir,
Mesmo que não gostem das cantigas,
Porque querem tudo menos partir.

Vira o vento e muda a sorte,
Vira o vento e muda a sorte,
Diz o Zeca, mas por aqui ninguém o ouve,
Continua tudo refém do vento norte.

O frio ocupa-se dos nossos corações,
O frio ocupa-se dos nossos corações,
Cansados desta camarilha
que nos governa aos repelões.

O óleo a "Lota" é de Júlio Pomar

sexta-feira, janeiro 04, 2008

As Bicicletas Vão Continuar na Garagem


As obras e o próprio planeamento do Metro têm sido alvo de muitas criticas. Infelizmente, grande parte delas fazem todo o sentido.
Um dos aspectos que me merece um maior reparo, é a ausência de ciclovias no coração da cidade, principalmente, quando se o utiliza o Metro com "arma", para se afastarem os carros de Almada e se fazem obras em toda a pavimentação das principais artérias, alargando os passeios, de uma forma aparentemente excessiva...
Hoje - e amanhã, claro -, quem quiser sair de bicicleta de casa, em segurança, terá de continuar a usar o carro como meio de transporte, levando-a no "tejadilho", até ao Parque da Paz ou até ao Monte de Caparica, únicos locais onde existem ciclovias que permitem que os almadenses circulem em segurança.
Não é preciso ser muito inteligente para perceber que com a construção de ciclovias, promove-se o exercício físico, poupa-se energia e reduz-se a poluição na atmosfera.
Além das brechas já referidas, continuo à espera que aproveitem a larga avenida Aliança Povo-MFA (Bombeiros Voluntários de Cacilhas) para fazerem a ligação da Cova da Piedade ao Olho de Boi, através de uma ciclovia e de um caminho pedestre, assim como a via rápida, entre Almada e Costa de Caparica...
Pode ser que se lembrem da ideia, quanto mais não seja para a colocar no habitual caderno de promessas que invade as nossas caixas do correio, antes das eleições...

A fotografia é do final do século XIX, de autor desconhecido...

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Natal Mais Tarde no Almada Fórum


Podia falar do mau tempo que se faz sentir em quase todos os canais, mas não. Prefiro falar do Natal de Cholocate do Almada Fórum...
Como gosto de publicidade, achei por bem colocar aqui o Audi R8, que vai ser sorteado no próximo dia 7 de Janeiro, entre todos os consumidores que colocaram nas tômbolas da "sorte", junto ao bólide, os seus cupões.
Até lá, boa sorte!

terça-feira, janeiro 01, 2008

Os Saltimbancos


"A Família de Saltimbancos" de Picasso simboliza muito o que somos, enquanto seres humanos...
Principalmente, nós portugueses, que deixámos raízes nos setes cantos do mundo, pelas melhores e piores razões.
Hoje é o dia primeiro de mais um ano, de um ano que se quer sempre diferente...
Provavelmente precisávamos de partir, de mudar, de oferecer um novo registo às nossas vidas, que não passa apenas pela visita ao cabeleireiro ou ao pronto a vestir...
É por isso que às vezes invejamos as famílias de saltimbancos. É por isso que os saltimbancos invejam as famílias tradicionais...