Quem já privou com o Mário, sabe o quanto ele preza a solidariedade, a igualdade e a fraternidade. Está sempre disponível para os outros, imbuído num espírito colectivo cada vez mais raro, que pede meças a este tempo estranho, onde o "eu" quer ser quem mais ordena.
Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
quarta-feira, abril 30, 2025
Homenagem a Mário Araújo
domingo, abril 27, 2025
A Incrível continua a fazer a diferença em Almada
Apesar de não sermos muitos, todos os que participámos na "Tertúlia de Abril", que se realizou ontem na sede social da "Catedral do Associativismo Almadense", saímos de lá mais ricos, porque surge sempre algo de novo nos testemunhos da Gente de Abril que viveu intensamente o antes e o depois da Revolução.
Voltei a ter dificuldades em moderar, porque as palavras ditas eram demasiado importantes para serem "cortadas" a meio. Sabia que qualquer um dos convidados, poderia estar a tarde toda a contar os episódios que viveu, como agente activo ou como simples observador.
E é por isso que foi um prazer imenso passar a tarde de ontem na companhia de Mário Araújo, Joaquim Judas, Luísa Ramos, José Manuel Maia, António Matos, e também, de uma plateia interessada pela história recente do nosso país, na nossa Incrível.
quinta-feira, abril 24, 2025
Tertúlia de Abril na Incrível
Nestas conversas, com e em Abril, há sempre alguma coisa de novo que fica, sobre a história do nosso país, da nossa cidade e das nossas gentes...
Se puderem apareçam.
segunda-feira, abril 21, 2025
As Portas que Fecham o Ginjal...
O Ginjal está "interdito".
sábado, abril 19, 2025
"Hoje foi dia do Ginjal ser notícia de televisão e de jornal"
Também é mentira que existam pessoas que vivem no Ginjal há trinta anos, como disseram na televisão. Lembro-me de quando saíram os últimos moradores, em que havia a expectativa do começo da obras (andaram por lá máquinas a terraplanarem alguns dos armazéns em pior estado, mais próximos da arriba...). Foi há já mais de dez anos.
Sei que entretanto foram passando várias "tribos" pelo Ginjal, desde os romenos, profissionais da mendicidade, em toda a área metropolitana de Lisboa, que depois se mudaram para o Caramujo, até aos migrantes africanos (muito deles devem estar em situação ilegal....) que foram ocupando o "prédio azul" e também as antigas instalações do Clube Náutico de Almada, que transformaram quase em "área comercial" , durante e depois da pandemia...
O curioso, é que neste espaço de tempo, não houve qualquer tentativa de expulsar estas pessoas, que viviam em condições de habitabilidade precárias e a espreitar o perigo, diariamente.
Até que chegou o dia de hoje...
E agora, à boa maneira portuguesa, existe um corrupio de "moradores", que dizem viver ali "desde sempre", e que para variar, querem que a Autarquia lhes dê uma casa.
E o Cais do Ginjal vai ficar uns tempos (certamente longos, pelo andar das obras em Almada) "fechado para obras", porque começa a ficar intransitável...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Nota: Texto publicado inicialmente no "Largo da Memória" (10 de Abril).
quinta-feira, abril 10, 2025
"Misturas" - cores e olhares
«Sei que cada vez tenho mais dificuldade em
escolher fotografias para exposições.
Talvez tire fotografias a mais… E depois
fique meio perdido com a diversidade do mundo que nos cerca. Também podem ser as
cores. Ou então, é apenas a inconstância do meu olhar…
Esta é capaz de ser a melhor explicação para
estas MISTURAS, que são isso mesmo, quase que podiam ser três exposições dentro de uma.
Sei também que podiam ser muitas outras coisas, podiam
ficar presas a um tema.
Mas para quê?»
É inaugurada no sábado, em Almada.