sábado, março 26, 2022

As Trocas de "Tachos" e os Reinos dentro das Repúblicas (com e sem bananas)...


Hoje escrevi no "Largo" sobre a diferença entre "confiança" e "competência" politica, com o pensamento no novo Governo PS.

Isso fez com que pensasse num "recorte" de jornal que me enviaram, que dizia que o "fotógrafo oficial" de Fernando Medina, tinha passado a "fotógrafo oficial" de Inês Medeiros, como acontece tantas vezes, quando se perde o poder.  Apesar da derrota política do PS em Lisboa, era necessário manter o "tacho" do senhor, e nada melhor que a "transferência" de Lisboa para Almada (é só atravessar o rio e já está...).

E lá vem a velha história dos partidos serem a "melhor agência de emprego" do país (infelizmente verdadeira, tantos são os exemplos, que nos deviam, indignar, no mínimo)...

Almada então, desde que se tornou o "reino" da dona Inês Medeiros, é um paraíso para jovens políticos socialistas, com os resultados que quase todos vimos, diariamente.

(Fotografia de Luís Eme - Tejo)


segunda-feira, março 21, 2022

A "Esperança" de Anyana


O que mais precisamos nestes tempos, é de esperança. Foi por isso que escolhi este poema de uma grande amiga, que já não está entre nós, Anyana, poeta e pintora cacilhense.


Esperança
 
Céu azul
Sol a brilhar,
Seres namorando
Belos momentos passando
E o mundo segue a rolar
E a vida a correr
Sempre e sempre mais veloz
Os cabelos a embranquecer
O corpo a enfraquecer
Aos poucos dentro de nós
 
Mas algo continuará
A terra germinará
E sua seiva e seu calor
Darão fruto darão flor
E o que não morre nunca
            O AMOR!
 
                                                           Anyana


(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


sábado, março 12, 2022

A "Guerra" chegou ao Ginjal...


Ontem ao passar pelo Ginjal descobri esta pintura nas suas paredes, que penso querer "retratar" o combate dos líderes da Ucrânia e da Rússia.

O paredão do Ginjal é quase uma "galeria ambulante", mesmo que a maioria das coisas que por lá pintam, tenha pouco de artístico. Além do colorido e do reforço das paredes gastas, pouco sobra.

Fico chateado é quando os pintores de "tag´s" têm a coragem de destruir "grafittes" (pintar por cima...) que fazem juz à arte de rua.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quinta-feira, março 03, 2022

O Adeus de Carlos Durão, um Grande Cacilhense e Amigo


Deixou-nos hoje um grande Cacilhense e um grande Amigo, Carlos Alberto Pinto Durão.

Em Janeiro de 2016 escrevi aqui no "Casario" este pequeno texto, em sua homenagem:

«O cacilhense Carlos Durão, além de ser um bom amigo, tem tido um papel bastante importante na pesquisa histórica que tenho feito sobre Cacilhas.

O facto do Carlos estar desde sempre ligado a Cacilhas e ser descendente de duas famílias importantes da Localidade Ribeirinha - a família Pinto Gonçalves ligada ao comércio (possuíram um dos mais importantes armazéns do distrito de Setúbal) e a família Durão (donos de uma das empresas que faziam a ligação entre Cacilhas e a Capital. com embarcações de carga e de passageiros) -, faz com que seja uma das pessoas que possui um conhecimento mais profundo e credível sobre os lugares  e as pessoas do nosso Concelho. Quando tenho alguma dúvida sobre algum trabalho que estou a realizar recorro à sua "memória de elefante" e normalmente fico sempre a saber mais qualquer coisa, para além daquilo que queria saber.

Felizmente também tive o grato prazer de ser seu companheiro no importante Movimento Associativo Almadense, que além de nos enriquecer culturalmente também tem a virtude de estreitar as relações humanas e esbater as diferenças sociais que existem entre nós. E se aprendi com a sua já longa experiência de vida, especialmente nos momentos mais conturbados, onde se revelou um autêntico "farol"...»

Foi um prazer contar com a amizade e o companheirismo do Carlos. Até sempre Amigo.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)