domingo, dezembro 31, 2006

Desejo Para o Casario do Ginjal


Este desejo de final de ano é mesmo para o verdadeiro Casario do Ginjal...
Era bom que a Câmara Municipal de Almada, a Administração do Porto de Lisboa e os proprietários de todo o casario abandonado, do Ginjal - cada vez mais em ruinas -, chegassem a acordo e decidissem, de uma vez por todas, "lavar a cara" e tornar toda esta zona num lugar aprazível para quem vive e também para quem visita o Ginjal.
O Tejo e os Guardadores das Margens do Rio agradecem...
Curiosamente este último dia do ano coincidiu com o meu centésimo "post" neste "Casario do Ginjal". Trata-se de uma mera coincidência, que registo com agrado.

sábado, dezembro 30, 2006

O Anonimato na Blogosfera


Eu tinha pensava escrever sobre o anonimato na blogosfera, só daqui a uns dias, mas acabei por reconsiderar. Porquê? Porque o tema é pertinente e não deve ser adiado.
Segundo a minha perspectiva, o anonimato da blogosfera deve ser dividido em duas partes completamente distintas.
A primeira refere-se à identidade dos donos dos blogues. Pelo minha experiência de "viajante bloguista", noto que a maior parte das pessoas escolhem um pseudónimo como elemento identificativo, preservando a sua verdadeira identidade.
Embora tenha optado por utilizar o nome próprio, não vejo mal nenhum em se usar qualquer outro nome ou mesmo iniciais. Não é isso que faz com que deixem de ter personalidade própria e defendam os valores e as coisas em que acreditam. Quem utiliza um pseudónimo tem duas vantagens muito importantes: maior liberdade de acção e um campo critico mais vasto nos seus "posts".
A minha opção pessoal obriga-me a ser mais comedido, porque além de ser alvo de uma maior exposição, estou sujeito a ter de "pagar" um preço pelo que digo, quando abordo temas polémicos, que envolvem segundas e terceiras pessoas (por exemplo, sei que no Município de Almada há quem não perdoe a minha pertinência no "Casario"...).
A segunda parte do anonimato, que tenho obrigatoriamente de referir, diz respeito aos comentários e aos comentadores. Este campo de acção é mais perigoso e faz com que algumas pessoas se defendam da gente mal formada que utiliza o espaço dos comentários para insultar e levantar suspeitas sobre os donos dos blogues (sei do que falo porque também já fui vitima de um cobarde que fez com que acabasse com os comentários anónimos nos meus blogues) e sobre quem comenta.
Mas estes problemas são próprios da liberdade (para alguns excessiva...) que existe na blogosfera.
Em jeito de conclusão, não vejo qualquer inconveniente em as pessoas utilizarem um pseudónimo nos seus blogues. É uma forma de se defenderem de possíveis represálias e até de visitantes obscuros que gostam de virar de pernas para o ar os comentários. Em relação a estes senhores que se escondem no anonimato e escolhem várias "caras" para espalharem veneno, como "cobras cuspideiras"... não deixam de ser um produto da tal liberdade, que existe, felizmente, na blogosfera.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

As Relações na Blogosfera

Quando alguns amigos me colocam questões sobre a blogosfera, percebo que sentem mais curiosidade em saber quem está do lado de lá, como se processam as relações, que nos seus conteúdos.
Penso que isso acontece porque já conhecem o que é divulgado nestes diários ou semanários pessoais, e também por saberem que este é um dos meios mais fáceis para publicar aquilo que queremos e que, muitas vezes, nunca tivemos coragem para divulgar (isto acontece sobretudo nos blogues sobre poesia, que são cada vez mais e com bastante qualidade).
Como disse anteriormente, uma das coisas que vêm logo para a mesa, é quem são as pessoas que escrevem e que espécie de relação existe entre elas, porque é notória a fidelidade nos comentários dos blogues.
Claro que é difícil estabelecer padrões numa coisa tão gigantesca e com uma temática tão diferente.
Em primeiro lugar, todos nós temos amigos com blogues, e é normal que os visitemos e deixemos algumas palavras, por graça e por gosto. Isto explica em parte a questão da fidelidade.
Por outro lado, acho que não é preciso conhecermos as pessoas pessoalmente para criarmos laços de amizade e de admiração sobre o que dizem. Isso sempre aconteceu nos meios artísticos e literários. Por exemplo, quando gostamos de um livro, temos tendência a ler toda a obra desse autor, criando obviamente alguma empatia com o escritor ou escritora. Nos jornais acontece a mesma coisa. Quando gostamos de um cronista, somos capaz de comprar uma revista ou jornal, só para ler as suas palavras.
É por isso que considero perfeitamente natural visitar alguns sítios, quase diariamente. Até porque há quase sempre interacção nas visitas que fazemos e isso vai criando alguns laços, reforçados pela empatia e admiração que existe sobre o que elas escrevem e sentem.
Claro que isto tem pano para mangas...
Prometo voltar brevemente ao tema, com outra questão pertinente abordada frequentemente: o anonimato na blogosfera.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Dar Largas à Imaginação


O "Diário de Notícias" lançou hoje um desafio aos seus leitores: O que fazer para 2007 ser um ano melhor?
Só pode ser entendido como uma brincadeira, onde se pode discretear sobre o que nos apetecer (conforme consta no convite...).
O problema é que depende muito pouco de nós fazermos de 2007 um ano melhor...
Claro que não estou a falar no civismo, na protecção do ambiente que nos rodeia e nas várias questões familiares que enfrentamos diariamente, que aí sim, podemos marcar a diferença e contribuir para que o Ano Novo seja melhor.
Estou falar da governação, dos "homens do leme", que têm revelado vezes de mais, parcos conhecimentos de "navegação", para nos levaram a bom porto...
Estou a falar da ausência de qualquer ponta de humanismo dos grandes capitalistas, que fecham fábricas a torto e a direito, sem se preocuparem com o rasto de pobreza e miséria que deixam para trás, porque a única coisa que lhes interessa é o "vil metal".
É por isso que digo que os senhores da direcção do "DN" são os brincalhões...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Um é Mais que Zero

Estou convencido de que a maior virtude da época natalícia é ser um espaço de reunião e convívio entre as pessoas.
Vou mesmo mais longe, se não existisse o Natal estávamos anos sem falar com familiares e amigos de quem gostamos, porque a "vida" está sempre a criar distâncias e barreiras entre nós, levando-nos, por vezes, para países diferentes e distantes...
Até mesmo um simples telefonema ou uma mensagem, é melhor que nada. E provavelmente, se não existisse o Natal, não seria feito...
É por isso que digo que um é sempre mais que zero, mesmo que a religião seja relegada para quarto ou quinto lugar, ou que o Menino Jesus e o Pai Natal não passem de meros figurantes de uma festa, que pode e deve ter os significados que quisermos.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Boas Festas


Desejo um Feliz Natal e um excelente Ano Novo (este 2006 deixou muito a desejar a grande parte dos portugueses...), para todos os frequentadores deste "Casario", especialmente para os habituais comentadores, cujas palavras são o melhor estímulo para continuar atento a tudo aquilo que rodeia o Ginjal...

terça-feira, dezembro 19, 2006

A Beleza Feminina

Eu sei que o "Casario" tem sido um lugar demasiado temático, afastando-se poucas vezes da Margem do Tejo. Foi uma opção inicial, embora saiba que de vez em quando é bom mudar de "disco"...
Apesar de alguns "blogues" - mesmo sabendo que o objectivo principal é provocar a malta, não é Isabela? -, tentarem esbater algumas desigualdades reinantes, têm feito com que perceba com nitidez que o mundo continua a ser pintado (não dominado, porque no fundo as mulheres sempre nos dominaram, embora no tempo dos nossos avós e pais, fosse tudo mais subtil...) com as cores masculinas, como o azul, o cinzento e o castanho...
Falo em cores como podia falar em desenhos e quadros, que continuam muito iguais, se os compararmos com outros tempos.
Estou a referir-me à mulher-objecto que continua a fazer furor e atinge os patamares mais altos, nos mundos da moda e da publicidade. Pois é, quem diria que para se vender um carro, ainda é preciso despir quase uma mulher (que é sempre um carrão...).
Esta procura da beleza feminina acaba por influenciar comportamentos, com a cumplicidade da própria mulher.
Ao olhar uma jovem almadense, bonita, que ainda não atingiu os quarenta anos, notei que perdera a luminosidade no olhar e até a beleza corporal. Estava mais magra e descuidada. Quase que me apeteceu dizer-lhe: «Cresceste, deixaste de ser uma boneca...».
Apesar de muitas mudanças na sociedade - e de se ter inventado uma coisa estranha, que chamam "metrossexuais"... -, ao homem continua a não ser exigido o mesmo patamar da beleza feminina.
O melhor exemplo é o facto de podermos engordar e haver sempre alguém que ache a nossa barriguinha sexy. Podia dizer o mesmo em relação ao cabelo começar a branquear e a cair. Até há uma canção que diz que é dos carecas que elas gostam mais, embora esta não seja tão convincente, até para alguns homens, que não dispensam o capachinho...

sábado, dezembro 16, 2006

Contra a Corrente

Raramente concordo com as opiniões de Pulido Valente e Pacheco Pereira. Exageram sempre, quando se tentam demarcar da "opinião geral".
Em jeito de piada, até escrevi num dos meus cadernos, que não sabia, como é que tanto um como o outro, ainda não tinham sido apanhados a circular em sentido contrário, em qualquer autoestrada do nosso país...
Aliás, aquela sua vontade imensa de contrariar o senso comum, é de tal maneira exagerada, que os obriga a dizerem autênticas barbaridades (especialmente o Valente, muito pouco Pulido quando lhe dá para inventar...). Mas na sua crónica de ontem, o Vasco falou muito bem sobre a corrupção no nosso país. Quando ele diz que, «A corrupção no futebol é, além disso, a corrupção mais popular. Não a mais grave, não a mais comum, nem sequer, coitada, a mais prejudicial. Os "negócios" fazem coisas com que nunca sonhou o pior aldrabão do futebol. Mas fazem o que fazem discretamente, sem um nome à vista e em operações tão complicadas que ninguém percebe», retrata bem este país, cheio de gente que tem enriquecido, sobretudo à custa do próprio Estado.
Histórias sobre os dinheiros que vieram da Europa, existem quase para todos os gostos. Algumas envolvem ministros, outras banqueiros, mas a maior parte tem como actores principais, empresários, especialmente da construção civil, que tiveram no cavaquismo, a sua "galinha dos ovos de ouro"...
É por isso que estranho que o Pacheco Pereira ataque tanto o futebol e se esqueça destas negociatas, feitas nas suas barbas, quando era um dos guardiões do cavaquistão.
É pena que muitos dos que sabem destes episódios não sejam mais concretos (inclusive jornalistas)...
Pulido Valente até conseguiu terminar a sua crónica de uma forma brilhante: «A Corrupção no futebol é uma ínfima parte da corrupção geral do país. E serve sobretudo para a esconder.»

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Lugares da Margem Sul

Descobri à pouco tempo o pintor João Vaz (1859-1931), um setubalense que pintou de uma forma especial as margens do Sado, do Tejo e do Atlântico.
Encontrei diversos óleos da Margem Sul... o maior problema é identificá-los, colocá-los no seu verdadeiro sitio.
As coisas mudaram muito nos últimos cem anos, nas margens do Tejo (embora não se note muito), pelo que são compreensíveis, algumas das minhas dúvidas.
Por exemplo o quadro que reproduzo com o título "Rio Tejo", pintado nos finais do século dezanove, poderá ilustrar as Margueiras e o Caramujo (onde se encontram hoje a Lisnave e a Cova da Piedade), onde já existia alguma indústria, como se pode ver pelas chaminés, especialmente ligada à cortiça...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

As Conversas são Como as Cerejas...

Quase, de ano a ano, encontro-me com um amigo especial, jornalista desportivo e um grande contador de histórias sobre essa gente que anda por aí na ribalta do mundo do futebol (dirigentes, árbitros, treinadores, futebolistas e até jornalistas...).
Claro que a maior parte destas histórias sempre foram, e são, dificeis de provar. Os corruptores e corruptos além de andarem quase sempre de mão dada, mentem com os dentes todos (esta deve ser a maior dificuldade da investigação...) e, imaginem só, nos últimos anos até aprenderam a falar em código...
Foi por isso que nós, desta vez, desviámo-nos dos "apitos" e falámos de coisas mais "filosóficas", como a irracionalidade dos espectadores que ainda vão aos estádios (são cada vez menos...), capazes de querer ganhar com um "penalty" fantasma ou com um fora de jogo demasiado visível, que escapou ao olhar do fiscal de linha. E pior ainda, ficam satisfeitos com as agressões à margem das leis, que colocam em causa a integridade fisíca do adversário, dizendo com um sorriso nos lábios: «estavas a merecê-las, cabrão!».
Como devem calcular, não conseguimos chegar a conclusão nenhuma, sobre estes problemas de irracionalidade futebolística...
Depois de almoçarmos em Cacilhas, demos uma volta pelo Ginjal. Foi então que em tom jocoso nos referimos à Carol, novel escritora, que bem podia entrar para o "guinesse", como a única moçoila de programa nocturno, que foi recebida em audiência pelo Papa...
Ao passarmos por uma janela de grades, o Tozé disse: «se a justiça funcionasse, grande parte destes gajos que foram e são dirigentes desportivos, nos últimos vinte anos, estavam presos...»
Eu repliquei: «então, e os outros?»
Pois, ele estava a esquecer-se dos empresários peritos em falências fraudolentas; dos gestores públicos reis das gestões danosas; dos autarcas com preço escrito a marcador na testa; dos contabilistas especialistas em jogos "como enganar o fisco", etc.
A única conclusão que chegámos foi que se a justiça portuguesa funcionasse, não havia prisões que chegassem...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

A Arrábida é um Lugar Especial



A Serra da Arrábida é um lugar cuja beleza é única no nosso país.
Não digo isto apenas por estar encostada ao Oceano e ser um miradouro fabuloso; por possuir uma flora rara, curta e densa (que dificulta bastante a progressão, fora dos caminhos...); mas sim por guardar inúmeros segredos e mistérios, que fabricaram várias histórias curiosas ao longo dos anos e nos permitem dar passeios recheados de aventuras, pelos seus caminhos estreitos, que nos levam à descoberta de fendas, grutas, ruinas, enquanto descemos na direcção das suas pequenas praias rochosas, cuja água transparente e profunda, é mais fresca que o habitual.
O ar que se respira, também é mais forte, graças à feliz conjugação entre o Mar e a Serra...
É por isso que me faz muita confusão esta teimosia socrática em utilizar a cimenteira de Outão (que está ali a mais, desde sempre...) como central de co-incineração.
Como é óbvio, tenho de me juntar ao numeroso coro descontente e dizer: «Co-incineração em Outão, Não!»
Este texto está acompanhado de um bonito óleo do pintor naturalista João Vaz (1859 - 1931), natural de Setúbal, que tem o nome de "Forte de Outão", pintado no final do século XIX.

sábado, dezembro 09, 2006

Mar Alto na Costa de Caparica

O mar da Costa de Caparica tem-se excedido nos últimos dias, gerando o pânico nas zonas mais baixas e desprotegidas rente à praia (quase engolida pela fúria das ondas...).
Como já é hábito, S. João de Caparica é o primeiro alvo da linha de ataque traçada pelo Oceano, que consegue explorar muito bem as suas fragilidades.
Provavelmente para chamar a atenção da acção humana, muito mais devastadora e complexa que a sua revolta, quase natural, nesta época do ano...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Vidas com e sem Poesia



A tendência de tentarmos decifrar os mistérios do mundo segundo os nossos pontos de vista é perfeitamente natural, o que não quer dizer que estejamos certos...
É bom perceber, por exemplo, que há quem viva de costas voltadas para o Tejo, e não sinta a sua falta para nada, tanto em Lisboa como em Almada.
Foi por isso que quando ouvi alguém dizer mal dos Açores, não fiquei chocado - embora tenha expressado a minha opinião.
Sinto que há pelo menos três permissas, para se gostar do Arquipélago: gostar do Mar; adorar os campos verdes e floridos; e sobretudo, ter alma de poeta...
Quando eu disse que adorava os Açores, e que nem sequer me importava de lá viver, a pessoa em causa arranjou outro argumento. Começou a dizer que se comia mal nas Ilhas... lembrei-me imediatamente de alguns excelentes restaurantes do Fayal, São Miguel e Terceira...
A única coisa que deixei escapar, foi que, podemos comer bem ou mal em qualquer parte do mundo, é apenas uma questão de escolha...
Desta vez abriu a boca apenas para engolir em seco, à espera que alguém mudasse de assunto...

terça-feira, dezembro 05, 2006

O Dragoeiro de Cacilhas

Quando rebuscava alguns papeis, descobri uma fotografia com história, datada da Primavera de 1997. Estou a falar do retrato do Dragoeiro de Cacilhas.
Esta árvore seria retirada algum tempo depois, da Rua António Feio, com destino ao Jardim Botânico da Cidade, na Casa da Cerca...
Infelizmente este cacto exótico - da família dos dragoeiros, originários das Canárias -, depois de uma longa permanência nas traseiras de alguns prédios de Cacilhas (segundo os entendidos, tinha mais de duzentos anos...), acabou por não se dar bem com os ares do Jardim Botânico e morreu, lentamente ...
Penso que o seu "esqueleto" (o tronco e os braços...) ainda se mantém no jardim, para quem quiser imaginar a grandeza desta árvore exótica, cuja beleza pode ser testemunhada através desta minha fotografia, tirada no lugar onde nasceu, cresceu e viveu, durante longos anos...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Um Mundo Cheio de Barreiras e Obstáculos

Tenho alguma alergia aos dias mundiais, internacionais ou nacionais do que quer que seja, porque são sempre aproveitados por um número incontável de demagógicos e hipócritas, que adoram espreitar e falar para as câmaras e microfones. Prometem mil e uma coisa, no ano seguinte, fazem a mesma coisa... com o mesmo sorriso nos lábios e a mesma "falsa" boa vontade.
Vou abrir uma excepção e falar do dia dos deficientes, quase sempre tão mal tratados e amados no nosso país. Apesar de darem provas de serem uns grandes campeões (e não estou a falar apenas das suas proezas olímpicas), no dia a dia, tal é a força de vontade com que lutam diariamente contra todas as barreiras e obstáculos colocados em lugares chave das suas vidas.
São esquecidos e ignorados nas ruas, nos prédios, nas escolas, nos centros de saúde, nas repartições públicas, etc, como se não existissem, ou os seus lugares se confinassem às suas casas...
Almada, além de ter os passeios mais desnivelados e esburacados que conheço, é uma cidade cheia de obstáculos e perigos, para quem anda de cadeira de rodas.
É por isso que me apetece gritar: «Já chega! Basta de palavras vãs e sem sentido! Parem e olhem para todos os lados!»

sábado, dezembro 02, 2006

Dezembro Trouxe o Frio


Dezembro rasgou Novembro do calendário e trouxe o frio e a chuva... para não nos esquecermos que este mês não é só das luzes decoradas com estrelas, velas, anjos e árvores de Natal... é também do Inverno, que pode ser do nosso contentamento ou descontentamento...