domingo, maio 25, 2025

Uma Exposição de Abril Extraordinária


Hoje de manhã, ao som dos motores que aceleravam nas velhas instalações da Lisnave, olhava com olhos de ver para a exposição de fotografia, "Venham Mais Cinco", que é nada mais nada menos que o olhar de vários fotógrafos estrangeiros (dos bons) sobre a Revolução de Abril e os dias quentes que se seguiram. 

Esta mostra de fotografia está patente num dos espaços das instalações do "Arco Ribeirinho do Sul" (ao lado da Escola Profissional da Lisnave...) e não no interior da Lisnave.


Posso dizer, desde já, que é  uma das melhores exposições sobre a Revolução de Abril e o PREC que tenho visto (e já vi muitas....). A variedade e qualidade dos olhares dos fotógrafos conseguiu captar algumas imagens com uma beleza muito singular, graças aos sorrisos e poses espontâneas de muitos dos "actores" retratados e também aos acontecimentos que retrata.

É uma exposição a não perder, por todos aqueles que se identificam e gostam de Abril. E está à nossa espera até ao dia 24 de Agosto...

(Fotografias de Luís Eme - Margueira)


domingo, maio 18, 2025

O Ginjal hoje já é uma coisa diferente


Com as terraplanagens que se estão a fazer nos velhos armazéns ao longo do Cais do Ginjal, notam-se as mudanças, já é uma coisa diferente.

Há a esperança de que se avance, que depois de se destruir, se construa, que se dê uma nova vida e um novo rumo, a um dos lugares mais aprazíveis da "Outra Banda" (tem mais significado histórico que "Margem Esquerda"), graças ao Tejo...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sábado, maio 10, 2025

"Diferentes de Todas as Outras"


Não fui à inauguração, no fim da tarde de quinta feira. E fiz bem.

Foi muito melhor visitar o Convento dos Capuchos na sexta feira de manhã e ter todo aquele espaço só para mim (pode parecer egoísta, mas adoro visitar exposições das quais sou o único visitante...) e ver se esta mostra de arte era mesmo: "Diferentes de Todas as Outras" (o título estranha-se mais depois "entranha-se"...).


Embora esperasse uma exposição maior, com mais obras, gostei sobretudo da homenagem que é feita ao grande Manuel Cargaleiro (o principal responsável pelas exposições de artes plásticas que se realizaram no Convento dos Capuchos entre 1955 e 1961), que por questões políticas, não teve o tratamento que merecia em Almada, nos tempos da governação da CDU (isso explica que não exista um único espaço museológico no Concelho onde sempre viveu e sim no Seixal e em Castelo Branco...).

(Fotografias de Luís Eme - Monte de Caparica)

Nota: texto publicado inicialmente no "Largo da Memória".