terça-feira, maio 27, 2014

A Paixão pelas Imagens de Lisboa


Luís Bayó Veiga e Modesto Viegas, além de dois bons amigos, são uma grande dupla de trabalho, já com um percurso invejável na realização de excelentes documentários sobre Lisboa Antiga e as suas imagens mais bonitas e com história.

Depois dos bairros típicos, das zonas nobres e dos lugares mais emblemáticos da Capital, o Luís e o Modesto leva-nos de viagem à beira Tejo, entre Santa Apolónia e Alcântara.

Esta apresentação realiza-se mais uma vez na FNAC do Chiado, na próxima quinta feira, às 18.30 horas.

sábado, maio 24, 2014

A Vida Entre Marés


O professor Manuel Lima é uma das pessoas que mais contribuído para a preservação e divulgação do património ambiental dos concelhos de Almada e Seixal.

Felizmente os seus trabalhos, além da projecção multimédia, também têm sido publicados na forma de livro, profusamente ilustrados, pois Manuel Lima também é um excelente fotógrafo.

"A Vida Entre Marés, do Estuário do Tejo à Costa Atlântica", é mais um bom exemplo da divulgação e defesa do património biológico e ecológico e será projectado hoje, em Almada, no Espaço Doces da Mimi (rua da Liberdade, nº 20 A), numa organização da SCALA, a partir das 16 horas.

quinta-feira, maio 22, 2014

Todos os Dias São Bons Para Recordar Romeu Correia e Maria Rosa Colaço


Nós portugueses temos problemas com a memória, ou seja, com a falta dela.

Gostamos sobretudo dos números redondos, centenários e essas coisas, para fazer festas.

É por isso que dizemos que é sempre bom quando se fala sobre dois escritores de Almada e de Abril, Romeu Correia e Maria Rosa Colaço.

Será já no próximo sábado, na Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia, a partir das 14.30 horas.

sexta-feira, maio 16, 2014

A Janela da Pensão "Bom Gosto"


«Não era bem uma pensão», 
eu sabia mas fiz-me desentendido
esperei que fosse ela a trazer os casais
que por ali passavam um bocado da tarde,
à conversa...

«A clientela era quase toda de Lisboa».
Sorriu-me de uma forma enigmática.
Sorri-lhe enquanto me aproximava da janela.
Ela insistiu: «Havia mil olhos à espreita. 
E não eram só de mulheres.»

Preferi imaginar-me um cliente casual
e pedir para que a minha companheira de viagem
não fechar completamente o cortinado.
Enquanto se despia talvez pensasse 
que via muitos filmes e queria ver
os reflexos do Sol no seu corpo nu,
completamente desligada 
do azul primaveril do Tejo
que quase entrava pelo quarto dentro.

segunda-feira, maio 12, 2014

É Tão Fácil Fingir a Solidariedade


É tão fácil fingir a solidariedade no nosso país.

Não é por acaso que ela continua a ser presença certa nos discursos dos políticos...

Se calhar alguns daqueles que cresceram dentro dos partidos, pensam mesmo que se trata apenas de mais um "ramalhete" discursivo.

Os nossos governantes quando nos estão a retirar qualquer direito ou regalia (ladainha quase diária...), fingem que a perda é para todos, inclusive para eles. Mas como se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo...

Mas eu nem estou pensar nessa gente... estou a pensar em alguns dirigentes associativos, bons a oferecer "música de cordel", mas que sempre que podem retirar dividendos apenas para eles, nunca olham para os lados ou para trás.

Infelizmente para eles a solidariedade também não passa de um número de teatro...

E pensar que eram os comunistas que diziam que um homem sozinho não vale nada...

domingo, maio 11, 2014

Cansado de Remar Contra a Maré


Há uma forte probabilidade de ontem ter sido o último colóquio cultural que organizámos em Almada.

Quando pensamos em organizar qualquer evento cultural, temos como principal objectivo, chegar às pessoas. Sem pretendermos descobrir a "pólvora", queremos sobretudo levantar questões, despertar atenções e aprender algo de novo (o que acontece quase sempre).

Sabemos que estamos a atravessar uns tempos difíceis, que cada vez falamos menos uns com os outros, mas temos de nos conseguir libertar desta teia. Não devemos ter medo de ter opinião, muito menos de pensar pela nossa cabeça.

O que é mais chato nestas organizações, é convidarmos pessoas interessantes, com um bom discurso  e boas ideias (como foram o caso do Eduardo Raposo e do Francisco Palma) e contarmos com a presença de pouco mais de uma dezena de pessoas na assistência...

quinta-feira, maio 08, 2014

Ainda os 40 Anos de Abril


Já não é apenas sensação, é muito mais que isso. Cada vez conversamos menos uns com os outros, parece que até temos medo de falar com quem nos rodeia...

Os tecnocratas que nos governam acham isso óptimo, pois estamos a deixar-lhes o caminho aberto para fazerem o que bem entendem, já que se limitam a fingir que escutam o nosso silêncio...

Felizmente nós na SCALA somos teimosos, é por isso que queremos dar uma volta pela Cultura desde 1974 até à actualidade, com um olhar atento e crítico.

E se ainda gosta de ouvir e de trocar ideias, apareça por Almada, no próximo sábado...