quarta-feira, agosto 24, 2011

Atravessar o Tejo no Velho "Ferry"


Gostei bastante de regressar a Cacilhas no velho "ferry", de voltar a ter a possibilidade de viajar no seu varandim que quase abraça o Tejo.


Nas minhas viagens até Lisboa tenho apanhado os pequenos cacilheiros ou os novos "ferrys", que quase parecem uma prisão, nem sequer pudemos sentir a "maresia" do rio...

domingo, agosto 21, 2011

A Diluição dos Valores de Esquerda


Uma das coisas que mais que me tem irritado na CDU nos últimos anos (e que fez com que deixasse de votar nesta força política...), é a existência de dois discursos e duas políticas nesta coligação. Existe um para o país, difundido na Assembleia da República, que contraria completamente o discurso local, ao ponto de se encontrarem cada vez menos diferenças na governação da CDU de Almada ou do PSD nas Caldas, por exemplo, pois a política desenvolvida de mão dada com o capital, tanto poderia ser desenvolvida pelo PS, PSD ou até mesmo o CDS.


É esta paixão pelo IMI (e dependência...), que me faz pensar que a Margueira (com uma marina e muito mais construções), estará sempre à frente dos projectos de requalificação do Ginjal e da Quinta do Almaraz.

quinta-feira, agosto 18, 2011

Ainda o Ginjal e o Futuro


Em 1993 os proprietários (Imobiliária e Construtora Grão-Pará; João Teotónio Pereira Junior Lda; Soturis; Castro e Melo) de então da área do Ginjal realizaram um projecto extremamente completo, cujo programa preliminar abordava todas as áreas de estudo, inclusive a caracterização climática de toda a zona, por possuir um microclima muito especial.


Embora não conheça o projecto actual ao pormenor, o mapa que foi divulgado pela comunicação social não difere muito do desenvolvido no princípio da década de noventa.

Foi pena que a Autarquia tenha colocado uma série de obstáculos e que não viabilizasse o projecto de então, tendo sido perdidos quase vinte anos.

Hoje a realidade é diferente, há novos proprietários do Ginjal e a posição do Município também parece ser mais aberta.

Mas falta o principal: dinheiro para grandes obras.

Por isso é que penso que se perdeu uma oportunidade de ouro em 1993, de se desenvolver e dar uma vida nova ao Ginjal.

quinta-feira, agosto 11, 2011

O Futuro não Existe


Uma moçoila que sabe das minhas "peregrinações" pelo Ginjal, perguntou-me: «consegues imaginar o Ginjal no futuro?»


Ofereci-lhe um não, redondo.

Ela estranhou.

Expliquei-lhe então que este é o Ginjal que conheço desde o final da década de oitenta, quando vim morar para Cacilhas, um pouco mais vandalizado e arruinado pelos humanos e pelo tempo, mas nada que altere muito a paisagem.

Claro que queria algo diferente rente ao nosso Rio, para muito melhor, mas tenho dificuldade em arranjar-lhe um futuro, Catarina...

domingo, agosto 07, 2011

A Maré Cheia


As chamadas "marés vivas" têm proporcionado uma visão diferente do Ginjal e de toda a Margem Sul do Tejo.


Se por um lado, quando o Tejo enche, parece capaz de inundar Cacilhas e Lisboa, também quando a maré vaza, as praias desaparecidas do Ginjal voltam a ganhar espaço e a recordar outros tempos, outros banhos, mais de domingo...

Na fotografia encontramos pescadores (sempre presentes...) e dois cacilheiros, que quase se cruzam nas suas viagens entre o Sul e o Norte...

quinta-feira, agosto 04, 2011

Almada é que Tem


Nem era para falar nisso, mas como vinha "encartado" no boletim municipal cá do burgo, o folheto com a publicidade televisiva que nos tem passado em casa, que diz cheia de orgulho: «Almada... a melhor vista que Lisboa tem!», achei que devia dizer alguma coisa.

O problema pode ser meu, mas entendo que a vista é nossa, tal como os miradouros, e é o que Almada tem de melhor, a vista sobre Lisboa (na falta de outras coisas...) e não o contrário. E não me venham dizer que é tudo conversa de publicitário.

Para provar esta história das vistas, deixo por aqui uma fotografia fresquinha, tirada ontem ao fim da tarde, do miradouro do Jardim do Castelo, um dos tais que nos limpam o olhar.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Voltei...


Voltei, mas não fui em que trouxe a chuva...

Lá para Sul até estava um Sol bem agradável.