Embora seja quase ridículo falar do desabamento de uma pequena parte do Cais do Ginjal, se pensar na tragédia que aconteceu no Nepal, não posso deixar de comentar o comunicado do Município, que empurra toda a responsabilidade do que aconteceu para cima da empresa - Tejal - Empreendimentos Imobiliários Lda. - proprietária de 90 % daquela área.
A Câmara Municipal de Almada queixa-se da ausência de resposta da empresa, quando lhe foi solicitado que fizesse obras de beneficiação no local, por este estar cada vez mais em risco para todos aqueles que por ali circulam.
Também diz que foi decidida a interdição total da circulação automóvel naquele espaço.
Embora saiba que há acordos que se estabelecem entre várias entidades (e devem ser respeitados...) faz-me alguma confusão que toda a margem do rio rente ao Ginjal seja considerada "privada". Será que no futuro podemos ser proibidos de circular por ali? Podem-nos "roubar" o Tejo?
E claro que ainda hoje circularam carros pelo Ginjal, sem contar com os parados, de todos aqueles que utilizam o espaço como "parque de estacionamento" (e não existe qualquer sinal de proibição visível)...
Não deixa de ser curioso que o veiculo acidentado - a fotografia foi tirada na tarde de hoje - continue no mesmo local onde caiu (como foi notícia na televisão, talvez esteja a ser utilizado como objecto promocional do Ginjal)...