sexta-feira, outubro 31, 2008

A Magia da Dança

Ontem participei num espectáculo de dança, de uma forma inédita, graças a
Lídia Martinez (que tinha lançado o convite na blogosfera...), no Auditório do Fórum Romeu Correia, em Almada.
Claro que esta participação foi apenas como mero figurante (com mais sete pessoas...), servindo os propósitos da coreografia, "Sentir os Espaços, Desertados Pelo Homem", apresentada no espectáculo "Performance Inaugural", da 16ª Quinzena de Dança de Almada.
Quando me vieram buscar para o palco senti o nervosismo natural de qualquer pessoa, fora destas coisas, mas depois, senti-me bem e gostei de ver o espectáculo no próprio palco, sentir de perto os movimentos e a própria respiração dos três excelentes bailarinos profissionais: Lídia Martinez, Isabelle Dufau e Clermont Pithan.
A Plataforma foi composta por mais espectáculos, onde ficou muito bem patente, a Magia da Dança...
Obrigado Lídia pela simpatia, pelo profissionalismo e pela experiência inédita...

A fotografia veio de Paris, do blogue Autre Cas...

quarta-feira, outubro 29, 2008

O que Mudou na Maternidade...

Este "post" podia dar uma das minhas conversas de café, pelo tema e por ter acontecido num café. Mas o tema é tão complexo, foram levantadas tantas questões, que daria uma conversa com quilómetros de palavras, pouco recomendável na blogosfera...
Começámos por falar de uma amiga que não tinha filhos, porque o marido tinha problemas de infertilidade, obrigando-a a desistir do sonho de ser mãe. Apareceram vários argumentos na mesa, a adopção, a fertilização in vitro, mas ela diz que não é a mesma coisa, só queria um filho do amor da sua vida... e acabámos a falar de outra amiga, que não tem, nem quer ter, como prioridade na vida, ser mãe. Os filhos estão fora de hipótese...
Comecei por pensar que as coisas estão todas trocadas, que quem quer não pode e quem pode não quer...
Mas avancei rapidamente nos meus pensamentos, para me fixar nas prioridades que nós temos, que também vão mudando, com os hábitos e com a evolução da própria sociedade.
Há quarenta anos quase todas as mulheres tinham como principal prioridade, o casamento e a maternidade. A sua realização pessoal passava muito pelo marido e pelos filhos.
Hoje não. A mulher é muito mais que uma simples dona de casa, esposa e mãe. Também tem vida pessoal e profissional...
Será por isso que se têm menos filhos? Também, mas não apenas por isso.
As pessoas dantes tinham mais filhos porque não existiam tantos contraceptivos, nem conhecimentos do próprio corpo e da sexualidade. Sem falar da influência religiosa...
A única coisa que ainda não mudou, foi a própria natureza da maternidade, que é e será sempre feminina.
"A Maternidade" é de Almada Negreiros.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Mar com Ruinas

As obras do Polis lá vão avançando, lentamente, na Costa de Caparica, rente às praias, que ganharam bastante areia, neste Verão e Outono.

As novas instalações dos restaurantes e apoios de praia também têm bom aspecto. Claro que o que se ganha em modernidade perde-se em diversidade, de cores e modelos. Mas o saldo final é muito positivo.
Em contrapartida, o centro da cidade está cada vez mais feio e abandonado. Casas degradadas ou a precisarem de obras, abundam em quase todas as ruas...
Nunca percebi as razões da Costa de Caparica e da Trafaria, terem sido tão ignoradas nos últimos trinta anos, pelos poderes local e nacional. Não se conseguiu tirar qualquer partido das condições naturais destas localidades para o turismo. Porquê?

domingo, outubro 26, 2008

Lisboa e o Tejo

José Cardoso Pires, abre o seu "Lisboa Livro de Bordo - vozes, olhares, memorações", com um excelente texto sobre Lisboa e o Tejo.

«Logo a abrir, apareces-me pousada sobre o Tejo como uma cidade de navegar. Não me admiro: sempre que me sinto em alturas de abranger o mundo, no pico dum miradouro ou sentado numa nuvem, vejo-te em cidade-nave, barca com ruas e jardins por dentro e até a brisa que corre me sabe a sal. Há ondas de mar aberto desenhadas nas tuas calçadas; há âncoras, há sereias. O convés, em praça larga com uma rosa dos ventos bordada no empedrado, tem a comandá-lo duas colunas saídas das águas que fazem guarda de honra à partida para o oceano. Ladeiam a proa ou figuram como tal, é a ideia que dão; um pouco atrás, está um rei-menino montado num cavalo verde a olhar, por entre elas, para o outro lado da Terra e a seus pés vêem-se nomes de navegadores e datas de descobrimentos anotados a basalto no terreiro batido pelo sol. Em frente é o rio que corre para os meridianos do paraíso. O tal Tejo de que falam os cronistas enlouquecidos, povoando-o de tritões a cavalo de golfinhos.»
Embora tivesse nascido na Beira, José Cardoso Pires sempre se assumiu como um lisboeta, com uma predilecção especial pelos bairros e pelas pessoas, que lhe diziam tanto.
A Margem Sul também fazia parte do seu mapa literário, não fosse a Costa de Caparica o lugar de eleição para dar vida aos seus livros...

sábado, outubro 25, 2008

A Arte de Picasso

Já tenho ouvido muita "estupidez" sobre o génio e a arte de Picasso.

Há mesmo que pense (por desconhecimento, claro, a ignorância sempre foi muito atrevida...) que Picasso não sabia desenhar de uma forma proposional, apenas fazia construções de cubismo...
Foi por essa razão que escolhi o seu óleo, "A Vida", datado de 1903, quando tinha apenas 22 anos, uma das obras da sua fase azul, iniciada após a morte por amor do amigo Casagemas...

quinta-feira, outubro 23, 2008

Quando as Máscaras Caem...

Não tenho qualquer prazer em falar de partidos e de políticos, mas é impossível passar ao lado das últimas posições e afirmações de Manuela Ferreira Leite.

Santana Lopes, o fulano em quem ela se recusava votar há poucos meses atrás, já está perdoado, e, provavelmente, até é um bom candidato a Lisboa, para ela claro...
Sobre o orçamento a senhora tem dito as coisas mais estranhas, se pensarmos nas "engenharias" que ela fez, quando era ministra das finanças. Além de ter vendido património do estado para "equilibrar" o défice, ainda conseguiu essa coisa brilhante, de possibilitar aos contribuintes com dividas em atraso às finanças e à segurança social, de as pagarem com um desconto significativo (o que eu considero um convite ao não cumprimento do pagamento destas obrigações e também uma falta de respeito e de honestidade para com quem tem os impostos em dia).
O mais engraçado, é que esta postura é normal entre políticos. Quando regressam a posições de responsabilidade e de poder, falam sempre como se tivessem vindo de outro país, ou fossem "virgens" nas jogadas e habilidades políticas...

Este desenho do Rui já é antigo, ainda dos tempos do "Jornal", mas permanece actual, tal com as palavras de Eça ou Ramalho, do século XIX. Agora o "comboio fantasma" é a crise, como se não vivêssemos em crise há uma boa meia-dúzia de anos. E sobre acordos secretos, estamos falados...

terça-feira, outubro 21, 2008

«Isto é uma Passadeira, Estúpido!»

Não, não se trata de uma palavra de ordem, apenas um desabafo meu, cada vez mais habitual, especialmente para os condutores da TST de Almada, que adoram acelerar rente às passadeiras (sei que já falei nisto, mas eles estão cada vez piores, e se não respeitam velhinhos nem criancinhas, o que dizer do resto da malta...).
Como não tenho passe social, ando quase sempre a pé em Almada. Só uso o carro para me deslocar para fora. Quando atravesso o rio, além dos cacilheiros e de também andar a pé, uso preferencialmente o metro, mais pela sua rapidez. Quando estou com mais pressa e tenho algum compromisso, apanho um táxi. Dizem muito mal destes senhores, mas eu, sinceramente, não tenho razão de queixa. Além de não ser costume andarem às voltas por Lisboa para me sacar "guito", gostam de conversar, essa coisa cada vez mais rara, em Portugal e no Mundo...

Voltando aos fulanos da TST, ainda bem que conduzem de janela aberta. Pelo menos levam com as minhas bocas.
Tenho pena que na sua formação permanente não exista educação cívica. Querem exemplos? Aí vão: além de não gostarem de cumprir horários (ora saem mais cedo ou mais tarde que a tabela...), olham para as passadeiras como obstáculos que têm de ultrapassar a todo o custo, e outra coisa ainda; não menos grave, adoram arrancar, quando vêm alguém a correr para apanhar o autocarro.
Em suma, são uns gajos porreiros...

domingo, outubro 19, 2008

Olha Como era, o Mundo Perfeito...

Já sei, o mundo perfeito é uma tremenda utopia...

Afinal Jesus existiu ou não? E Deus está mesmo em toda a parte?
Existiu, mas isso nem sequer é muito importante. Conheci verdadeiros anarquistas, que sempre tentaram organizar as suas vidas de forma a viverem sem deus e sem amo, que eram pessoas mais respeitáveis e humanas, que a maior parte dos católicos que conheço.
Em relação a Deus prefiro pensar que talvez ande por aí...
Claro que era bom viver num mundo onde não olhássemos os outros com sobranceria, onde convivêssemos bem com a diferença, de cor, de credo, de género ou de outra coisa qualquer, não tenho dúvidas...
Era óptimo todos termos direito à diferença, e mais importante ainda, todos conseguirmos respeitar as diferenças.
Mas se no jardim-escola o menino mais forte começa logo por ser baptizado de "gordo" e a menina de óculos, de "cegueta"...
O problema é que tudo aquilo que nos rodeia, inclusive os restantes animais com a sua irracionalidade, conseguem ser muito mais perfeitos que nós, humanos...
O óleo, "A Mulher com Flor", tem o traço inconfundível de Pablo Picasso.

sábado, outubro 18, 2008

O Nosso Mundo Pouco Perfeito

As histórias de discriminações têm sempre várias versões e bastantes coitadinhos.

Podia começar pela cor, onde já assisti a bastantes episódios em que sempre que a vida não corre ao jeito de um fulano castanho, amarelo ou azul, este grita de imediato, «racistas!», tantas vezes, injustamente...
Mas não, prefiro abordar a sexualidade e o mundo complexo das artes, onde se passam coisas do arco da velha.
Como todos nós sabemos, uma boa parte dos homossexuais adoram falar de discriminação. Esquecem-se é da sua postura nos "mundos" onde estão em maioria...
É por isso que refiro aqui a caminhada de um amigo actor, que para ser aceite nos palcos, teve de fingir que era "bicha", que era um deles...
Só se salvou dos assédios diários, por afirmar que era monogâmico, que tinha um namorado com quem vivia e era feliz...
Ainda hoje a maior parte dos colegas não sabem qual é a sua verdadeira opção sexual...
Pois é, este mundo está demasiado longe de ser um lugar perfeito...
O óleo é de André Lhote.


quinta-feira, outubro 16, 2008

Um Alvo a Abater

Sinceramente, não sabia que Carlos Queirós tinha tantos inimigos, nem que bastava uma derrota e dois empates, para lhe atirarem a toalha para o relvado...
Claro que estou farto de saber que há por muitos jornalistas e cronistas que não gostam de ninguém, nem mesmo do seu próprio umbigo.
Assim como sabia que era um risco enorme para qualquer treinador português, treinar esta selecção, depois da era "milagrosa" de Scolari, e então se começasse a qualificação com alguns precalços, como está a acontecer, ainda seria mais difícil...
Gosto de Queirós porque é uma treinador sério. Sei que ele não tem dotes de milagreiro, não vai encher o país de bandeiras, nem tão pouco andar com dentes de alho no bolso, para satisfazer o povo da bola...
Talvez seja disso que esta gente (e até alguns jogadores..) gosta. Talvez seja melhor contratar futuramente outro treinador de fora, que fale com os santinhos e com as estrelas...

Carlos Queirós cometeu erros, comete-se sempre, especialmente quando não se ganha... também faltou sorte, mas sobretudo inteligência.
Ontem à noite percebi algumas coisas. Por muito que isso nos custe, não cabem na equipa tantos artistas de circo, Cristiano Ronaldo, Nani e Quaresma juntos, é fantasia a mais e colectivismo a menos...
Claro que são eles que num lance de génio podem decidir o jogo, mas ontem em Braga não houve genialidade, só estupidez...

segunda-feira, outubro 13, 2008

As Ofertas Continuam...

Apesar dos sinais de crise, dos medos dos bancos, as ofertas de crédito continuam.
Na sexta-feira recebi um telefonema de uma senhora insistente, que me queria oferecer dinheiro (que querida...). Depois de dizer que não estava interessado, ainda lhe perguntei se não chegavam já os níveis de individamento no nosso país. Claro que ela fez orelhas moucas e disse que a oferta se mantinha até ao fim do dia...
Hoje chegou pelo correio, mais uma oferta, já a rasguei (mas acho que vou digitar a "oferta" para colorir estas palavras), patrocinada por uma loja de roupa, da qual tenho cartão de cliente...
O banco é o mesmo. Fazem-me no minimo confusão estes "brindes"...

sábado, outubro 11, 2008

As Derrapagens do Costume...

Se há algo me faz confusão nas obras públicas, são as habituais derrapagens de muitos milhões. Não duvido que nesta "contabilidade" existem sempre grandes aproveitamentos, de todas as partes envolvidas, para ludibriar o Estado (ou seja, todos nós).
Mas há outro factor importante, que tomei conhecimento, por ser um espectador assíduo das obras
intermináveis do Metro de Superfície de Almada, ainda que de forma involuntária. Refiro-me ao desperdício de tempo, materiais, e claro, a mais que notória, incompetência da construtora e respectivos técnicos.
Há locais onde se abriram, fecharam e voltaram a abrir, buracos, três e quatro vezes no mesmo sitio, por se terem esquecido de qualquer coisa. Em alguns lugares já estava tudo pronto no exterior...
Não percebo porque razão não se chama ninguém à responsabilidade, neste caso particular de Almada, sabendo que a Câmara tem no terreno pessoal especializado a acompanhar as obras.
Será que os engenheiros da Autarquia não têm olhos para tanta incompetência?

quinta-feira, outubro 09, 2008

E Esta? O Amor às Vezes é Fodido...

Por mero acaso, descobri no
Ciberescritas da Isabel Coutinho, a opinião de Miguel Esteves Cardoso sobre a blogosfera, com a qual concordo...
Quando ele diz que: «os blogues são uma coisa maravilhosa, são a melhor coisa que aconteceu em Portugal no século XX», exagera um pouco, e eles até já apareceram no século XXI...
Agora quando ele refere que, «os blogues estão muito à frente da imprensa», tenho cada vez menos dúvidas...
É por isso que fazem tantas cócegas.

terça-feira, outubro 07, 2008

O Mundo de Ricos e de Pobres

Parece que o Belmiro e o Amorim perderam uns 500 milhões (claro que entretanto já devem ter recuperado uma boa parte da quantia...), numa manhã negra da bolsa...
Sim, parece. É que estas coisas da bolsa são todas virtuais, quase que parecem a "blogosfera"...
Não sei com que cara olharam para o mundo, mas provavelmente deve-lhes ter sido mais fácil sorrir que soltar uma lágrima...
Mesmo assim, talvez aproveitem esta crise para empurrar mais uns quantos trabalhadores para o desemprego, e estes sim, irão ficar abalados, com a redução do salário modesto (normalmente inferior a 500 euros), tão importante e tão ginasticado durante o mês...

Eles são bons em alguns teatros e fingem que não sabem que há quem viva numa "Casa de Papelão", como esta de Robert Doisneau...

domingo, outubro 05, 2008

Burricadas e Tasquinhas em Cacilhas

A comemoração da implantação da República é festejada em Cacilhas com um regresso ao passado, com a realização das tradicionais, "Burricadas e Tasquinhas".

Apareçam. Além de puderem almoçar nesta banda, podem ainda disfrutar das muitas bancas de artesanato e ainda dos habituais passeios de burro pela rua Cândido dos Reis...

sábado, outubro 04, 2008

O Monstro da Blogosfera Assusta...

Quando os políticos profissionais, disfarçados de comentadores, têm a desfaçatez de caracterizar a blogosfera como "submundo" e "lixo", como muito bem sublinha o
Tomás Vasques , no seu "Hoje há Conquilhas, Amanhã não Sabemos", o que poderemos dizer deles?
Basta olharmos para Portugal, para os seus muitos exemplos práticos de incompetência, oportunismo, desleixo e falsidade, para sentirmos que se eles estivessem ao nível da blogosfera, possivelmente viveríamos num país melhor, mais aberto, mais livre e mais honesto...

A pintura é de Júlio Pomar, "Chimpanzé com Compasso, ou a Quadratura do Círculo".

sexta-feira, outubro 03, 2008

Conversas de Café (15)

- Andas a fugir muito aos temas da actualidade...

- Achas? Se calhar estou cansado da actualidade.
- Nem uma farpita ao BB por causa da casinha dele...
- Para falar dele, tinha de falar também dos outros três mil e tal.
- Se te oferecessem uma casa, aceitavas?
- Essa pergunta não faz sentido, porque não é disso que se trata. Não se trata de ofertas mas sim de pedidos de casas.
- Está bem, eu reformulo a pergunta. Eras rapaz para pedir uma casa à Câmara?
- Não.
- Porquê?
- Por achar que não tenho necessidade disso.
- O BB tinha mais necessidade que tu?
- Não sei. É possível que tivesse. Não faço ideia.
- Estás a gozar comigo, não é?
- Não, não estou. Não sei qual é a vida do senhor.
- Mas sabes o que ele escreve nas crónicas. É um verdadeiro "caçador de corruptos", maus governantes e de sujeitos com enfermidades de carácter, sem as coisas que ele pensa que tem, honra, verticalidade, honestidade, etc.
- Ele é igual a outros tantos que andam por aí, gostavam que nós só olhássemos para o que dizem e não para o que fazem, como se fossemos todos estúpidos.
- Tens razão, infelizmente as tiras de opinião dos jornais estão cheias de falsos moralistas...
- Então, estamos conversados...

O desenho é de Manuel Gamboa.

quarta-feira, outubro 01, 2008

A Arealva e os Topónimos de Almada

[...] A nossa terra é rica em topónimos singulares, a Quinta da Arealva não foge à regra.
Segundo o historiador, Raul Pereira de Sousa, a sua origem está ligada à praia de areia branca que existia naquele local, da qual hoje só se descobre uma pequena franja na maré baixa, e menos clara.[..]

[...] A Quinta da Arealva era enorme, não se resumia apenas ao espaço rente ao Tejo. As suas terras prolongavam-se até à encosta onde se construiu o monumento ao Cristo Rei. Quando se começou a preparar a sua construção, os Serras venderam aqueles terrenos sem qualquer tipo de discussão e a um preço simbólico. Podemos adiantar que aquela parte da Quinta foi vendida apenas a um escudo por metro quadrado, porque as senhoras da família, eram muito religiosas [...].

Estas transcrições fazem parte de um texto meu, ainda inédito, que irá acompanhar um álbum de fotografia sobre a Quinta da Arealva.