A comunicação social tem andado a apresentar, desde a noite de ontem, uma nova "telenovela" nacional. Utiliza todos os angulos disponiveis e serve-se dos protagonistas possíveis e impossíveis, que queiram dar a sua colaboração, de preferência de uma forma polémica, ou seja, preparando o terreno para o fim do estado de graça do protegido da "Nossa Senhora do Caravaggio".
A cena mais vista nesta "promoção", tem revelado como actor principal um treinador de cabeça perdida, no final de um jogo de futebol, em que acabara de perder dois pontos apenas a quatro minutos do fim, com um golo ilegal validado por um árbitro alemão, demasiado estranho, e que resolveu atirar-se a um sérvio, provocador, como qualquer "materazzi" que se preze...
À hora do almoço foi a vez de aparecer o primeiro "judas" a terreiro, no "Primeiro Jornal" da SIC. O sujeito pequenino, rasteiro, vaidoso, que adora fazer o número do "intelectual impoluto do futebol", tinha o seu papel bem estudado: servir a sua vingança a quente, ao homem que lhe chamou "sobrinho do tio" (Rui Santos).
Só que o dito treinador resolveu trocar as voltas aos "argumentistas", e apareceu, humildemente, a pedir desculpa aos portugueses, à FPF, à UEFA e aos seus atletas pela sua atitude impensada.
Num ápice, ficou para trás a sua primeira reacção, em que abanou os ombros e disse que aqueles toques eram situações normais no futebol. Esqueceu-se a sua aposta em jogadores fora de forma, incapazes de aguentar os noventa minutos de um jogo de futebol, e claro, as já habituais substituições mirabolantes, que ninguém percebe...
Claro que a procissão, aliás, telenovela, ainda vai no adro, falta ouvir a opinião avalizada de Pinto da Costa, entre outras sumidades deste futebol "especial de corrida"...