terça-feira, março 26, 2013

Almada: Uma Terra de Gente Avançada no Tempo


Uma das explicações que encontro para a grande actividade cultural do Concelho de Almada, é o papel desempenhado pelo Associativismo junto da população, entre os anos de 1926 e 1974.


Enquanto a maior parte das terras deste país vivia num marasmo confrangedor, Almada era um grande Centro Cultural, pois tinha quatro colectividades com bandas filarmónicas (cujo reportório faria roer de inveja algumas orquestras...), cinco com cinema, mais de uma dúzia com grupos de teatro amador e cerca de duas dezenas com bibliotecas populares ao serviço dos seus associados.

E todas viviam segundo princípios democráticos, consagrados nos seus estatutos, nos quais os associados eram quem mais ordenava nas suas Assembleias Gerais.

Não tenho dúvidas que Almada foi durante muitos anos uma Vila com gente avançada no tempo...

sexta-feira, março 22, 2013

Antes de Ontem já era Tarde


Se o ministro das finanças fosse alguém com um mínimo de dignidade, tinha apresentado a sua demissão, depois de ter falhado todas as metas a que se propusera, com consequências gravíssimas para a generalidade dos portugueses.

O mesmo se pode e deve dizer do primeiro-ministro, que é o principal responsável político do governo e também deveria colocar o seu lugar à disposição do presidente da República.

Foi com todo o gosto que aceitei o desafio da Maria, do Cheiro da Ilha, pois não tenho dúvidas que com este governo, o nosso destino será trágico.

Não passo a "bola" apenas a três, mas sim a todos os que não se revêm nesta política  e nestes políticos inclassificáveis.

quinta-feira, março 21, 2013

Um Poema no Dia Mundial da Poesia


Logo à noite realiza-se a 3ª Festa da Poesia de Almada, no Salão de Festas da Incrível Almadense.

A SCALA voltou a fazer um caderninho de poemas, com capa de D'Souza, onde também participo, com o "15 de Setembro de 2012":


15 de Setembro de 2012

Não sei quantos éramos
Não perdi tempo a contar
Sei apenas que éramos muitos
Os que estávamos ali a caminhar.
Queríamos um outro país
Ainda com espaço para sonhar.

Mas sabíamos que não íamos lá
Apenas pelo sonho.

Era preciso lutar!

E de punho erguido
O povo voltou a gritar
Que se estivesse unido
Jamais seria vencido
Mas mais importante
que aquele grito
Era acreditar.

Sabíamos que não íamos lá
Apenas pelo sonho.

Era preciso lutar!
                      

segunda-feira, março 18, 2013

A 3ª Festa da Poesia de Almada


No dia 21 de Março, às 21 horas, o Salão de Festas da Incrível Almadense, em Almada,  abre-se a todos os amantes da poesia, para festejar o Dia Mundial da Poesia.

Ao jeito da "Poesia Vadia", todos os que quiserem poderão declamar os seus poemas, numa noite em que a Rainha é a Poesia.

domingo, março 17, 2013

Um Sábado Cheio de Poesia


O lançamento do livro, "A Incrível e a Poesia Através dos Tempos (1884 - 2012)", foi um acontecimento único em Almada, graças à extraordinária apresentação de António Matos, o nosso vereador da Cultura, muito bem intervalada com a leitura de vários poemas do livro e outras atracções. Referimos-nos à passagem de um "cavalinho" da Banda Incrível pelo Salão de Festas, que encheu de alegria a assistência, à actuação dos jogais do Cénico, à forma sublime com que a Andreia Freire cantou o "Fado da Incrível" à capela emocionando a plateia pela excelente interpretação, à exibição do grupo de cavaquinhos da Incrível , que também cantou e encantou.

Mas a quase centena e meia de pessoas presente, tinha ainda um surpresa reservada para o fim, a declamação da "Rua Direita" do Orlando Laranjeiro pela presidente do Município, Maria Emília de Sousa.

Foi uma festa memorável em que os nossos dirigentes políticos mais emblemáticos se uniram ao povo para festejar a Poesia, a Incrível e Almada.

quinta-feira, março 14, 2013

Os Poetas da Incrível


No próximo sábado vai ser apresentado no Salão de Festas da Incrível Almadense, às 17.30 horas, o livro "A Incrível e a Poesia Através dos tempos (1884 - 2012).

É uma obra única no panorama associativo local e de uma grande riqueza poética. Sei do que falo, pois sou um dos coordenadores, o outro é o meu amigo Carlos Guilherme. 

O livro está dividido em onze capítulos e ao longo das suas 200 páginas descobrimos 138 poemas de 39 poetas identificados (existem 27 de autores desconhecidos...).

O poema mais antigo é datado de 1884 (uma quadra...), mas existem mais quatro do século XIX...

Não são simples poemas, muitos deles evocam episódios da história da Incrível e até de Almada.

Voltando ao lançamento, a obra será apresentada por António Matos, vereador da Cultura do Município de Almada, que terá a colaboração de vários declamadores, do Cénico, dos Cavaquinhos e da Banda da Incrível.

Acreditamos que será um momento memorável.

terça-feira, março 12, 2013

O Tempo dos Contentores


Ainda não escrevi sobre esta coisa feia e estúpida que querem colocar na Trafaria, por onde passei ao fim da tarde de domingo. 

Nem tão pouco sei se é uma acção com pés e cabeça, ou apenas mais uma "mania" destes governantes, que têm tanto de incompetente como de insólito.

Se a maior parte das mercadorias tiver como destino a margem norte do Tejo, faz algum sentido colocar mais um conjunto de monos na Outra Banda, que depois terão de atravessar o rio, pela sempre congestionada ponte 25 de Abril?

Eu sei que esta gente nem as pensa. Quando me lembro do aeroporto da Ota, está tudo dito. Andámos quase vinte anos a navegar no erro e deitar dinheiro fora...

Aliás, o segredo da poupança dos tais quatro mil milhões, está mesmo no fim do desperdício feito por esta gente que se governa e alimenta tantos escritórios e ateliers  de advogacia, economia, arquitectura, etc,  bons a fazer estudos disto e daquilo, que normalmente apenas servem para lhes encher os bolsos de euros...

sexta-feira, março 08, 2013

Que não Esgotem as Flores...


Espero que não esgotem as flores neste dia 8 de Março, farto em festas e homenagens, porque dia 9, 10, 11, 12 e seguintes, também são dias de oferecer flores às mulheres do nosso contentamento.

O óleo é de Gene Brown.

sábado, março 02, 2013

Nascemos para Amar


O professor Alexandre Castanheira apresentou ontem à noite, no auditório da Junta de Freguesia do Laranjeiro, "Nascemos para Amar", uma obra poética dedicada ao grande vate, Manuel Maria du Bocage, que foi apresentada por Domingos Rasteiro.

O momento alto da sessão foi a récita de Alexandre sobre a obra, acompanhado pela voz e guitarra de Francisco Naia, que também nos ofereceu no final um tema inédito de Zeca Afonso e uma canção do seu último trabalho discográfico.

Quem passou pelo Laranjeiro ontem à noite, passou um excelente serão, como foi o meu caso.