terça-feira, outubro 24, 2023

O Constante "Pintar por Cima"...


A degradação urbana só não é maior ao longo do Cais do Ginjal, porque há um constante "pintar por cima", nas paredes dos antigos restaurantes, armazéns de vinhos e oficinas de reparação naval, entre outros ofícios. 

Toda esta tinta, além de "embelezar" o Cais,  também tenta disfarçar as "ruínas", com tempos de abandono que variam entre as quatro e cinco décadas... 

Embora o Ginjal apareça sempre mencionado nos folhetos eleitorais, parece não passar disso, um "trunfo" constantemente adiado por quem acaba por ser poder...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

segunda-feira, outubro 02, 2023

Estou Completamente contra o alargamento da via rápida da Costa


Estou completamente contra o alargamento da via rápida da Costa de Caparica de três para quatro vias.

Mesmo sem ser técnico, parece-me tratar-se de um desperdício de dinheiro, porque o problema de trânsito nesta estrada tem pouco a ver com o número de vias. O caos surge nas saídas e entradas da IC 20, ou seja, na rotunda do Centro-Sul e nos acessos da Cidade da Costa de Caparica.

Gostava de ver era os "especialistas da matéria" a debruçarem-se sobre o "Centro-Sul", uma rotunda que recebe trânsito de todo o lado, e a procurar criar uma alternativa que retirasse um boa parte dos milhares de veículos que circulam por ali, diariamente.

Não tenho grandes dúvidas, que este sim, é o verdadeiro problema de trânsito de Almada e não a IC 20. 

Infelizmente o hábito de nos "atirarem areia para os olhos",  e desperdiçaram os dinheiros públicos, contínua a ser "a imagem de marca" dos nossos políticos.

(Fotografia de Luís Eme - Costa de Caparica)


domingo, outubro 01, 2023

175 Anos de História e de (tantas) Estórias...


A Sociedade Filarmónica Incrível Almadense festeja hoje o seu 175.º aniversário, um momento impar na história de Almada e do Associativismo Popular Português.

Apesar dos muitos problemas que enfrenta o associativismo (em particular o almadense, devido à falta de apoios autárquicos...), a Incrível faz o que sempre fez, segue em frente, tentando aproveitar o que de melhor lhe pode oferecer o futuro, sem esquecer o passado, tão rico em história e em estórias.

A sua idade maior, nunca fez da Incrível uma "sociedade velha" (mesmo que tenha sido apelidada desta forma na primeira metade do século XX, porque a Academia Almadense era a "sociedade nova"...), é sim a mais antiga de todas as de Almada. Sempre se tentou adaptar aos novos desafios. E é o que tem feito neste primeiro quarto do século XXI.

Não existem colectividades sem pessoas. É por isso que presto homenagem aos milhares de Incríveis, que tornaram possível ultrapassar mais este marco histórico na vida da nossa Sociedade Filarmónica. 

(Fotografia de Luís Eme - Almada)