quinta-feira, janeiro 31, 2019

Almada Inspirou o Pintor Barata-Moura...


Através do excelente blogue, "Almada Virtual Museum", de Rui Granadeiro, descobri que o pintor Barata-Moura (1911 - 2011), além da Beira, também tinha pintado algumas ruas e casarios de Almada...

Eis um dos exemplos...

domingo, janeiro 27, 2019

Somos Poucos, Mas Bons...

Ontem fui um dos "guias" em mais uma visita ao espaço museológico da Incrível Almadense, organizada em conjunto com o Centro de Interpretação de Almada Velha.

Apesar de se poder dizer que o grupo era pequeno, o interesse e curiosidade manifestados pela história de já mais de 170 anos, da Incrível, fez com que todos os minutos passados no coração da Colectividade mais antiga de Almada, valessem a pena...

Aliás, há muito tempo que sei, que nós que gostamos destas coisas da cultura, "somos poucos, mas bons"...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, janeiro 24, 2019

«Almada não é Lisboa!»

Enquanto cidadão almadense, começo a ficar incomodado,com as mudanças que o Município está a fazer nas suas estruturas, algumas das quais começam a querer perturbar "o coração da cidade", mexendo inclusive com a sua história e as suas tradições.

Não digo isto apenas por algumas das pessoas escolhidas para cargos de responsabilidade, terem vindo da Capital. Embora sejam quase todos "para-quedistas", um termo que Fernando Gil, dirigente histórico da Incrível, gostava de usar quando aparecia gente de fora a querer "trepar paredes" nas colectividades. Ou seja, gente sem qualquer conhecimento ou identificação com Almada.

Ao contrário do que deve pensar a Senhora Presidente da Câmara, Almada não é Lisboa. A sua história é mais popular e menos cosmopolita. As suas gentes são mais simples, mas também mais solidárias. E talvez até tenham mais história e histórias para contar, de um passado operário de resistência, que  muito as orgulha.

É por isso que não aceito o que estão a querer fazer a algumas instituições museológicas municipais, tentando retirar-lhes a identidade, que foram construindo ao longo dos anos, e até a sua vocação etnográfica e antropológica.

O mais curioso, é que na vereação camarária, estão presentes vários almadenses, que ao que tudo indica, são coniventes com o que se está a passar na Cidade.

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, janeiro 21, 2019

Atentado ao Património Cultural Almadense

A Incrível Almadense, está mesmo em risco de ter de sair do prédio onde está instalada a sua sede social, porque os senhorios pedem uma renda de um valor absurdo (850 euros), para um simples andar, num prédio com mais de 120 anos.

O mais curioso de toda a história, é que a Incrível está ali há 118 anos. E o senhorio não gastou um tostão nas várias obras necessárias,  para que o edifício permanecesse habitável (foram milhares e milhares de euros pagos pela Incrível...), pelo menos nos últimos 70 anos.

Poderão fazer uma leitura mais completa no Largo da Memória, onde também escrevi sobre este atentado ao Património Cultural Almadense.

Espero que Almada não fique em silêncio, que as suas forças vivas tomem uma posição, não esqueçam a história e os valores culturais e associativos, que a Incrível Almadense defende há já mais de 170 anos.

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, janeiro 18, 2019

"Na Margem, uma história de rock"


O Museu da Cidade (de Almada...) inaugurou na noite de sábado passado a exposição, "Na Margem, uma história de rock", que faz a viagem deste género musical desde o começo dos anos sessenta do século passado até à actualidade.

Passei por lá hoje de manhã e gostei do que vi, como de costume (parabéns "Meninas"...).

E vou mais longe, esta exposição deveria ser visitada pela maioria dos almadenses que gostam de música, de história e de estórias... 

Fiquei também a saber que o António Manuel Ribeiro, que tocou na noite da inauguração da exposição com os seus UHF, disse algo de muito honroso para a "minha Incrível": «A Incrível Almadense foi mais importante do que o Rendez Vous. Eu sei do que falo. eu estava lá.»

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, janeiro 12, 2019

"Almada e o Tejo: Património (s)"

Foi  inaugurada hoje a exposição "Almada e o Tejo: Património (s)", na Oficina de Cultura de Almada, organizada pela Associação Amigos da Cidade de Almada, que se prepara para comemorar o seu 24.º aniversário.

Uma das grandes atracções da exposição são as 26 embarcações em miniatura (com muitos cacilheiros, de várias épocas...), recriadas por Luís Serra,  um grande artesão almadense e meu companheiro da "Tertúlia do Bacalhau com Grão".

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, janeiro 09, 2019

"O Futuro do Passado"


"O Futuro do Passado" é uma exposição no mínimo curiosa, que está patente ao público na sala principal de exposições da Casa da Cerca, em Almada.

Oferece-nos a conjugação de trabalhos de Amadeo de Souza-Cardoso, Ana Jotta, Jorge Queiroz e Matilde Campilho.

E pode ser visitada até 3 de Março...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, janeiro 03, 2019

Névoa e Frio no Ginjal

Apesar do tempo não estar nada convidativo, como precisava de ir a Almada, resolvi ir pelo caminho mais longo: descer por Cacilhas, passar rente ao Tejo no Ginjal, para depois subir para Almada, pelas escadas que nos levam à Boca do Vento...

(Fotografia de Luís Eme - uma das primeiras tiradas no Ginjal)

terça-feira, janeiro 01, 2019

A Minha Principal Tertúlia Gastronómica...

A minha principal tertúlia gastronómica tem como cenário o Restaurante Olivença, que fica próximo do Mercado de Almada e acabou por ser baptizada pela "Tertúlia do Bacalhau com Grão". Este nome deve-se ao facto dos nossos encontros "comensais" terem lugar à segunda-feira, dia em que é confeccionado o melhor bacalhau com grão de Almada e arredores.

Esta tertúlia existe há mais de meia-dúzia de anos e é sobretudo um espaço de amizade e de convívio e teve como principal mentor Orlando Laranjeiro. No início éramos quatro, o Orlando, o Xico, o Carlos e eu. Depois foram aparecendo novos amigos (Carlos II, Carlos III, Viriato, Jaiminho, Mário e Luís), que se integraram com facilidade no espírito da coisa. 

Embora o Carlos I, goste de dizer com ironia que na nossa tertúlia não se "diz mal de ninguém", o que salta à vista de qualquer pessoa mais atenta, é a amizade reinante entre todos, que tanto nos permite contarmos uma anedota picante, como falar da história de Almada, da realidade que nos cerca - quer a nível local, nacional e internacional, ou, não menos importante, falarmos das pessoas e das Colectividades de que gostamos. 

Infelizmente este último trimestre não tem sido nada agradável. Momentaneamente vimo-nos privados da companhia do Orlando e do Carlos I, por problemas de saúde. Para piorar as coisas, o nosso Carlos III partiu neste final de ano, sem ter tempo para se despedir dos amigos.

Apesar destes "golpes traiçoeiros", na próxima segunda-feira, lá estaremos. Como de costume falaremos de tudo o que nos apetecer, até da ausência dos nossos queridos amigos, com a cumplicidade de um outro Carlos, que gere a nossa "Casa de Pasto" e sempre nos tratou como uns "lordes"...

(Fotografia do Carlos da "Olivença")