quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Ginjal ao Fim da Tarde


Este frio, quase glaciar que anda a cirandar de Norte a Sul, faz com que tenha saudades do fim do dia ameno, ligeiramente amarelado,  rente ao Tejo, bem no coração do Ginjal.

Sei que este gelo é passageiro, mas pelo caminho até já está a melhorar o "negócio" dos vendedores da vacina da gripe A, que espreitam as "epidemias" em cada esquina...

sábado, fevereiro 23, 2013

Os Cacilheiros


Não imagino Cacilhas sem os Cacilheiros.

Nem tão pouco o Tejo, o rio da minha aldeia, que quase nos oferece "cruzeiros", um tudo nada rápidos, entre Cacilhas e Lisboa.

Quando digo um tudo nada rápidos, estou a pensar nos dias que não tenho pressa, em que era capaz de deixar a "barca laranja" ser levada pela corrente...

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Olhar o Ginjal no Tejo


Já têm perguntado por aqui onde fica o Ginjal.

Esta é uma das fotografias que identifica muito bem este lugar ribeirinho, da Margem Sul, que também é conhecida como Outra Banda ou ainda Margem Esquerda.

Muito casario abandonado, mesmo no fim da fotografia aparece o elevedor panorâmico, que nos leva à Boca do Vento e até à Casa da Cerca (um dos lugares mais bonitos de Almada...)

A fotografia foi tirada a bordo do "Eborense", que faz cada vez menos travessias. E eu que gosto de viajar no convés e sentir o ar fresco do Tejo, mesmo nos dias calmos...

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

A Minha Janela


Amanhã vou apresentar o livro de poemas, "A Minha Janela", da autoria de Maria Gertrudes Novais, na Oficina de Cultura, depois da inauguração da Festa das Artes da SCALA.

Além de ter escrito o "quase prefácio", também sou o autor da fotografia que ilustra a capa.

Não é uma janela qualquer, foi em tempos o lugar quase mágico de uma menina que ficava ali a olhar o Tejo e a sonhar...

É por isso que esta imagem tem sido apresentada nas exposições como a "Janela de Paola"...

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

A Festa das Artes da SCALA


Participo mais uma vez na FESTA DAS ARTES DA SCALA, com três fotografias (embora uma esteja armadilhada e tenha quatro pequenas...) da Casa da Cerca, que está a festejar os seus primeiros vinte anos.

A inauguração da exposição é no dia 16 de Fevereiro, sábado, às 16 horas, na Oficina de Cultura de Almada.

Apareçam por lá...

terça-feira, fevereiro 12, 2013

O Carnaval em Almada


Definitivamente, Almada não é Terra de carnavais.

Foram raros os mascarados com que quem nos cruzámos hoje à tarde nas ruas, a minha filha teve de fazer a festa com o irmão e com os pais, na distribuição de confetes e serpentinas...

E os poucos mascarados que se viram eram crianças.

O óleo é de Nitin Utge.

sábado, fevereiro 09, 2013

Transformar o Complexo Fabril Romano de Cacilhas num Pólo Turístico


O Plano de Pormenor e Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas de 2013 está a causar algumas preocupações na população local, por várias razões. 

Uma delas também é partilhada pelo Centro de Arqueologia de Almada: a salvagurada e valorização de um Complexo Fabril da Época Romana, descoberto em 1981 por esta Associação e que é constituído por várias cetárias (tanques para a preparação de conservas e molhos de peixe) milenárias. 

É por isso que recomenda, que seja respeitado o que consta no Decreto Lei 140/2009 (constituição de equipas de projecto e intervenção com formação académica e experiência profissional adequada à especificidade do sitio).

Numa altura em que se tentam criar pólos de interesse turístico e histórico no Largo de Cacilhas (já lá está a Fragata D. Fernando II e espera-se um dos Submarinos desactivados da Marinha, na doca ao lado...), penso que era boa ideia o Município trazer este Complexo Fabril Romano à superfície, aproveitando as suas potencialidades como espaço museológico, o que só iria valorizar toda a área envolvente. 

terça-feira, fevereiro 05, 2013

À Espera


Não era apenas eu que esperava.

As cadeiras vazias também esperavam gente com vontade de ficar por ali, a olhar o rio, como se fosse um mar, neste Inverno com Sol...

Gente que vem quase sempre de fora.

Não gosto de usar percentagens, mesmo quando sei que não se afastam muito da realidade. Quem sabia bem destas histórias com números era o empregado de mesa, que além de inglês, também "arranhava" francês, espanhol e italiano.

Sim, também há muitos italianos perdidos de amores pelo Ginjal.

Portugueses? Alguns. Quase sempre jovens.

Almadenses? Raros.

E lá veio a percentagem do empregado (sem estudos de mercado, apenas a olho) mais de 50% dos habitantes locais, nunca passearam rente ao Ginjal...