quinta-feira, fevereiro 23, 2017

Mais uma Porta Fechada para o Rio...

Ontem à tarde fui surpreendido com uma grade metálica que nos proíbe de descer as escadas da Boca do Vento para o Ginjal.

Mesmo que tenha havido alguma derrocada (algo que estranho, porque toda aquela parte da arriba está protegida por redes metálicas...) e seja perigoso caminhar por ali, continuo a não gostar de grades, de muros ou de placas proibitivas e intimidatórias.

Ainda perguntei ao funcionário do elevador, se com a interdição da passagem pelas escadas, a viagem de elevador era gratuita. Disse-me que não e apontou-me a descida na direcção do Olho de Boi...

O que lamento é que seja fechada mais uma "porta" para o rio e para as suas margens, que continuam a ser pouco convidativas para os almadenses...

Às vezes penso que sou "estrangeiro", porque pelo que observo quase diariamente tudo indica que só os estrangeiros (e os pescadores...) é que gostam da beleza do Tejo e do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, fevereiro 19, 2017

"O Baile do Amor" do Orlando

Uma das atracções da manhã de sábado nos festejos da "Semana do Amor" organizada pelo Museu da Cidade com o apoio do Movimento Associativo, foi a pequena demonstração histórica representada pelo Cénico Incrível Almadense sobre o funcionamento os bailes nas colectividades dos anos quarenta e cinquenta do século passado. 

Destaco as mães sentadas, sempre bem vigilantes aos pares das filhas... e também a presença do chamado "mestre de sala" (o histórico Castelino representado pelo grande Chico Gonçalves...), com ordens para separar os casais de dançarinos, cuja inspiração musical (e não só...) ia ao ponto de quase colar os corpos...

Este pequeno número cénico foi feito a partir de um bonito conto de Orlando Laranjeiro, "O Baile do Amor".

(Fotografias de Luís Eme)

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Os Corações Podem e Devem Ter Poesia...


Vou publicar aqui mais uma fotografia e também uma quadra que fazem parte da "Semana do Amor" em Almada.

A fotografia foi tirada no interior de um dos muitos barracões abandonados no Olho de Boi. A quadra, é isso mesmo uma quadra que quer ter amor e graça ao mesmo tempo:

Por onde Ela passa
Irradia alegria e paixão
E o seu sorriso cheio de graça
Faz bater o nosso coração

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, fevereiro 15, 2017

Mais uma Quadra (e uma Fotografia, claro)...


Quase que podia dedicar esta quadra a uma menina que me disse hoje, com um sorriso, que eu era pouco romântico (sim falo de ti, a "romântica qb"...).

E lá vai a quadra, acompanhada de mais uma fotografia da exposição, "Olhares cm Amor"...

Eu finjo que um dia
Ainda te vou amar
Por sentir amor e alegria
Quando fixo o teu olhar

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, fevereiro 14, 2017

O Amor nas Ruas


o amor que encontramos nas rua (nas paredes...)  foi o tema que escolhi para as minhas fotografias da exposição "Olhares com Amor".

Deixo também aqui uma das minhas quadras:

A rosa é a nossa flor
Cheira, floresce e brilha
Como este nosso amor
Que é a quinta maravilha

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

A "Semana do Amor" em Almada


O Museu da Cidade de Almada organiza de 13 a 19 de Fevereiro, a "Semana do Amor", com uma série de actividades, alusivas ao tema, em que se procura fazer uma viagem no tempo, através dos afectos e das memórias dos lugares mais emblemáticos da Almada, com o apoio do movimento associativo almadense.

Além de ser um dos participantes da exposição de fotografia, "Olhares com Amor", patente na sede da SCALA, também escrevi um poema e algumas quadras "amorosas".

Durante esta semana além de colocar as minhas fotografias que fazem parte da exposição, também publicarei as quadras aqui no "Casario"...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Os Gatos do Ginjal


Eu sei que Almada é uma terra curiosa, em vários aspectos.

Por exemplo, o animal doméstico mais popular é o gato (felizmente, são muito mais cuidadosos que os cães - e os seus donos, claro - que mesmo em minoria, deixam mais marcas por onde passam...).

Acho que isso também se deve à sua independência e ao seu amor à liberdade.

Um dos lugares onde sempre encontrei gatos foi no Ginjal. Talvez seja um bom local de caça, talvez existam algumas comunidades de ratos entre as ruínas...

(Fotografia de Luís Eme)