domingo, dezembro 30, 2018

Carlos Alberto Rosado (1937 - 2018)


Carlos Alberto Rosado, deixou-nos ontem, vitima de morte súbita.

Almada fica mais pobre, pois perde um grande associativista e um grande ser humano. 

Actualmente o Carlos era Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Incrível Almadense e da Associação das Colectividades do Concelho de Almada.

Além de ser um bom amigo, foi uma das pessoas mais solidárias e generosas que conheci nos últimos anos.

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, dezembro 27, 2018

A Beira-Rio em Dezembro...


Nestes dias frescos, não é das coisas mais agradáveis, ficar parado à beira-rio, mesmo que seja numa esplanada com uma vista única. 

É também por isso que os restaurantes quer ficam no "coração" do Ginjal, têm sempre uma manta à espera dos clientes...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, dezembro 20, 2018

Olá Associativismo...


Toda a gente que de alguma forma está, ou esteve, ligada às colectividades de Almada, sabe que elas já viveram dias melhores.

Mas nos últimos anos as coisas pioraram, muitas portas se fecharam, para não se voltarem a abrir.

Há ainda casos estranhos, como o da quase "usurpação" das instalações do Clube Recreativo da Ramalha, pelos "rendeiros"...

A única coisa que sei, é que há demasiada passividade de algumas instituições, como a Associação das Colectividades do Concelho de Almada e algumas juntas de Freguesia, que andam sempre demasiado distraídas em relação ao que se passa à sua volta...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, dezembro 15, 2018

A História de Cacilhas Está mais Rica


As "Crónicas d'agora sobre Cacilhas d'outrora (Vol.II)" do Luís Bayó Veiga vieram enriquecer, ainda mais, a já fecunda, literatura cacilhense.

Apesar da sua aparente simplicidade, é um livro que oferece algo de novo à história da localidade ribeirinha, devido à riqueza de uma boa parte das biografias de figuras cacilhenses que constam neste volume. Algumas ainda não tinham merecido a atenção de nenhum escritor local, outras nunca tinham sido tão aprofundadas, como neste conjunto de crónicas históricas, muito bem ilustradas.

sábado, dezembro 08, 2018

Uma Colectividade Piedense com uma História Diferente...


Esta fotografia tem as iniciais e o símbolo de uma das colectividades da Cova da Piedade, com uma das histórias mais curiosas do seio do movimento associativo almadense.

História que me foi contada pelo meu amigo Mário, filho de um dos fundadores do Clube Recreativo Piedense.

Embora a vertente cultural e recreativa tenha sido a principal motivação para a fundação das grandes  Colectividades Centenárias de Almada ainda no século XIX (Incrível, SFUAP e Academia), que felizmente continuam activas, o Recreativo Piedense foi fundado, no final dos anos vinte do século passado, por uma razão, que até poderá parecer de somenos importância: a criação de um clube para se realizarem bailes (devido ao reduzido espaço oferecido pela sala de danças da SFUAP, que rapidamente ficava lotada e não possibilitava a entrada a mais casais...).

Foi este aspecto simples, que uniu três amigos, que resolveram formar um clube, ao mesmo tempo que alugaram um espaço, com condições para a realização dos tão desejados bailes, de domingo à tarde.

Para todos aqueles que aderiram ao Recreativo Piedense, acabaram-se assim os tempos de espera intermináveis, à porta da sala dos bailaricos da "Sociedade da Piedade"...

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, dezembro 05, 2018

Uma Boa Notícia e um Presente...


Hoje, por ter recebido uma boa notícia, vou mostrar aqui no "Casario" o quadro inspirado no Ginjal, que uma pessoa especial me ofereceu e que eu resolvi "levar a passear" hoje de manhã, à beira Tejo...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, dezembro 04, 2018

A Lisnave no Museu Naval

O Museu Naval no Olho de Boi  inaugurou na segunda metade do mês de Novembro a exposição, "Pórtico de Identidade, a Lisnave em Almada".

É uma exposição identificativa dos estaleiros, embora na minha opinião não consiga dar a verdadeira dimensão dos estaleiros (era maior do que transparece...). Mas não deixa de ser uma boa homenagem à maior empresa de sempre do concelho de Almada.

Trata-se de uma exposição de longa duração, ficará pelo Olho de Boi largos meses, com toda a certeza...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, dezembro 01, 2018

Um Ano no Mínimo Estranho...

Este último ano em Almada, governado pelo PS, coligado com o PSD, tem sido no mínimo estranho.

Como já tenho dito, achava a mudança  política benéfica (mais de 40 anos no poder, mesmo da CDU, fazem sempre mal à democracia...), embora não tivesse a expectativa de que se realizassem grandes melhorias.

Infelizmente as coisas têm corrido pior do que eu pensava, pelo menos na Cultura e no Associativismo, que são as áreas que melhor conheço.

Até posso oferecer alguns exemplos: sobrevalorização e desinvestimento dos espaços culturais existentes do Município; "dança de cadeiras" quase permanente nas chefias, com a nomeação de demasiados "lisboetas", sem que tenham qualquer ligação ou conhecimento da realidade local; diminuição drástica dos apoios ao movimento associativo; desleixo informativo em relação aos almadenses (a agenda cultural tem saído quase sempre a meio do mês, ou seja, depois de metade das coisas terem acontecido...); e o pior de tudo, ausência de qualquer informação e esclarecimento às muitas dúvidas que persistem em relação ao presente e futuro, nos meios culturais e associativos. 

Uma das coisas que mais me irritava na governação da CDU, eram os tiques "autocráticos" de alguns vereadores (o poder de largos anos tem esse efeito nas pessoas...). Tiques que se mantêm neste novo quadro governativo, a começar pela Presidente...

É por isso que acho pertinente a colocação desta faixa em vários lugares de Almada pela CDU (ao contrário de um amigo comunista, com quem conversei há dias...), quanto mais não seja para "abrir olhos" a quem está no poder...

(Fotografia de Luís Eme)