domingo, abril 26, 2015

E Agora? O Ginjal Fica Cortado ao Meio?


Ontem passei pelo Ginjal e estranhei (do alto do miradouro da Boca do Vento) ver gente a passar para cá e para lá com aqueles fatos com cores luminosas, ao longo do Cais do Ginjal.

Desci e quando me aproximei do local que anteriormente já estava protegido com grades (devido à destruição de  parte do paredão), um bombeiro veio barrar-me a passagem e dizer que tinha de voltar para trás. Vi que se passava para o outro lado com relativa facilidade, mas com o alarmismo do "soldado da paz", que colocara em perigo a sua própria vida (palavras dele...) para me vir avisar, não tive outro remédio se não voltar para trás. Não tirei qualquer fotografia, porque nem sequer me deixaram aproximar muito do local.

À noite pude ver uma imagem com um carro caído no interior da cratera (não sei como foi possível, já que esta estava sinalizada, talvez um descuido do condutor...), agora muito maior...

Não sei se é desta que  os vários poderes (Porto de Lisboa e Câmara Municipal de Almada) que empurram as responsabilidades para os ombros uns dos outros vão continuar a encher o Ginjal de placas e de grades ou se farão - finalmente - alguma coisa. Estamos cá para ver e escrever.

Em 2011 escrevi algo sobre a proibição da passagem de carros, até por ser um lugar de risco, em 2014 voltei à carga, mas os "sabões" querem lá saber dessas coisas...  

Quando já estava a subir as escadarias que me levavam à Boca do Vento, reparei que até um patrulha da Polícia Marítima andava a cirandar a zona.

2 comentários:

almadalmada disse...

Sobre estas obras de interesse colectivo "os democratas" que dominam esta democracia carnavalesca não têm flexibilidade mental para se entenderem.
São capazes de se entenderem e chegarem a acordo noutras obras.

Elvira Carvalho disse...

Há gente que pensa que as proibições servem para serem transgredidas.
Um abraço