Num tempo em que a hipocrisia e o cinismo parecem ganhar uma série de batalhas por esse quotidiano fora, sabe bem saber (e sentir...) que somos amigos de alguém que é admirado sobretudo por ser um ser humano de excepção, que procura ser coerente com os seus ideais e com os seus princípios, dia sim dia sim.
Refiro-me a Orlando Laranjeiro, uma referência para todos aqueles que amam as suas colectividades, sem estarem a espera de receber qualquer dividendo em troca, que não seja a honra de as bem servir.
Sei que isto parece coisa do século passado mais ainda existe (felizmente)...
E este seu parágrafo diz tudo:
«Aqueles homens que davam parte substancial da
sua vida à sua Colectividade trabalhando desinteressadamente para a comunidade,
só podiam irradiar dos seus olhos e dos seus gestos: Ternura! Eu sou
associativamente um humilde produto dessa gente; desse Associativismo emulativo
e de paixão; desse Associativismo eminentemente popular quer se queira quer
não.»
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