quinta-feira, agosto 11, 2011

O Futuro não Existe


Uma moçoila que sabe das minhas "peregrinações" pelo Ginjal, perguntou-me: «consegues imaginar o Ginjal no futuro?»


Ofereci-lhe um não, redondo.

Ela estranhou.

Expliquei-lhe então que este é o Ginjal que conheço desde o final da década de oitenta, quando vim morar para Cacilhas, um pouco mais vandalizado e arruinado pelos humanos e pelo tempo, mas nada que altere muito a paisagem.

Claro que queria algo diferente rente ao nosso Rio, para muito melhor, mas tenho dificuldade em arranjar-lhe um futuro, Catarina...

4 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Mas olha que merecia mesmo uma requalificação bem pensada, obviamente, porque é um lugar privilegiado!

Abraço

Isamar disse...

Creio que aqui atracavam os barcos vindos de Lisboa e lembro-me de, aos Domingos, enquanto estudante, ir muitas vezes almoçar ao Ginjal com familiares. Ficava mesmo junto ao rio. Não seria aqui? Eu sou capaz de imaginar isto tudo reconstruído num futuro "longínquo" porque Deus ao fazer estes recantos deu-lhes, com certeza, destinos quase paradisíacos. O Homem teima em deixá-los abandonados e até vandalizados.

Beijinhos

Bem-hajas!

Luis Eme disse...

claro, mas com esta crise, deverá ficar mais uma vez no papel, Rosa.

Luis Eme disse...

não, Isamar.

estes cais pertenciam às empresas que laboravam no Ginjal, especialmente à Sociedade Nacional dos Armadores da Pesca do Bacalhau.

os barcos que iam para a Terra Nova durante vários meses partiam do Ginjal.