Já falei várias vezes das obras do Metro e dos incómodos que provoca aos almadenses que residem, ou têm de circular, no chamado coração da cidade.
Hoje vi uma senhora de idade a cair no chão, vitima de um obstáculo pouco natural. Os trabalhadores de colete amarelo, que estavam próximos, nem sequer esboçaram uma tentativa de ver se a mulher estava bem, foram os transeuntes que passavam, que se aproximaram e a ajudaram a levantar. Felizmente, não foi nada de muito cuidado. Houve outra senhora mais exaltada que chamou «selvagens» aos operários, que também não lhe deram qualquer resposta...
Hoje vi uma senhora de idade a cair no chão, vitima de um obstáculo pouco natural. Os trabalhadores de colete amarelo, que estavam próximos, nem sequer esboçaram uma tentativa de ver se a mulher estava bem, foram os transeuntes que passavam, que se aproximaram e a ajudaram a levantar. Felizmente, não foi nada de muito cuidado. Houve outra senhora mais exaltada que chamou «selvagens» aos operários, que também não lhe deram qualquer resposta...
O que me irrita nisto tudo, é o facto de os pontos mais críticos (mais esburacados e com mais obstáculos, inclusive na forma de atravessar as ruas, de um lado para o outro) continuarem a ser próximos de escolas, da Secundária Cacilhas - Tejo (onde a senhora caiu), e da Básica nº 1 de Almada.
Provavelmente vai ser assim até ao fim...
Calculo que o Município não seja ouvido nem achado na forma como se têm processado as obras, mas poderia, no minímo, registar muitos dos percalços que têm acontecido e tentar minimizá-los junto da construtora.
A população agradecia...
12 comentários:
O que têm em comum estrelas de Hollywood e os vereadores da margem sul ? Ver no a-sul a resposta ;)
Casario do Ginjal
Este post é profundamente injusto para a CMA,não sei se tem assistido às dezenas de fóruns, que o municipio tem realizado sobre as obras do metro,porque nessas dezenas de fóruns sempre foram denunciados os maus acompanhamentos dos responsáveis das obras e sempre foram claros os pedidos da autarquia a que os munincepes denunciem as situações gravosas com que se deparem.
Portanto julgo que este post só
pode ter duas razões,ou desconhecimento ou má fé.
Este "post" não é injusto para o Municipio nem revela desconhecimento ou má fé.
Revela apenas um facto, que aconteceu hoje.
Por o Municipio ter conhecimento destes problemas é que já devia ter feito alguma coisa, pelo menos no que respeita às passagens para peões, colocadas em lugares que não lembram a ninguém e que colocam as pessoas em risco. E não estou a falar de utentes de cadeiras de rodas ou carros de bebé, cuja circulação é praticamente impossível e não tem sido acautelada ao longo das obras.
Se há alguém que revela desconhecimento é o senhor "almada", mas venha até à praça Gil Vicente e veja com os seus próprios olhos, o que se passa.
Logo que possa, já passo pela "A - Sul"...
A CMA tem fiscais para a obra. Se não andam no terreno ou andam e não querem ver o que os cidadãos vêem, então já outro galo canta...
Luis como o comprendo com este post. Já torçi várias vezes os pés nestas belíssimas obras, mas como ainda sou novo, consigo ainda me desenrrascar bem.
Agora percebo porque o ministro chamou da deserto à nossa margem...é porque ele sabia que, com estas obras, só de jipe é que se iria transitar em condições na nossa Almada...
Luis já agora levanto a lebre...
Porque será que na Avenida 25 de Abril existem trechos de calçada, que ainda não está terminada? Porque ainda não está a calçada pronta, pois pelo que pareçe, só falta mesmo a calçada?
Todos os dias penso nas pessoas que têm que ir à Segurança Social, que já têm muita dificuldade em se locomover e que ainda têm que andar a fazer "malabarismos" para conseguir atravessar o passeio?
Interessante não é?
Já agora fiscais, onde? Nestas obras ainda não vi nenhum. Aliás eu ainda não vi nenhuma placa de obra...
Assim sendo que dono de obra é a própria fiscalização?
Será que é legal essa situação?
Abraço Luis e desculpe o devaneio no seu blog...
Os tais homens do colete verde deveriam ser sensíveis a estes casos.
Mas não são, ao que parece.
Aqui, a culpa não é da Câmara. É evidente.
Mas, a fiscalização municipal, imprescindível para observar a forma como decorrem as obras, parece inexistente.
Uma coisa temos que dizer, em abono da autarquia: por vontade dos responsáveis directos pela execução da obra, os buracos estavam em todo o lado, com situações de maior risco do que as que se verificam.
O seu a seu dono.
A responsabilidade a quem a tem.
Não basta fazer. Tem que se fazer bem.
Finalmente vi, no sábada passado, as "famosas" obras do Metro. Que, tanto quanto já li por aqui, se arrastam e arrastam e arrastam.
Também eu acho que não é nada agradável (para não dizer outra coisa) morar ou ter que circular na zona da Escola Cacilhas - Tejo, e o que me pareceu do que vi é que as obras se vão arrastar por muito mais tempo.
De quem é a culpa, não sei. Mas que é um assunto que merece discussão e tomada de medidas para minorar aqueles acessos, também é verdade...
Um abraço
Essa é que é a grande verdade, "Em Almada".
E anda tudo maluco. Antes de ontem alcatroaram um pedaço de terreno em frente da Escola Cacilhas - Tejo, para alterarem o trajecto dos veículos, para o arrancarem no dia seguinte...
Nós que passamos diariamente pelo "coração" das obras, é que sentimos na pele, as asneiras que se vão fazendo diariamente, "Blackbird".
O resto é paisagem, infelizmente.
Repórter,
A culpa da Câmara é só no sentido de não obrigar a construtora a proteger os cidadãos de Almada, minimamente.
Mas parece que há quem não goste que manifestemos o nosso desagrado. Azar o deles...
O grave nisto tudo, é que desde o inicio das obras, que o construtor nunca se preocupou com os almadenses. Sempre fez as alterações que mais lhe deram jeito para a realização das obras, sem pensar nas pessoas, Maria.
E era aí que o Municipio devia ter uma palavra a dizer.
De que serve fazer fóruns de participação, se na prática, não são asseguradas as condições minimas de circulação aos habitantes da cidade?
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