sexta-feira, novembro 30, 2007

A Greve e os Números

Não tenho qualquer dúvida sobre a justeza da Greve Geral da Função Pública de hoje, mas se tivesse, elas tinham sido dissipadas pelas afirmações mentirosas de João Figueiredo, nas notícias televisivas.
Quando um secretário de estado (ainda que seja apenas a voz do dono...) diz que os números da greve são 20,03% (esta preciosidade dos 0,03, só mesmo de um governo socrático...) e nós percebemos que a maior parte das escolas estão encerradas, assim como os serviços autárquicos; que os hospitais e os tribunais estão a funcionar muito abaixo dos 50%, é preciso ter muita lata para apresentar estes números, e claro fazer juz ao cartaz da imagem...

14 comentários:

Maria disse...

Além de mentiroso não tem um pinguinho de vergonha...

Cristina Caetano disse...

Sei que o assunto não é esse, mas devido ao boneco, lembrei-me que li - não me lembro onde, essa idade, ai ai - que o Mario Soares (permita-me a intimidade, porque é um fofo), deu uma declaração que o PS deveria se colocar um pouquinho mais à esquerda( não eram exatamente essas palavras). Acho que é isso que está faltando hoje ao PS, cair um pouquinho mais à esquerda.
Beijinho e bom fim de semana.

P.S: Já sei que gostas de gatos, depois faz-me uma visita lá no Nuvens! :)

Anónimo disse...

Sem dúvida que o governo mente.
Porque lhe dá jeito, usa números que de realidade nada têm.
Da mesma forma que os números apresentados pelos sindicatos não correspondem minimamente à verdade.

Houve muita gente que não trabalhou e muita que trabalhou.
Como se consegue quantificar?

Mas isto continua igual.

Como igual continua a política governamental e a postura sindicalista.

Alice C. disse...

Olá Luís,

tantas novidades que me escaparam, em Novembro.

Estes políticos precisam de uma greve geral, que pare o país, completamente, para perceberem que estamos fartos de idiotas e mentirosos.

abraço

Maria P. disse...

Concordo com a Alice C.

Abraço, e bom fim-de-semana*

almada disse...

também acho q a alice c tem razão, isto precisa é que o pessoal pare todo, ou então outro "buzinão"

Debaixo do Bulcão disse...

Lembro-me de um que, em tempos, disse que não havia nenhuma greve geral porque lhe tinham servido pão no hotel e porque tinha visto passar um carro eléctrico. (Foi isto mesmo, literalmente!)

Sabem a quem me refiro?

E que lugar na hierarquia do Estado ocupa hoje esse senhor?

Dá que pensar, não dá?

Vitorino

Luis Eme disse...

Pois não, infelizmente.

Só os "gato Federento" é que o pôem a rir amarelo e a roer as unhas, Maria...

Luis Eme disse...

Um bocadinho é pouco, Cris...

Luis Eme disse...

Sim, tens razão Repórter, temos sempre de fazer a média entre os números do governo e dos sindicatos.

Mas do governo devem exigir-se mais sinais de honestidade...

Luis Eme disse...

Não sei se será possível, Alice, com tantos trabalhadores precários por aí, quase proibidos de tossirem, fazer greve é quase impossível...

Luis Eme disse...

E eu também concordo Maria P, mas...

Luis Eme disse...

Parar o país, talvez fizesse pensar estes governantes (mais de se governarem), Almada, com ou sem buzinão...

Luis Eme disse...

Grande cromo...

Talvez precise mesmo que lhe sirvam outra coisa em vez de pão, Vitorino...