Apesar de vivermos em Liberdade há mais de trinta anos, continuamos a cultivar velhos hábitos, estranhos e nocivos para a sociedade.
O mais execrável de todos é a manutenção e o elogio ao bufo, em tudo o que são entidades policiais, fazendo jus às práticas da famosa PIDE.
Incomoda-me que a generalidade das polícias, em vez de fazerem o trabalho de investigação que lhes compete, funcionem, vezes demais, graças a denúncias (quase sempre anónimas), que têm como intuito principal lixar a vida a alguém...
No tempo da outra senhora também era assim...
Em relação aos inspectores da ASAE, além de não gostarem de "ginjinha", nota-se que andam aqui e ali, a pensar no espectáculo televisivo e em tramar alguém, mesmo que nem faça parte do lote de casos deploráveis que se conhecem, aqui e ali.
O mais grave é a ramificação destes maus exemplos também fazer escola em algum jornalismo, que não resiste à tentação de apelar à denúncia anónima...
E como não custa nada esticar o dedo e apontar...
14 comentários:
No jornalismo e não só... Pelo andar que isto toma, vai ser nas empresas.... (que ninguém me ouça...)
E hoje foi a Casa do Alentejo, de cuja cozinha (agora fechada) saíam petiscos tão bons...
Um abraço
Apontar mas de rosto sempre coberto, assim é tão simples, enfim...
Bom fim-de-semana*
A blogosfera mexe por aqui. Apontar o dedo? Isto vem lá de trás.Pensa lá bem! E há tantos que gostam de fazer o gosto ao dedo.
Beijinhossss
OLÁ LUÍS
E, PORQUE NÃO CUSTA NADA ESTICAR O DEDO E APONTAR...
Tenho-me queixado de violência doméstica, já foi física mas ultimamente tem sido mais psicológica.
Acabo de visitar um blog que diz:
25 NOVEMBRO: DIA INTERNACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica, nomeadamente a violência do género, é uma realidade que envergonha o mundo em pleno século XXI. Em Portugal foram registados, em 2006, segundo a UMAR, 20.595 situações de violência doméstica. Entre as agressões, incluem-se 39 casos de homicídio e outras 43 tentativas. No entanto estes números não revelam toda a realidade pois muitos casos não chegam a ser participados. Se fores vítima, ou testemunha, não hesites em denunciar!
Em caso de urgência liga o 800202148.
Apresenta queixa às autoridades competentes.
Pede apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Tel. 707200077 e-mail: apav.sede@apav.pt
ADERE A ESTA INICIATIVA E PUBLICA UM POST DE INDIGNAÇÃO.
Desejo-te um excelente domingo.
A ASAE, por si, está a fazer um bom trabalho.
Mas onde andava um órgão destes durante tantos anos que se praticou a clandestinidade e as más condições?
O que lamento é que sabendo nós da existência de estabelecimentos com condições abaixo de zero, só agora nos queixamos.
Quanto às queixas anónimas, o mal está em quem as aceita.
Em tudo me manifesto contra o anonimato. Mas vamos cedendo.
Por isto ou por aquilo.
Luís, eu te entendo perfeitamente, mas é inevitável eu deixar aqui uma curiosidade: no Brasil, a denúncia é muito bem vista e existe uma Central conhecida como o "Disque Denúncia", onde várias pessoas(incógnitas) trabalham em prol da sociedade, devido ao alto número de crimes praticados por traficantes e não só. Inclusive, encontraram os assassinos de um jornalista investigativo, o Tim Lopes, através dessa ferramenta. É uma pena mencionar isso como algo positivo, mas aqui, infelizmente, a denúncia é uma atitude positiva.
Beijo
Por este caminho o país fica fechado, Maria...
Como não gosto de escrever "testamentos" na blogosfera, sei que este "post" pode criar alguma confusão.
Claro que há denúncias que só podem ser feitas anonimamente, para não colocar vidas em risco.
O problema é a banalização da denúncia e o mau hábito de "bufar"...
Mas há gente que só sabe falar com "máscaras", Maria P, e esse é também um dos problemas da "net"...
Pois vem, Sophia-mar, bem lá detrás...
Aderi, Kalinka, graças a ti...
Era uma solução para o problema, Vilhena...
Não duvido que esteja a fazer um bom trabalho, Repórter, mas não é linear e nota-se que falta muito bom senso.
Aceitas o que se passa nas feiras e mercados, onde querem acabar com tudo o que é caseiro e tradicional, com as exigências da embalagem e da conservação artificial?
São realidades diferentes, Cris, como muito bem focas.
Se a denúncia tem de ser anónima, para se sobreviver, no Brasil, por cá, grande parte das denúncias anónimas, são feitas apenas por "sacanagem"...
Não, isso não aceito, Luís.
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