sábado, janeiro 24, 2009

A Estética e a Discriminação

As novas estações do metro são muito bonitas, mas não nos protegem da chuva nem do vento. E do sol, quando ele apertar logo se vê...

São de tal maneira abertas, que entra água e vento por baixo e pelos lados, só se salva a protecção superior. Nos dias de chuva quem se quiser sentar nos bancos, fica com as calças ou saia molhadas...
Mas o mais triste, é que com as novas estações de metro e toda a modernidade nesta nova Almada, desapareceram as antigas paragens de autocarro da TST (com abrigo...), deixando os seus passageiros, completamente desprotegidos, porque não têm qualquer tipo de protecção...
Apesar de não ser cliente assíduo destes transportes públicos (em Almada ando praticamente sempre a pé), não consigo perceber porque razão existe tratamento diferenciado para os utentes destes dois tipos de transporte.
Será que quem utiliza os autocarros da TST passou a ser um cidadão de segunda no concelho, em detrimento do metro, que apenas abrange as principais vias de Almada?


4 comentários:

Anónimo disse...

Oh Luis

Alguém disse que o principal interesse era proteger o cidadão comum?

As paragens dos TST são só isso, paragens. Os utentes que se lixem.
As do MST são modernas e não mais que isso.
Comodidade? Isso é luxo, dizem eles.

Cristina Caetano disse...

E lá vou eu com aquela perguntinha básica quando vejo isso: Cadê o arquiteto?
Andamos 5 anos numa faculdade para aprendermos a pensar antes de projetarmos, enfim...

Beijinhos

Luis Eme disse...

tenho impressão que sim, Observador, na propaganda de ficarmos a um metro do futuro...

Luis Eme disse...

o arquiteto quis fazer uma coisa bonita mas sem grande préstimo.

e no verão também não protege do sol porque o "telhado" é de vidro...